Aquelas letras que eventualmente os sites pedem que você insira para executar alguma operação agora serão utilizadas pelo Google para ensinar as máquinas a ler. A Google comprou a empresa reCAPTHCAS, responsável pelo fornecimento das “letrinhas” muitas vezes retiradas de exemplares velhos de jornais e livros antigos. Um exemplo das letrinhas está abaixo, retirado do próprio post do Google Blog.
Por trás da compra, o Google mira no aperfeiçoamento dos seus serviços de livros online.
Segundo o post de Luis von Ahn (cofundador da reCAPTCHA) e Will Cathcart, gerente de produtos do Google, a ideia é aproveitar a identificação que os humanos proveem para os caracteres com o objetivo de ter arquivos de texto dos livros, e não de imagens.
“Ter a versão em texto dos documentos é importante porque o texto escrito pode ser pesquisado, renderizado mais facilmente em dispositivos móveis e alterado para facilitar a vida de leitores com a visão prejudicada. Então nós estamos aplicando a tecnologia com o Google não só para melhorar nossa proteção contra fraudes e spams para os produtos online mas também para aperfeiçoar nosso processo de digitalização de livros.”
O vídeo abaixo, em inglês, é uma aula sobre as CAPTCHAS e o uso do “processamento humano” junto com os computadores. Vale a conferida.
No caso do Google, segundo o site Cnet, duas palavras em captcha serão exibidas. Uma o computador já conhece e a outra, não. Assim, se o usuário acertar a primeira, presume-se que o usuário conheça e acerte a segunda. Assim, ele indexa a nova palavra.
Em outras palavras, ao preencher os campos das letrinhas embaralhadas e distorcidas, você vai ajudar os computadores do Google a compor um vocabulário de imagens que correspondam a letras, ou palavras.
fonte: http://wp.clicrbs.com.br/infosfera/
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