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domingo, 7 de março de 2010

Linguagem de internet e Celular



Reuters
Um estudo realizado no ano passado por um professor universitário na Austrália revelou que os jovens, se têm facilidade para escrever mensagens de maneira abreviada, podem não ter tanta habilidade assim para lê-las. Quase metade dos 55 estudantes envolvidos demorou duas vezes mais para ler do que para escrever mensagens do tipo “Vc q tc?”. Por que então a linguagem simplificada virou praxe entre quem usa a internet e costuma mandar mensagens de texto pelo telefone celular? A professora Maria Teresa de Assunção Freitas, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), sugere algumas possibilidades. Ela é autora do livro Leitura e Escrita de Adolescentes na Internet e na Escola.
1. Por que as pessoas abreviam a linguagem na web?
2. Onde e por quem essa linguagem abreviada é mais usada?
3. Por que essa linguagem tem mais adeptos entre os adolescentes?
4. Isso já acontecia antes em outros meios?
5. A escrita abreviada e simplificada prejudica a compreensão?
6. Há padrões de escrita para internet e celular?
7. Essa escrita vicia?
8. Essa linguagem pode modificar a língua que falamos?
9. A internet faz o adolescente ler menos?
10. Exemplos da linguagem da internet
1. Por que as pessoas abreviam a linguagem na web?
Para a professora Maria Teresa de Assunção Freitas, são dois os principais motivos da abreviação de palavras: o primeiro, a facilidade de se escrever de modo simplificado, e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez, está ligada a outras duas razões: a economia (mandar uma mensagem maior pelo celular pode custar mais) e o desejo de reproduzir virtualmente o ritmo de uma conversa oral. “É para acelerar o bate-papo, que na internet, em chats e programas de mensagem instantânea, acontece em tempo real”, explica a especialista. “No celular, há o agravante do teclado, que é menor, e do preço, que é maior.” Uma terceira causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da comunidade de que quer fazer parte - com o uso dos termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.


2. Onde e por quem essa linguagem abreviada é mais usada?
Os principais autores da escrita simplificada são os jovens e, entre eles, os adolescentes. Eles fazem uso desse tipo de linguagem no celular e na internet, especialmente em canais de relacionamento, como o Orkut e o MSN. “Mas essa linguagem teve início nos chats”, afirma a professora Maria Teresa, que já realizou uma pesquisa na área, também começando pelas salas de bate-papo virtuais. Nos e-mails, segundo ela, a escrita abreviada tem menos lugar porque se trata de um meio de comunicação assíncrono, ou seja, a informação é enviada em intervalos irregulares: uma pessoa envia uma mensagem para outra, mas não sabe quanto terá uma resposta. É um ritmo parecido com o da tradicional troca de cartas. No celular, a linguagem abreviada fica restrita aos torpedos, que são escritos.

3. Por que essa linguagem tem mais adeptos entre os adolescentes?
Os adolescentes têm grande facilidade de se adaptar aos símbolos de um novo código, pelas características da própria idade. Não é de hoje que colegas de escola trocam bilhetinhos durante a aula. Longe das vistas do professor, trocam papéis amassados ou dobrados - se é que hoje não o fazem por celular ou mesmo pela internet, nos colégios onde o computador é instrumento de ensino. É próprio do adolescente criar código. No celular, porém, a adesão à linguagem simplificada é maior, devido à dificuldade de digitar no pequeno teclado do aparelho telefônico. Jovens adultos e adultos também vêm passando a utilizá-la.

4. Isso já acontecia antes em outros meios?
Sim, mas de modo diferente. O telegrama é um meio de comunicação que faz uso da linguagem abreviada, mas segue um código mais formal, mais atento às regras ortográficas cultas. Não é usual, por exemplo, trocar “assim” por “axim” ou “endosso” por “endoço”. O telégrafo, aliás, chegou a fazer uso do Código Morse, que, com pontos e traços, facilitava a transmissão da mensagem. O texto era transmitido de forma codificada pelo telegrafista, que se colocava como intermediário entre emissor e receptor. Depois, a mensagem era transportada por navio, trem ou avião (mais tarde). Nas conversas pela internet ou pelo celular, essa figura não está presente, o que permite uma maior intimidade entre as partes envolvidas no diálogo. Além disso, a escrita da internet está contaminada pelos ares de sua época: ela é uma forma própria ao suporte em que se deita. “O contexto gera formas novas de utilizar a linguagem”, afirma a professora Maria Teresa.

5. A escrita abreviada e simplificada prejudica a compreensão?
Quando duas pessoas dominam o mesmo código, não costuma haver dificuldade na troca de mensagens. Mas uma pessoa que nunca empregou uma linguagem como a que os adolescentes usam na internet pode achá-la uma loucura à primeira leitura. “Pais e mães podem pensar que é uma escrita errada, quando não é: é uma escrita feita para um suporte próprio, adaptada para uma determinada situação. Não há erro de ortografia, embora essa linguagem desobedeça à regra culta”, defende Maria Teresa. Dentro daquele sistema, explica a professora, a substituição de “ss” por “ç” faz sentido e não representa um erro. É claro também que, como demonstrou a experiência realizada na Austrália, pode haver maior dificuldade em ler a mensagem em voz alta do que escrever de maneira reduzida - especialmente se quem lê em voz alta não domina bem o código que está lendo.

6. Há padrões de escrita para internet e celular?
A linguagem abreviada, especialmente a da web, segue os padrões da oralidade. Ela substitui uma conversa ou um bate-papo. “O interlocutor está presente e em tempo real, apesar da distância”, diz Maria Teresa. “Para andar mais rápido, se escrevem oxítonas com acento agudo sem acento e com ‘h’ no final, como ‘cafeh’, e se firmam acordos tácitos para uso de determinadas palavras, como ‘vc’ em vez de ‘você’ ou ‘tc’ em vez de ‘teclar’.” Outros elementos que fazem parte desse sistema são as representações de emoção, geradas para compensar a ausência física do interlocutor: "risos", "rs", "eheh", ":)", ":(", "[]", etc. Há diversas fontes na internet, como sites específicos e, o próprio MSN, onde usuários dessa linguagem podem copiar símbolos ou emoticons para depois usá-los em suas mensagens.

7. Essa escrita vicia?
Muitos adolescentes ouvidos por Maria Teresa, em sua pesquisa, demonstraram saber separar as coisas. “Eles sabem que na escola não podem escrever da mesma forma que na internet”, diz ela. “Essa linguagem é um gênero novo de discurso, e os usuários sabem disso, sabem que é algo diferente do que está no livro ou em outro lugar.” Para a professora, uma prova de que os adolescentes sabem separar as coisas é que, quando o canal de filmes pago Telecine criou a sessão Cyber Vídeo, com legendas que se apropriavam do internetês, houve uma forte reação dos próprios adolescentes contra o método. “Eles diziam que não era linguagem própria para o cinema, que era linguagem de internet.” Dirigida ao público teen, a experiência do Telecine não foi mesmo para frente: estreou em 2005 e já no ano seguinte saiu do ar.

