Assessor de Imprensa da Cia2
Sou da geração aquela do Nokia 5120. Nossa! Quem tinha um daqueles aparelhos na sala de aula era visto como o riquinho da escola. Era perfeito.
Tinha agenda telefônica, opções de toques e três jogos. Isso mesmo! Três jogos. O mais famoso era aquele da cobrinha. Quem não ficava empolgado a cada novo recorde? Eu confesso que ficava.
No entanto, passados alguns anos, não mais do que oito ou nove, o tão cobiçado aparelho sequer é encontrado em antiquários. Quase mais difícil do que saber onde está o Wally é saber de alguém que ainda tenha aquele modelo de celular. Desapareceu por completo.
No lugar dele, com uma velocidade que escorre pelas mãos mesmo sem se sentir, apareceram outros milhões de modelos. Para se ter uma idéia, o Brasil encerrou o mês de setembro com 140,6 milhões de celulares em uso, segundo dados preliminares da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Agora, nessa época de tempos modernos, de gente não tão fina, elegante e sincera, a vez do momento são os 3Gs, Iphones e demais objetos celulares não identificados. É um mercado infinito de opções.
Aparelhos sensíveis ao toque, com acesso rápido à internet, que realizam transações financeiras e fotografam e gravam vídeos e armazenam oito ou dezesseis gigas e têm GPS e possuem tecnologia para a transmissão da TV digital e, o que é mais impressionante, ainda recebem e fazem chamadas telefônicas. Ufa! É de tirar o fôlego.
No entanto, para aproveitar as comodidades dessa nova geração de telefones, os consumidores vorazes, com habilidade para dizer mais sim do que não, deverão pagar caro. Grande parte dos aparelhos compatíveis com o sistema que estão nas lojas têm preços altos.
Para os que ainda não podem comprá-los agora, resta esperar por uma vida mais clara e farta, repleta de toda satisfação.
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Geison de Mendonça |
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