Capacitação e Liderança
O líder tem o poder, materializado na forma de atitude, de levar as pessoas a lugares que elas jamais chegariam sozinhas.
Identifique os líderes na sua empresa, perguntando-se:
- Se eu tivesse que ir pra guerra, quem da empresa eu levaria comigo?
Dependendo da resposta você sairia vivo da guerra, já que estaria cercado de pessoas extraordinárias. Caso contrário...
Será que sua empresa está em guerra? Guerra contra a volatilidade do mercado, para manter o fluxo de caixa, para conseguir crédito, contra inadimplência, contra seus concorrentes e etc.
Agora, sobre este novo contexto, identifique novamente os líderes na sua empresa, perguntando-se:
- Estou em guerra, quem da empresa levarei comigo?
A resposta positiva ou negativa definirá seu destino.
O fato é que, no dia a dia, diretores e gerentes agem e pensam de forma limitada. Limitada pelos fatos que falharam em observar. Chame como quiser: estagnação, acomodação, incompetência, zona de conforto, preguiça entre outros de mesma natureza.
Estes são alguns dos fatores que caracterizam o modelo de gestão latino americano e particularmente o brasileiro, que se destacam por priorizar a “mágica” em detrimento da matemática e da sistematização formal que leva a disciplina na execução com foco em resultados.
Se este é o diagnóstico da sua empresa, a doença é a falta de pensamento estratégico. O tratamento é, imediatamente, contratar novos talentos a fim de contaminar positivamente o ambiente vigente e ao mesmo tempo combater e eliminar os cacoetes antigos que se tornaram inaceitáveis considerando as dinâmicas exigidas pelos mercados modernos. A falta de tratamento é o anuncio da catástrofe!
A meta é simples. Sair vivo significa conquistar um território chamado cliente.
A satisfação do cliente está diretamente relacionada ao capital humano da empresa. Na busca pela excelência operacional, o capital humano determina a velocidade e o nível de sistematização que, consequentemente, impacta o cliente.
Satisfação do cliente é uma função matemática que tem correlação forte entre o capital organizacional (sistematização) versus capital intelectual (colaboradores). Poupe seu dinheiro. Você não precisa contratar nenhum estatístico para fazer uma regressão linear sobre este tema.
Esta relação, se colocada num gráfico para facilitar a visualização, passa pela origem o que significa que passa pelo ponto 0 (zero). Se sua empresa tem capital humano / intelectual desalinhado com os desafios, certamente a empresa está sofrendo na sistematização e certamente também impactando negativamente seu maior patrimônio, o cliente.
Se sua empresa NÃO possui um plano estratégico, está tudo certo. Qualquer caminho serve. Caso contrário, calibre rapidamente seu capital humano conforme seus desafios. A variável tempo é implacável!
Liderança significa promover a mudança e encarar as rupturas.
Contrate talentos que possuam as competências necessárias para executar as tarefas que lhes foram atribuídas. As tarefas devem obrigatoriamente estar relacionadas com as estratégias e métricas estabelecidas no plano estratégico da empresa.
Para minimizar a ruptura e ganhar performance exija da sua área de recursos humanos que desenvolva e contrate talentos que tenham uma combinação destes ingredientes:
Estas variáveis compõem uma formula simples que permite de antemão prever se a execução será bem sucedida ou não.
E = A*(C + H)
Reflita sobre esta fórmula. Se o colaborador tem alto Conhecimento e Habilidade, porém tem uma Atitude ruim, arrogante, inflexível, não joga em time, é um péssimo líder, ou seja, A = 0 (zero). Qual o resultado da Entrega?
Por outro lado, uma grande Atitude com C + H = 0 (zero) também produzem 0 (zero) na Entrega.
Seja paciente e resiliente com os líderes e impaciente e intolerante com os “desculpistas”
Qualquer indivíduo, dentro ou fora do ambiente de trabalho, preserva padrões de comportamento conhecidos e previsíveis. Estes padrões são determinados pelas referências que receberam ao longo da vida e que determinam seu perfil e sua conduta.
Como indivíduos, podemos ser:
1. Omissos e nos esconder do mundo enquanto a tormenta estiver por perto;
2. "Desculpistas" e arrumar uma forma de escapar da responsabilidade;
3. Egoístas inescrupulosos e tentar salvar nossa pele em detrimento do grupo;
4. Medíocres e não fazer absolutamente nada;
5. Oportunistas e pensar que sempre há alguém que se voluntaria;
6. Jogar contra e sabotar;
7. Mudo, e não ligarpara nada nem para ninguém.
Se eu fosse para guerra,levaria comigo pessoas que:
1. Possuam pensamento e visão estratégica, e que estivessem sempre dez passos a minha frente;
2. Tivessem capacidade de articulação para traçar o melhor caminho;
3. Sejam apaixonados, com capacidade de envolver o grupo e determinar sua atitude;
4. Fossem como tratores na eliminação de barreiras que impeçam o grupo de progredir;
5. Possuam disciplina para construir com foco;
6. Sejam corajosas para decidir quem fica e quem vai.
Finalmente, cada um só dá no que tem. Alguns, os destaques, oferecem incondicionalmente seu 1/3 de contribuição para qualquer problema ou ambiguidade. Outros, os “desculpistas” ficam parados esperando que tudo venha da empresa e ainda existem os chorões compulsivos, que reportam que estão apanhando do mercado, porém não esboçam nenhuma reação minimamente articulada ou criativa.
O líder deve concentrar-se na raiz dos problemas e não nos efeitos colaterais. Debater os efeitos é inútil. Ilustrar de forma clara e vocal o significado dos direitos e obrigações de cada colaborador é fundamental. Cobre os resultados, promova meritocracia e remunere por performance. Afinal, se não for pelo amor será, definitivamente, pela dor que a coisa progredirá.
Seja corajoso - decida quem vai levar pra guerra!
fonte: http://www.brandme.com.br/capacitacao-lideranca/
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