8. Essa linguagem pode modificar a língua que falamos?
É possível que essa linguagem venha, no futuro, a modificar a língua que falamos. Já começamos a incorporar, no português do Brasil, os termos da informática e da internet, como "deletar", "caps lock", "control+c", "control+v", "control+z". Há muita gente rindo em voz alta como na web: “eheheh”. “A língua é uma coisa viva, porque falada. Só a língua morta, como é o caso do latim, permanece estática. Há palavras do português que sumiram, enquanto outras foram incorporadas. A língua é dinâmica, se transforma sempre”, diz Maria Teresa.

9. A internet faz o adolescente ler menos?
Pelo contrário. A pesquisa da professora da UFJF mostra que a internet está levando o adolescente a ler e a escrever mais. O texto escrito foi redescoberto como forma de comunicação, e a leitura ganhou novos formatos. Há uma espécie de letramento digital. “A leitura é hipertextual: baseada no hipertexto, na utilização de links. Cada um faz a sua leitura, não precisa ser linear, enquanto o livro é geralmente linear”, pondera ela. Em resumo, no meio digital o leitor tem mais autoria na leitura - ele faz o seu próprio percurso, a sua seleção. E lê de maneira prazerosa, lúdica. “Isso é capaz de aproximar o adolescente da literatura. Há sites em que eles escrevem poesia, até de modo coletivo, e outros onde podem baixar e-books.”

10. Exemplos da linguagem da internet
A "linguagem" da internet também fornece informações sobre o estado de espírito de quem escreve. Confira algumas amostras.
   

EMOTICONS
Sorriso     :-) (-: :) =) :o)
Muito feliz (ou sorrindo muito)     :-D
Triste ou indiferente     :-( (:-( :-c :-< :-(((( :-t :-/
Sem expressão ou entediado     :-| :-I
Surpreso ou de boca fechada     :-X
Boca fechada (sem dizer uma palavra)     :-v
Pensando ou assimilando     :-I
Gritando     :-O :-@
Chorando     :,-( :'-(
Diabólico ou travesso     ]:-)> ):-)
Piscando o olho     ;-> ;-) ;) '-)
Beijo     :-x :-*
De óculos     8-] 8-) B-)
Mostrando a língua     :-J :-p
Bobo     :-B
Bocejando     |-O
Assoviando     :-"
Abraço     ((( ))) []'s
Rosa     @->-
    

ACRÔNIMOS
Riso     rs (abreviação de 'risos') ou kkkkkk
Gargalhada     lol (iniciais de "laughing out loud", ou "rindo muito", em português)
Pensando ou assimilando     hmmm ou huuum
Logo que der     asap (inciais de "as soon as possible", ou "assim que possível", em português)
Já volto     bbs (inciais de "be back soon", ou "volto logo", em português)

ABREVIAÇÕES
beleza     blz
se     c
que     q
quando     qd ou qdo
também     tb, tbm ou tbém
tudo     td
você     vc


EXEMPLOS DE UMA ORTOGRAFIA PARTICULAR
achar     axar
assim     axim
é     eh
então     entaum
coloquei     koloqei
como     komo
amigo     miguxo
não     naum
nunca     nunk
chegar     xegar
qual     Ql
quis     Qz
você     voxê ou vc
vocês     v'6s ou vcs
só     soh

Fonte: Microsoft (fabricante do MSN Messenger) e Maria Teresa de Assunção Freitas, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e autora do livro Leitura e Escrita de Adolescentes na Internet e na Escola

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Google Buzz



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O Google lançou oficialmente ontem a sua nova investida sobre as redes sociais, o Google Buzz, que pretende integrar várias características semelhantes às de Twitter e Facebook à caixa de entrada do nosso Gmail. Confira o vídeo de apresentação:



Com certeza o Buzz é uma forma de diminuir o #fail do Wave.

Fonte:  Blog comunicadores

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Redes sociais minam confiança em contatos

Wikimedia Commons
Redes sociais minam confiança em contatos
Twitter, Facebook e outras redes sociais podem ser responsáveis por queda na confiança na opinião de amigos
 
SÃO PAULO - O número de pessoas que enxergam seus amigos como fontes confiáveis de informação sobre uma empresa caiu de 45% para 25%, de acordo com um levantamento recente da consultoria de comunicação Edelman. Isso inclui comentários que aparecem em testemunhos de empresas e produtos, a exemplo dos usados em sites de comércio eletrônico.
A queda traz implicações consideradas "significativas" para os marqueteiros e as redes sociais, que se vendem como soluções de comunicação em um mundo complexo. A influência de amigos é um dos pontos mais considerados quando uma empresa decide investir em redes sociais.
Em alguns casos, as próprias redes sociais podem contribuir para a queda na confiança. Plataformas como Facebook e Twitter permitiram que as pessoas mantenham círculos maiores de contatos "casuais", o que pode diluir a credibilidade da rede de contatos. "Quanto mais contatos a pessoa tem, mais difícil é de acreditar nela", diz Richard Edelman, presidente e CEO da consultoria.
A pesquisa mostra ainda que quando uma "pessoa como você" serve de porta-voz de uma companhia, a taxa de confiança caiu novamente. O volume de pessoas que acredita nessas fontes decresceu de 39% para 45%.
De outro lado, CEOs que vêm a público em épocas de estresse e crise, como Ed Whitacre, executivo da GM, viram sua confiança aumentar. As pessoas que afirmaram que acreditam nestes executivos subiu de 17% para 26%.

 FONTE: INFO Plantão

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Skol lança aplicativo de rádio para internet, iPhone e iPod Touch



A Skol apresenta mais uma novidade em entretenimento ao consumidor. A marca lança a Rádio Skol, novo aplicativo para internet, iPhone e iPod Touch, que já pode ser acessado em www.skol.com.br ou baixado de forma gratuita na Apple Store.

Desenvolvida em três canais de áudio – Rádio Skol, Rádio Skol Folia e Rádio Skol Beats – a ferramenta foi criada pela agência Aorta Entretenimento, com texto e layout da F/Nazca e gerenciamento.

Para atender a todos os gostos musicais de seus consumidores, a Rádio Skol apresenta as últimas tendências da música pop mundial, além de uma rica programação que abrange diversos assuntos da marca. Já a Skol Beats oferece o que há de mais moderno em música eletrônica, além de entrevistas exclusivas e matérias especiais totalmente linkadas com o portal da marca www.skolbeats.com.br e a Skol Folia o melhor da música baiana.

