Fonte: Midiatismo
Nos últimos dias o assunto mais comentado com certeza foi a possível briga entre Facebook e Google+, dentro dos vários textos espalhados por toda blogosfera, tweets relacionados e até podcasts sobre o assunto. Durante estes últimos dias passamos basicamente por estas três fases:
- Google+ chegou, adeus Facebook;
- Google+ é bom, mas será que vai bater Facebook?
- Facebook fez parceria com Skype, será que Google+ vinga?
Mas agora, já chegando a uma quarta fase, vamos analisar com mais calma a situação e perceber o verdadeiro futuro destas redes sociais e quaisquer outros produtos/serviços que vamos ver por aí.
Para todo produto existe um ciclo, chamado de “Ciclo de vida do produto” .Isto se aplica a marcas, serviços e tudo que pode ser considerado – adivinhe só – um produto. Facebook, Twitter, LinkedIn e até o próprio Google+ são produtos e também passam pelo ciclo de vida natural.
- Introdução: Quando o produto está sendo apresentado ao mercado, o Google+, por exemplo, que deve estar na metade da introdução ou perto do final dela;
- Crescimento: Quando o produto está sendo aceito pelo mercado e tem um crescimento considerável, semelhante ao que aconteceu com o Twitter no ano de 2010, rápida ascensão;
- Maturidade: Este é o estágio que eu considero que o Facebook está, ainda tendo um crescimento interessante, mas também tem reduções em alguns locais, ou seja, ele está perto do limite de usuários que pode atingir;
- Declínio: Como nome já diz, é quando o produto está descendo a ladeira. Situação que hoje pode ser vista no MySpace, que talvez já esteja bem perto do final do declínio.
Já vimos isso antes:
Assim como citado a cima, o MySpace está em um declínio absurdo nos últimos anos. Por mais que o serviço se renove, dificilmente vai sobreviver, situação que podemos ver no Orkut, que se renovou várias vezes, implementou diversos recursos, mas não deu – ele realmente está diminuindo.
Ok. Quando o Facebook vai morrer?
Não há espaço de tempo delimitado para qualquer uma das fases durar, mas sabemos que na época em que vivemos e ainda mais dentro do universo ligado a tecnologia e inovação, este espaço é cada vez menor.
Mesmo que o Facebook ofereça vários novos recursos, transforme completamente o seu serviço e remodelo seu plano de negócios, ele vai, no máximo, aumentar o tempo entre as fases, mas jamais vai conseguir fugir delas.
Então podemos concluir que não é o Google+ que vai matar o Facebook, mas sim o tempo. Se o Facebook estiver em declínio (como realmente tem acontecido em alguns lugares), e o Google+ estiver em seu crescimento, pode ser sim que, então, um poderá substituir o outro.
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