Total de visualizações de página

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Novas tecnologias nos deixam burros?

Video-game, páginas de internet, redes sociais e ferramentas como Twitter, Facebook e Orkut fazem com que o nosso cérebro trabalhe mais ou nos deixa bitolados a sempre fazer as mesmas coisas com pouco ou nenhum fundamento?

Essa pergunta foi feita pelo baixistas dos Rolling Stones, Bill Wyman, que quis expressar sua tristeza com jogos como Guitar Hero, dizendo que mais e mais pessoas se distanciam da guitarra real preferindo o instrumento do jogo virtual. Nick Mason, baterista do Pink Floyd e Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin, concordam com o descontentamento.

Essa discussão de “emburrece ou não emburrecem as pessoas que muito utilizam tecnologia” é antiga, expandindo-se para o próprio uso das tecnologias. Em informática, por exemplo, usuários de longa data não conseguem se manter atualizados, já que sua capacidade mental se atrofiou conforme o passar do tempo.

Não há como negar que as novas tecnologias hoje em dia influenciam as vidas da civilização de formas que não tem como voltar atrás. As pessoas que usam um teclado o dia inteiro, quando escrevem à mão, não conseguem entender seus próprios garranchos. Pessoas que usam calculadoras durante anos acabam sentindo dificuldade em cálculos mentais mais tarde. Motoristas mais jovens se tornaram escravos de sistemas de localização como o GPS, o que em pouco tempo pode se transformar numa total perda de conhecimento geográfico da área em que vivem, por se habituarem a utilizar posicionamento eletrônico por satélite.

Os efeitos da web ainda costumam ser um pouco piores. É inegável que a leitura dos internautas, que acabam se acostumando a pular de página em página. Muito mais superficial e impaciente do que um leitor tradicional encarando um livro, revista ou jornal.

A escritora britânica Doris Lessing, de 89 anos, Nobel de Literatura em 2007, disse ao ser premiada que “a estupidez da internet seduziu a geração atual, que vive mergulhada numa cultura frgmentada”. De acordo com a sua opinião, as pessoas leem muito menos hoje em dia e sabem pouco a respeito do mundo. “Nossas certezas de poucas décadas atrás são hoje questionadas por jovens homens e mulheres que, mesmo após anos de educação, pouco sabem do mundo que as cerca e aprendem apenas uma ou outra especialidade, por exemplo, usar computadores – escreveu a britânica em seu discurso que fora o puxão de orelha, é uma leitura notável.

Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mais vizualizadas

Quentinhas

PUBLICITÁRIOS versus PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Grupos do Google
Participe do grupo PublicitáriosVersusPublicidade&Propaganda
E-mail:
Visitar este grupo