No aplicativo é possível ainda ter acesso a agenda de shows e eventos das principais capitais, além de ter acesso ao Twitter e aos vídeos e propagandas da marca, inclusive virais criados somente para internet. O aplicativo pode ser baixado através do endereço:
http://itunes.apple.com/us/app/radio-skol/id350392706?mt=8 ou acessado via www.skol.com.br


Fonte: Adnews

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Rede social movida a críticas aposta no anonimato para fazer sucesso



Failin.gs permite comentários anônimos sobre os amigos.
Perfil pode ser divulgado por Twitter ou Facebook.

Interessados em participar da rede podem se cadastrar no site. (Foto: Reprodução)

Uma nova rede social se apresenta como um meio de saber o que seus amigos realmente pensam sobre você. No site Failin.gs, é possível postar comentários anônimos sobre outros usuários, deixando o "espírito de porco" à solta.

A palavra "failing" pode ser traduzida como defeito, fraqueza, fracasso, falha. A ideia do Failin.gs é justamente abrir espaço para que as pessoas se critiquem sem piedade.

Depois de criado o perfil no site, o usuário pode enviá-lo pelo Twitter ou Facebook, divulgando-o em sua rede de contatos. Os amigos podem escrever opiniões sobre diversos temas relacionados à pessoa e concordar ou discordar com os comentários já postados. O dono do perfil também pode classificá-los em "Eu já sabia disso", "Não tinha ideia" ou "Discordo totalmente".


Foto: Reprodução

Usuários podem classificar comentários no Failin.gs (Foto: Reprodução)

Antes de postar comentários sobre conhecidos no site, o usuário precisa responder algumas perguntas, para provar que realmente conhece a pessoa do perfil.

Interessados em fazer parte da rede social, ainda em versão beta, podem se inscrever no site deixando seu e-mail. Também é possível saber novidades sobre o Failin.gs pelo Twitter.

FONTE: Site G1

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cresce procura por MSN “alternativo”



Em 2009, mais brasileiros optaram pelas alternativas online ao MSN para conversar com os amigos na internet. Os acessos ao sites eBuddy.com, Meebo, Iminent e Imo.im – que costumam ser opções para entrar no MSN quando o programa é bloqueado no trabalho ou quando nem está instalado no computador – cresceram drasticamente no ano passado de acordo com números da Comscore divulgados hoje.
O eBuddy passou de 419 mil usuários em dezembro de 2008 para 1,8 milhão, no último mês de 2009. Um aumento de 330%. O Meebo e o Yahoo Messenger cresceram 103%, chegando a 840 mil e 495 mil usuários respectivamente. O Imo.im é outro que tem ganhado usuários do País. Foi de 27 mil para 95 mil em um ano, crescendo 248%.
Mas o site que mais ganhou usuários proporcionalmente em 2009 foi o Iminent, que passou de 51 mil para 686 mil. Em segundo lugar veio o Skype, com 1.166% de crescimento, que foi usuado por 352 mil internanutas brasileiros em dezembro de 2009, contra 28 mil, no ano anterior.
O número de internautas que usaram o Windows Live Messenger (o nome oficial do MSN) cresceu pouco (2%), mas o programa da Microsoft continua disparado na liderança, com 21,5 milhões de usuários em dezembro.
Já o aplicativo do Gtalk, que também é acessado nos sites do Google, como o Gmail e o Orkut, perdeu 5% de usuários brasileiros, chegando a 162 mil internautas.

E-MAIL

A Comscore também divulgou os dados de acesso aos webmails no Brasil. O Hotmail continua sendo o líder absoluto, sendo acessado por 20,1 milhões de internautas no mês passado. Um aumento de 18% em um ano. O Gmail também cresceu bastante (51%) e é o segundo webmail mais usado do País, atingindo 8,39 milhões de usuários. O Yahoo, que perdeu o posto para o Gmail, ficou com 7,12 milhões de usuários e crescimento de 20%.
De acordo com a pesquisa, 81% dos usuários do Gmail também usam o Hotmail. Do lado contrário, 34% dos internautas que entraram no Hotmail também usaram o Gmail. Uma hipótese é que os usuários que começaram a usar o Gmail não abandonaram suas contas no e-mail da Microsoft.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/cresce-procura-por-msn-alternativo/

Bonner, Claúdia Leitte e Ivete Sangalo entre os mais cotados para o "Oscar" do Twitter


O jornalista William Bonner é o líder da categoria jornalística do prêmio Shorty Awards, que premia os melhores conteúdos feitos por usuários do Twitter.

Bonner registrou mais de 610 votos, o número é mais que o dobro da segunda colocada, Rachel Maddow, da rede de TV norte-americana MSNBC, que conseguiu quase 300.

Outra brasileira pode levar o prêmio. A cantora Ivete Sangalo recebeu 1649 votos na categoria celebridades e lidera a lista. Logo atrás, vem a cantora Cláudia Leitte com 686 votos.

Na categoria esportes o São Paulo Futebol Clube aparece em  3° lugar com 1241 votos. Já o Flamengo ocupa o 6° lugar com 258 votos. A Lei Seca do Rio de Janeiro também esta no "Oscar" do Twiiter em 1° lugar na categoria notícias.

Há diversas categorias, entre elas: propaganda, aplicativos, arte, marcas, celebridades, instituição cultura, serviços ao consumidor, design, entretenimento, finanças, alimentação, governo, saúde, humor, inovação, jornalismo, literatura, música, notícias, sem fins lucrativos, política, ciência, esportes, tecnologia, viagens e esquisitos.

O resultado da votação vai combinar o julgamento da Real-Time Academy of Short Form Arts & Sciences, que organiza o evento, com a votação popular. A Real-Time Academy of Short Form Arts & Sciences é formada por diversas personalidades, geralmente adeptas do Twitter --vão desde a atriz Alyssa Milano, passando pelos fundadores do site de classificados Craigslist e pelo executivo-chefe do Creative Commons, até um colunista do jornal "The New York Times".

A votação começou nesta segunda-feira (1) e vai até o dia 11 de fevereiro em Nova York. Os ganhadores serão convidados pelo evento para recebê-lo pessoalmente nos Estados Unidos.

Para acessar a votação, clique aqui.

Informações Folha Online
Redação Adnews

Facebook recebe 175 milhões de usuários por dia


A chefe do Escritório Operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, revelou no Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos, que a rede social fechou 2009 com 350 milhões de usuários. Segundo ela, 175 milhões pessoas acessam diariamente o site de relacionamentos.

Sandberg também afirmou que o Facebook continuará, pelo menos por ora, a manter em cinco mil o número máximo de amigos de cada usuário, mas há planos de acabar com o limite. "Não vou dar uma data específica, mas vou reforçar a mensagem de que vai acontecer", disse ela ao site Techcrunch.

Outro assunto abordado por Sandberg foi a censura na China. "Todo mundo sabe que é uma questão difícil. A China é um grande mercado, um mercado em crescimento e há muita gente que vive lá.
Eu penso que quando se vai para a China há de se pensar em como lidar com o governo, que é muito claro", declarou ela.

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  • Informações GigaBlog
    Redação Adnews

    segunda-feira, 28 de setembro de 2009

    Empresas preferem internet a celular para promoverem vendas, diz pesquisa

    Estudo da consultoria Deloitte mostra transformação das ações de venda pela internet, o qual representa 6% do faturamento total.

    A consultoria Deloitte apresenta os resultados da pesquisa “As relações de consumo na era do comércio online”. O estudo, que abordou entidades de diversos segmentos e portes econômicos, contou com a participação de 109 empresas que atuam no País, cuja análise aconteceu entre 20 de agosto e 08 de setembro. O objetivo do estudo é retratar a visão e as práticas das empresas em suas relações com o consumidor final e com outras empresas na internet.

    De acordo com a consultoria, as empresas analisadas consideram as relações on-line um meio eficiente para a promoção de suas vendas (a internet é apontada por quase 70% das empresas da amostra). O celular, em particular, foi apontado por 22% dos respondentes, o que revela a utilização de modelos com maior conectividade, interatividade e mobilidade perante seus consumidores ou clientes.

    Outro ponto de destaque é que apenas 2% dos pesquisados apontaram que o consumidor compra o produto e/ou serviço por impulso, sem uma avaliação criteriosa. “Essa percepção demonstra que as empresas sabem que estão lidando com consumidores mais exigentes e com maior poder de decisão”, avalia Patricia Sousa, gerente da área de varejo e bens de consumo da Deloitte.

    Na visão de 50% dos entrevistados que acompanham os hábitos de seu público na utilização da internet, os potenciais compradores buscam, principalmente, obter melhores condições de compra. Além disso, mais de 40% da empresas responderam acreditar que o seu público utiliza a internet para visualizar melhor as características e tomar conhecimento dos produtos e/ou serviços. Porém, percebem que as pessoas e as empresas, apesar de utilizarem a internet para consulta, na maioria das vezes, ainda acabam por efetuar ou finalizar suas compras em instalações físicas.

    Diante desse cenário, a pesquisa revela que o foco das empresas na internet está voltado, principalmente, para as relações com o público consumidor. Das empresas analisadas, 53% utilizam a internet para aumentar ou melhorar o relacionamento com consumidores e clientes. Segundo Sousa, a internet ainda se mostra um meio de comunicação a ser melhor explorado nas relações com o mercado e o público-alvo.

    A pesquisa também aponta que 80% das empresas se preocupam, principalmente, com a valorização da marca em suas ações de comunicação na internet. No entanto, apenas um terço dos respondentes indica realizar um monitoramento de riscos associados à imagem da empresa.

    Além disso, o estudo aponta que o varejo tradicional vem dividindo cada vez mais espaço com meios alternativos de venda. Hoje, o comércio on-line já apresenta boa contribuição para os resultados das empresas, sendo responsável por 6% do faturamento total obtido pelas entidades da amostra. Segundo estimativas dos pesquisados, o canal on-line apresenta grande potencial de crescimento e deve ganhar espaço nos próximos 12 meses, passando a compor 8% dos resultados das empresas.

    De acordo com a consultoria, o resultado evidencia que as empresas do País se encontram em linha com o perfil global de utilização de canais ou de multicanais de venda.

    Fonte: IP News

    quinta-feira, 17 de setembro de 2009

    Guy Kawasaki – A Arte do Começo

    Guy Kawasaki – A Arte do Começo

    Este é o video com Guy Kawasaki dando uma palestra sobre como se começar um negócio. Essa palestra não é só referência em conteúdo e uma de suas aparições mais comentadas, como também nos inspirou muito - recomendamos todos os 39 minutos e pouco desse video (e que está com legendas em português !).

    .

    quarta-feira, 16 de setembro de 2009

    Golpistas exploram morte de Patrick Swayze para infectar computadores

    A morte do artista Patrick Swayze já é objeto de golpe na internet. A estratégia é atrair leitores para páginas fraudulentas com falso conteúdo sobre o ator, famoso por filmes como "Ghost" (o da cena na foto).


    Conforme empresa de segurança Sophos, quando o internauta procura pelo equivalente em inglês a "morte do ator Patrick Swayze", é encaminhado para um site fraudulento.


    Em um vídeo (veja abaixo) a empresa mostra que a página criminosa é a primeira no resultado de buscas. A página criminosa informa uma falsa infecção por vírus na máquina do usuário, além de sugerir a compra de um falso antivírus e a instalação de um executável que torna o computador um zumbi - remotamente controlado pelos criminosos.


    fonte: Inosfera

    segunda-feira, 31 de agosto de 2009

    Aposta de "1 milhão de girafas" vira fenômeno na internet

    Uma aposta entre dois amigos noruegueses feita há pouco mais de dois meses se transformou em um fenômeno de internet que já reuniu mais de 165 mil colaborações de pelo menos 174 países.


    Site já reuniu mais de 165 mil colaborações de
    pelo menos 174 países, inclusive do Brasil

    Um web designer da Noruega, Ola Helland, fundou um site (www.onemilliongiraffes.com) no qual pede que as pessoas coloquem suas fotos de girafas. E vale de tudo: desenhos rabiscados, aquarelas elaboradas, esculturas com lego, com pedras, com galhos e até com alimentos.

    Helland só não aceita fotos de girafas compradas em lojas ou desenhadas pelo computador, pois, segundo ele, seria "fácil demais".

    O site One Million Giraffes começou com uma conversa entre Helland, que trabalha em um jornal de Stavanger, e seu amigo Jorgen, tarde da noite, na qual Helland afirmou que, com a internet "tudo é possível" e que "não há mais limites" e que poderia, facilmente, "conseguir um milhão de qualquer coisa se quisesse".

    "Jorgen não concordou comigo e disse que eu não conseguiria um milhão de girafas. Então, fizemos uma aposta", afirmou em entrevista à BBC Brasil.

    "Jorgen estabeleceu um prazo até o final do próximo ano e o critério de que as girafas podem ser feitas de qualquer jeito e forma, exceto pelo computador."

    Helland conta que, dois dias depois da aposta ele colocou a página no ar "quase como uma piada, só para brincar com a ideia".

    "Coloquei o link na minha página no Facebook e no Twitter pensando que iria conseguir entre dez e 15 girafas de meus amigos e então tudo acabaria. Saí para o almoço e, quando voltei, já tinha 60 girafas. No fim do dia já tinha 134."

    "Comecei a perceber que tinha começado algo que, imediatamente, perdi o controle", acrescentou.

    O web designer afirma que a página se transformou em algo muito maior do que apenas uma aposta com o amigo.

    "Se transformou em uma forma de espalhar alegria e fazer com que as pessoas desliguem a televisão e criem algo real. Algo que elas podem tocar e sentir", disse.

    "É surpreendente que pessoas literalmente do mundo todo estão sendo criativas e fazendo girafas só por minha causa."

    Helland afirma que, em menos de 70 dias pessoas de 174 países visitaram o site e a página já ultrapassou 1,5 milhões de visitas.

    Além disso, o web designer também afirma que está recebendo muitos emails de pais e avós que contam como eles se reuniram com filhos e netos e brincaram com lápis e outros materiais durante horas para fazer as girafas.

    BBC Brasil

    Fonte: http://tecnologia.terra.com.br
    Microsoft avança na batalha publicitária contra a Apple
    Devin Leonard

    Sean Siler nunca seria confundido com uma estrela de cinema. Ex-oficial da Marinha que usa óculos e está um pouquinho acima do peso, Siler trabalha na Microsoft, onde supervisiona na divisão Windows a implementação de um programa de conexão à internet chamado IPv6.

    Lauren aparece em um dos comerciais
    eufórica após comprar um HP de 17 polegadas


    Mas no último verão americano, Siler, 39 anos, provocou falta de fôlego quando fez um teste para a nova campanha publicitária do Windows, criada pela Crispin Porter & Bogusky, uma agência de Miami conhecida por trabalhos audaciosos para o Mini Cooper e Burger King.

    "Pensei, só pode ser brincadeira¿, lembra Rob Reilly, um dos diretores criativos da agência. "Não podia ser mais perfeito."

    Todos concordaram que Siler se parecia exatamente com PC, o personagem interpretado pelo comediante John Hodgman nos populares anúncios "Get a Mac" da Apple, em que computadores com Windows e seus adoradores são satirizados. Duas semanas depois, Siler estava em um estúdio de televisão nas proximidades. A agência o vestiu na roupa estúpida do PC - camisa branca, calças largas, casaco esporte marrom e uma gravata combinando - e lhe passou um roteiro com as falas: "Eu sou um PC. Fui transformado em um estereótipo".

    Siler se juntou a uma parada de ambientalistas, compradores econômicos de laptop, lutadores de artes marciais, DJs de mashups e alunos do jardim de infância extremamente tecnológicos que apareceram na nova campanha da Microsoft para mostrar que usuários reais do Windows não são robôs ignorantes.

    Para Siler, a experiência foi semelhante a quase se tornar a encarnação geek de Brad Pitt. Seu e-mail apareceu na campanha e acabou recebendo 4 mil mensagens de telespectadores - alguns de pais agradecidos, cujos filhos queriam os caros Macs e agora estavam considerando os PCs.

    Crispin colocou um vídeo no YouTube em que Siler discute seu papel na campanha; ele foi visto mais de 702 mil vezes. No trabalho, ele passou a ser interrompido constantemente por seus colegas da Microsoft. "Por algumas semanas", lembra Siler, "ia gente ao meu escritório para dizer: 'ei, você é o cara do PC, não é? Aquilo foi tão legal!'". Sua mãe não ficou tão certa disso. "Você parece horrível", ela lhe disse. "Você não tem nada a ver com aquele homem. Por que fizeram você parecer tão mal?".

    É melhor alguém explicar à mãe de Siler que isso não é um concurso de beleza; é uma guerra publicitária, destinada a ficar na história ao lado da guerra dos refrigerantes de cola nas décadas de 1980 e 90 e da rixa Hertz-Avis nos anos 1960. De acordo com a TNS Media Intelligence, a Apple gastou US$ 264 milhões em anúncios televisivos no ano passado, 71% a mais do que a Microsoft. Nos primeiros seis meses de 2009, porém, a Microsoft respondeu com comerciais de US$ 163 milhões, o dobro do gasto pela Apple.

    De forma surpreendente, a Microsoft, que nunca foi conhecida por anúncios divertidos, aprendeu alguns truques. Logo após o início da campanha da Microsoft, a Apple soltou comerciais que zombavam de seu competidor por gastar dinheiro em propaganda, quando deveria estar consertando o Vista, seu sistema operacional. "Chamou a atenção da Apple, não é?", diz Robert X. Cringely, apresentador do NerdTV, da PBS.

    Por anos, a Microsoft foi a tediosa líder de mercado. Ela vendia 90% dos sistemas operacionais usados no mundo e geralmente deixava que a propaganda ficasse a cargo da Dell, HP e outras fabricantes de hardware com licença do Windows. A única vez em que apregoou na televisão seu produto mais conhecido foi quando a última versão do software chegou às prateleiras. Na época, a companhia colocou no ar comerciais cheios de música alta e imagens vertiginosas, dizendo que a nova versão do Windows havia saído - e era incrível.

    A Apple se encaixa no clássico pequeno insurgente. Sua parcela do mercado americano de desktops e laptops é de apenas 8%. Toda vez que a Apple conquista outro ponto de participação de mercado dos parceiros da Microsoft, suas ações disparam. E uma forma pela qual a Apple tem tentado ganhar mercado é passando anúncios inteligentes que ridicularizam tudo que a Microsoft representa.

    Não há melhor exemplo que "Get a Mac", lançado três anos atrás pela agência publicitária de longa data da Apple, a TBWA/Chiat/Day. Nenhuma empresa de tecnologia escolheria o personagem de Hodgman, o PC, para personificar sua marca. Ele exala passado. Ele se vangloria por usar seu computador para fazer planilhas e ridiculariza seu amigo mais jovial, o Mac, interpretado pelo ator Justin Long, por usar seu desktop para atividades "juvenis" como blogar e produzir filmes - apesar de ficar claro que o PC gostaria de estar por dentro da diversão. Ele só não consegue usar sua máquina com Windows para tal.

    Como um personagem clássico de comédia - pense em Ralph Kramden, de "The Honeymooners" -, o PC está sempre idealizando planos furados para mostrar sua superioridade. Ele é prejudicado por vírus, falhas de sistema e outros problemas mais associados a computadores com Windows do que com produtos da Apple - e, recentemente, ele se tornou um miserável defensor do Vista. O personagem de Long assiste presunçosamente aos fracassos do amigo, se voltando para o público com sobrancelhas levantadas como se dissesse: "se esse pobre sujeito comprasse um Mac...".

    O PC nunca vai aprender. Não enquanto ele continuar alimentando as vendas da Apple. Desde 2006, o ano em que apareceu pela primeira vez com toda sua glória passadista, a participação da Apple no mercado de desktops dos Estados Unidos mais que dobrou, de acordo com a IDC, empresa que acompanha o setor tecnológico. O preço de suas ações, enquanto isso, subiu 142% desde maio de 2006, enquanto a Microsoft ficou praticamente estável. Sim, o sucesso esmagador de produtos mais novos da Apple, como iPod e iPhone, ajudou. Mas o personagem PC também tem seu mérito. (Representantes da Apple e da TBWA/Chiat/Day se negaram a dar entrevista para este artigo.)

    Os anúncios da Apple colocam a Microsoft em aperto. Uma das regras da Madison Avenue (local histórico do setor publicitário) é que um líder de mercado nunca deve reconhecer um competidor menor em sua publicidade. Além disso, se a Microsoft respondesse com anúncios de contra-ataque, ela pareceria exatamente o personagem de Hodgman. Talvez fosse melhor forçar o riso e aguentar.

    Então, no ano passado, a Microsoft contratou Crispin Porter e contra-atacou com vivacidade pouco característica. Aí aconteceu a ascensão da estrela Siler. A agência também deu um punhado de dinheiro para consumidores e lhes pediu para escolher entre um PC e um Mac. Lauren, com 20 e poucos anos, está em um dos comerciais "Laptop Hunter", em que aparece eufórica com o dinheiro que recebeu e escolhe um HP de 17 polegadas por US$ 699, ao invés de um Mac de 13 polegadas de US$ 1 mil. "Acho que não sou tão descolada para ser alguém com um Mac", suspira. Desta vez, a piada era com a Apple. Em uma recessão, fica muito bem economizar US$ 300.

    O esforço da Microsoft para incitar o orgulho PC parece funcionar desde seu início em setembro. De acordo com a IDC, com o aprofundamento da crise, as vendas de Mac nos Estados Unidos despencaram 20% no quarto trimestre de 2008 em relação ao trimestre anterior, enquanto os PCs fabricados pela Dell e HP caíram apenas13% e 3%, respectivamente. A Microsoft declarou vitória rápido ¿ talvez rápido demais. No segundo trimestre deste ano, as vendas de Mac nos Estados Unidos se recuperaram 24%, segundo a IDC, enquanto Dell e HP apresentaram ganhos mais modestos. Ainda mais humilhante foi o anúncio no final de julho em que a Microsoft relata queda de 29% em seu resultado operacional do trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

    Como resultado, alguns analistas sustentam que a campanha da Microsoft fracassou. Mas eles também podem estar apressados demais. Faltam poucas semanas para o lançamento do Windows 7, em 22 de outubro, que pode reparar muitos dos danos autoinfligidos pela companhia com o Vista.

    Usuários de PC, vários dos quais preferiram não comprar máquinas com Vista, podem estar aguardando até lá para fazer suas compras. E a introdução do Windows 7 será acompanhada por outra campanha publicitária de Crispin Porter.

    "Ninguém fica mais tão envergonhado por tirar o PC da mala no avião", disse Reilly na agência. "Chega a ser legal fazer isso. Sei que está funcionando".

    Toda quarta-feira, Lee Clow, diretor criativo da TBWA/Chiat/Day viaja de Los Angeles a Cupertino, Califórnia, para seu encontro semanal com Steven P. Jobs, chefe-executivo da Apple. Eles fazem isso há anos e criaram comerciais estilosos e modernos dignos da telinha. Normalmente, o subtexto desses anúncios é que a Microsoft é o Império do Mal.

    Jobs começou seu trabalho com Clow, um ex-surfista descontraído, no início da década de 1980, quando Clow ajudou na criação do inovador comercial de televisão "1984", que introduziu o Macintosh. A mensagem nada sutil do anúncio era de que compradores da nova máquina estariam infligindo um golpe à I.B.M., retratada como o antagonista orwelliano da Apple.

    Jobs lutou para convencer o conselho diretor da Apple a passar o comercial, dirigido por Ridley Scott. Clow manteve-se similarmente inflexível quando seu chefe, o finado Jay Chiat, tentou engavetá-lo. O anúncio foi ao ar apenas uma vez, durante o Super Bowl de 1984, mas nunca foi esquecido.

    A Apple afastou Jobs no ano seguinte e contratou uma nova agência de publicidade, a BBDO. Mas quando Jobs retornou triunfantemente à companhia em 1997, ele refez os laços com a TBWA/Chiat/Day. Clow lhe trouxe a ideia do "Think Different", uma campanha que identificou a Apple com figuras como Bob Dylan, Albert Einstein e Martin Luther King Jr. Job a usou para lançar o iMac e restabelecer a empresa como uma iconoclasta.

    A TBWA/Chiat/Day prosseguiu para criar a campanha "Switchers", de 2002, em que o diretor Errol Morris filmou usuários reais descrevendo por que trocaram seus PCs por um Mac. Quem pode esquecer Ellen Feiss, a adolescente de fala mansa que fez tremer o coração de jovens geeks quando explicou como seu PC comeu seu dever de casa? "Foi assim, bip, bip, bip, bip, bip, bip, bip", diz Feiss. "Aí, metade do meu trabalho já era".

    Depois vieram anúncios da TWBA/Chiat/Day para o iPod, que não apenas ajudaram a venda do produto revolucionário da Apple, como também tornou estrelas artistas independentes pouco conhecidos como Feist. Tal é o poder da bruxaria do marketing da Apple.

    Muitos novos consumidores da Apple conectavam seus iPods em PCs. Clow propôs a campanha "Get a Mac" para fazê-los considerar um salto para uma máquina Apple. Jobs ficou fascinado, mas queria que os anúncios fossem perfeitos.

    "A discussão dentro da Apple era: 'Esse é o tom certo? Quão jovem deve ser um Mac? Quão tolo fazemos o PC parecer?'", lembra-se Ken Segall, ex-diretor criativo da TBWA/Chiat/Day, que trabalhou como consultor da Apple para a campanha. "Tivemos várias conversas até Steve ficar confortável com a ideia. Depois, ele amou".

    Na primavera de 2007, um ano após a Apple lançar os comerciais "Get a Mac", Steve Ballmer, CEO da Microsoft, se apressou até o escritório de Mich Mathews, a chefe do grupo de marketing central da empresa. Os dois conversaram sobre uma campanha que reparasse o dano causado pelos anúncios da Apple. Mathews se lembra de Ballmer lhe perguntando com entusiasmo: "Quando começamos?".

    Publicidade nunca pareceu estar no DNA da Microsoft. O presidente do conselho, Bill Gates, "nunca realmente pareceu entender o marketing", afirma Rob Enderle, experiente analista do setor de tecnologia. E, por muitos anos, segundo Enderle, Ballmer "simplesmente não achou que valia a pena gastar dinheiro nisso".

    As campanhas do Windows pareciam refletir a falta de interesse dos executivos da empresa. Talvez o melhor exemplo tenha sido o impulso para a promoção do Microsoft Vista em 2007, criada pela McCann Erickson com o slogan "The Wow Starts Now". Ela mostrava pessoas boquiabertas em admiração juvenil à mais nova versão do Windows. Mas o Vista, para colocar de forma suave, não estava à altura dos anúncios.

    "O sistema operacional era visualmente lindo", disse Jeff Musse, ex-diretor criativo da McCann Erickson que trabalhou na campanha. "Mas era um produto ruim. Não ouvi ninguém falando mesmo 'wow'".

    Também existiam questões culturais na Microsoft quando se tratava de publicidade. Na Madison Avenue, dizem que quanto mais mãos tocam uma propaganda, pior ela se torna. A Microsoft agia de forma diferente. "Eles pensavam que, quanto mais pessoas vissem e opinassem, melhor ele sairia", disse Musser. "É assim que funciona para desenvolver um software. Não é assim que funciona para desenvolver grandes criações".

    Então, Mathews tentou mudar as coisas. Ela criou uma força-tarefa de nove pessoas para criar uma estratégia de marketing e afastar intrometidos. Em fevereiro de 2008, a Microsoft escolheu Crispin Porter. Na agência, Reilly ficou inicialmente apreensivo. Ele nem mesmo tinha um PC, mas um ultrafino MacBook Air. (Desde então, ele comprou dois PCs - um Sony Vaio e um Lenovo ThinkPad.)

    O publicitário também imaginou se a Microsoft estava preparada para uma campanha de Crispin. Reilly supervisiona pessoalmente o trabalho irreverente da agência para o Burger King, orientado a jovens famintos por itens do cardápio, como o Triple Whopper.

    Ele queria criar algo que redefinisse o Windows e desaconselhou ataques à Apple. Depois, mudou de tom. No último verão, o personagem PC de Hodgman se personificou na própria Microsoft nos anúncios da Apple. O PC estava sendo assombrado por problemas com o Vista. Ele entrou na ioga para se acalmar, apenas para descobri que sua professora estava à beira de um ataque dos nervos porque o Vista espalhou o caos em seu sistema de cobrança. O PC tentou então encontrar a paz criando uma linha de chás de ervas com nomes como "camomila para momentos de pane" e "reinício de framboesa".

    "Quando o tom da campanha deles se tornou cada vez mais negativo, passamos a pensar que deveríamos fazer alguma coisa", disse Reilly. "Foi quando surgiu toda a noção de 'I'm a PC' e de botar um rosto em nossos usuários. Temos bilhões de usuários. Esse é nosso elenco, enquanto a Apple traz apenas personagens fictícios".

    Crispin recrutou fãs influentes do Windows, como a estrela de Desperate Housewives Eva Longoria. "Sinto-me mal sobre o pequeno cara do PC", disse ela este mês. "Sempre apanhando". A campanha também trouxe pessoas que atraem nichos de audiência, como o DJ de Pittsburgh Gregg Gillis, melhor conhecido como Girl Talk.

    Quando Ballmer finalmente viu os comerciais em setembro, parabenizou Mathews. Então, afirma ela, Ballmer começou a gritar: "Sou um PC!". A nova campanha do Windows começou desfavorável. Anúncios confusos de Gates brincando com o comediante Jerry Seinfeld deixaram muita gente coçando a cabeça. Esses anúncios rapidamente desapareceram.

    Quando os anúncios "I'm a PC" com Siler os substituíram duas semanas depois, as chamadas "Get a Mac" da Apple desapareceram. A Microsoft não acredita que seja uma coincidência. Quando PC e Mac reapareceram, foi para criticar os gastos com propaganda da Microsoft, ao invés de com o Vista.

    A Microsoft avaliou que tinha marcado um ponto. "Você olha para aquilo e diz: vocês não estão anunciando para os consumidores, vocês estão anunciando para o departamento de marketing da Microsoft", afirma Mathews. "Devo admitir que aquilo realmente pôs um sorriso em meu rosto".

    Encorajada, a Microsoft continuou com seu fogo de artilharia. Em fevereiro, lançou os anúncios "Rookies", dizendo que os PCs são tão fáceis de usar que até Kylie, uma adorável menina de quatro anos e meio, consegue carregar uma foto de seu peixe dourado, Dorothy, em seu PC e enviá-la por e-mail a seus parentes. Você quer zombar de Kylie, Apple? A Microsoft e Crispin desafiam-na a tentar.

    No mês seguinte, a Microsoft mobilizou seus anúncios "Laptop Hunters". Eles claramente melhoraram as coisas para a Microsoft. Ted Marzilli, diretor de gestão da BrandIndex, empresa que monitora a percepção do consumidor, disse que, no início do ano, adultos agregavam mais valor à Apple do que à Microsoft. Em maio, porém, a Microsoft acabou com a diferença das pesquisas de opinião da empresa. "A Apple recebeu uma pancada", disse Marzilli. "Desde então, tem sido um páreo duro".

    Em junho, a Microsoft sentiu que tinha mais razões para o triunfo. O chefe-financeiro B. Kevin Turner afirma que recebeu uma ligação de um advogado da Apple lhe pedindo para mudar os anúncios, porque a Apple estava baixando seus preços em US$ 100. "Fiz estrelas pelo saguão", disse Turner mais tarde em palestra numa conferência em Nova Orleans.

    Então, a Apple anunciou sua recuperação no segundo trimestre. E, para alguns analistas, pareceu o fim do jogo. "A realidade é que o negócio da Apple foi afetado pela economia como um todo, não pela campanha da Microsoft", disse Gene Munster, experiente analista de pesquisas da Piper Jaffray. "Aqueles comerciais de 'o que posso fazer com mil dólares?' Aquilo foi inteligente. Mas nunca emplacou. Se você comparar com 'Get a Mac', sequer contam".

    Mas, mesmo assim, a Apple continua respondendo. Na sexta-feira, antecipou em um mês o lançamento de seu sistema operacional Snow Leopard, acompanhando uma nova rodada de comerciais "Get a Mac". Um inclui uma mulher ruiva que claramente remete à Lauren da Microsoft. PC apresenta a mulher a seu gentil amigo, um modelo top de linha interpretado por Patrick Warburton, que era David Puddy em "Seinfeld¿. Ela se nega a comprar uma máquina com Windows quando eles não podem prometer que ela não terá problemas com vírus.

    A Microsoft, entretanto, tem gostado do tumulto televisivo com a Apple. Em julho, Ballmer disse a analistas que o trabalho de Crispin foi "bem efetivo". Ele prometeu que a Microsoft continuaria a investir pesado no marketing do Windows. "Não fizemos isso há três, quatro, cinco, seis anos", acrescentou.

    Para Siler, essa é uma mudança bem-vinda. "Nunca vi tanto orgulho na Microsoft", diz. "Você caminha pelo campus e vê gente com laptops com adesivos 'I'm a PC'. Caminho pela loja da empresa e existem cartazes imensos com 'I'm a PC', além de camisas, gravatas e canecas. Acho que fiz diferença. Meu Deus, isso é tão legal!"

    Tradução: Amy Traduções

    fonte: http://tecnologia.terra.com.br

    terça-feira, 18 de agosto de 2009

    REPUTAÇÃO DIGITAL: A VIRTUALIZAÇÃO DO REAL OU IRREAL.

    Por: Michele Botan Garcia.

    Reputação Digital é a reputação atribuída à persona virtual. A representação do indivíduo na web – que pode ser por meio de conteúdos publicados, avatares, serviços e produtos oferecidos pelos internautas – posiciona o indivíduo e avalia suas ações dentro do ciberespaço.
    A Reputação Digital é constituída sempre pelo “outro”. Por exemplo: quando se coloca uma avaliação para um vendedor no mercado livre, está-se ajudando a construir sua reputação digital (que pode ser positiva ou negativa). O mesmo acontece quando se dá estrelas para um determinado vídeo no youtube ou se recebe algum comentário de alguma pessoa em blog.
    A Reputação Digital serve para gerar valor e feed back para as ações na web. É por meio da Reputação Digital que se criam referenciais e segurança quando se precisa delas dentro do caos de informação ou de ambientes que demandam relações baseadas na confiança – como os de comércio digital. Analisar essas questões cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade pós-moderna justificam esta pesquisa.
    Reputação Digital é aquilo que podemos ser ou não como pessoa dentro do ambiente da internet.
    Reputação Digital é uma forma peculiar de marketing pessoal.
    Pode-se criar uma reputação Digital através do próprio nickname do e-mail, do MSN, no Orkut... é uma identificação virtual daquilo que o indivíduo é realmente ou quer ser para as outras pessoas.
    A reputação digital pode ser tratada, como um dos canais do mundo "virtual", onde o real e o irreal participam o tempo todo um se valendo do outro. Nem tudo que se vê ou lê é real. O mundo do virtual pode ser o mundo da imaginação de alguém, pode ser algo que nunca existiu, ou algo que existe e é verdadeiro. Querer ser ou ter fora do real só é possível através da virtualização do real, criando ilusões dentro do espaço intangível, como o da internet. No virtual tudo pode, tudo poderá ser, quem sabe, tornar-se realmente "real" ou realmente apenas "virtual", um sonho, uma ilusão.

    “... a palavra virtual é empregada com freqüência para significar a pura e simples ausência de existência, a “realidade" supondo uma efetuação material, uma presença tangível. O real seria da ordem do "tenho", enquanto o virtual seria da ordem do "terás", ou da ilusão, o que permite geralmente o uso de uma ironia fácil para evocar as diversas formas de virtualização.
    O possível é exatamente como o real: só lhe falta a existência."
    Já o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual.” (LEVY, 1997, pg 15)

    Outra questão é o medo da não aceitação do indivíduo na sociedade, como um dos principais motivos que o levam a esconder-se de si mesmo e dos outros, criando personagens através de estereótipos indicados pela mídia ou por determinado grupo ao qual quer ser inserido. O uso de sites de relacionamentos (orkut) e chats (msn, terra chats) são "mundos" perfeitos para a criação de uma "Reputação Digital" Real ou irreal. Podemos ser tudo o que queremos ser atras de uma máscara chamada "computador" ou "tela". Podemos fazer e falar coisas que talvez ao vivo, ou mostrando a cara não faríamos nem falaríamos.
    Segundo Chagas, ao viver intensamente essa situação, a pessoa passa a evitar esse contato e isola-se. Nesse processo, escolhe, com frequência, comunicar-se por meio dos chats, até mesmo sexualmente.
    Lévy amplia o tema ao referir que, a projeção da imagem do corpo é geralmente associada à noção da telepresença. Mas a telepresença é sempre mais que a simples projeção da imagem.
    As pessoas sempre querem ser mais do que podem ser, afinal, como enuncia o dito popular, a grama do vizinho é sempre mais verde, logo queremos que a nossa sempre seja a melhor, ou pelo menos queremos fazer parte desse pódium dos que achamos que são os melhores. Conforme afirma Bauman, essa liberdade que encontramos, esse equilíbrio é justamente a quebra dos paradigmas do que realmente somos para o que realmente queremos ser, livres de limitações:

    "Como observou Arthur Schopenhauer, a "realidade" é criada pelo ato de querer; é a teimosa indiferença do mundo em relação à minha intenção, a relutância do mundo em se submeter à minha vontade, que resulta na percepção do mundo como "real", constrangedor, limitante e desobediente. Sentir-se livre das limitações, livre para agir conforme os desejos, significa atingir o equilíbrio entre os desejos, a imaginação e a capacidade de agir: sentimo-nos livres na medida em que a imaginação não vai mais longe que nossos desejos e que nem uma nem os outros ultrapassam nossa capacidade de agir."
    (BAUMAN, ano, p.24)

    O querer ser e o poder realmente ser, está de acordo com as questões culturais dos grupos sociais em que cada indivíduo está enquadrado ou deseja se enquadrar. O querer ser aceito em determinados "mundos" (trabalho, festas, família, etc...) depende de variações de estilos que muitas vezes não temos, e nem querendo seremos de tal forma, pois cada um tem um jeito, estilo próprio. No trabalho somos de um jeito, temos que ter determinados tipos de comportamento, mesmo que eles não sejam o que convencionalmente gostaríamos de fazer. Vivemos conforme o cantar das situações que vivemos, temos que nos adequar as "temporalidades" através das "noções" e dos limites do real e irreal. Viver a realidade dentro da realidade e a irrealidade no espaço virtual. De acordo com Levy, " cada forma de vida inventa seu mundo e, com esse mundo, um espaço e um tempo específico. O universo cultural, próprio aos humanos, estende mais ainda essa variabilidade dos espaços e das temporalidades." (LEVY, ano, pg )
    Ocorre uma mescla em diversos sentidos e espaços, tempos e lugares deixam de ser referenciais fixas e estanques:

    O teletrabalhador transforma seu espaço privado de seu domicílio ao espaço público do lugar de trabalho e vice-versa. Eventualmente através de critérios puramente pessoais ele consegue gerir uma temporalidade pública. Os limites não são mais dados. Os lugares e tempos se misturam. São as próprias noções de privado e público. (LEVY, ano, pg )

    O bem virtual coloca um problema, abre um campo de interpretação, de resolução ou de atualização, enquanto um envoltório de possibilidades presta-se apenas a uma realização exclusiva. Potencial de realidade, o bem destrutível e privativo não pode estar ao mesmo tempo aqui e lá, desprendido do aqui e agora.

    Texto de Michele Botan Garcia - Publicitária - michelebgarcia@gmail.com

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