E surgiu ontem o rumor de que a Palm estaria demitindo empregados nos Estados Unidos. Como a informação começou a correr a web muito rápido, um representante da empresa logo contatou sites como o CrunchGear para esclarecer o fato: “Não estamos demitindo pessoas. Enquanto continuamos a nossa transformação, estamos melhor direcionando o nosso staff de acordo com os nossos objetivos empresariais.”
Ok, o discurso é ao mesmo tempo tranquilizador e preocupante — soa como um eufemismo para a maré de dificuldades que eles estão de fato enfrentando por lá. Em agosto, as vendas do Pre não passaram de 375 mil (este seria o número de aparelhos ativados pela Sprint), o que forçou a empresa a jogar seu preço pra baixo em diversas redes varejistas — em poucos meses, ele despencou de US$280 para US$80. A lei da oferta e da procura todos vocês conhecem bem, não é?
Para não deixar isso tudo transparecer para o mercado, a Palm tem registrado documentos que incluem unidades que somente foram entregues para suas redes de distribuição. Estima-se, portanto, que existam cerca de 275 mil Pres ainda em estoque, o suficiente para que dure outras 11 semanas. A Apple, enquanto isso, possui um inventário de no máximo 4 semanas — com um ritmo de produção muito superior, diga-se.
Recentemente, a Palm ainda levou outro grande baque nessa história: a Verizon Wireless descartou a possibilidade de vender o Pre nos EUA. Em nota relacionada, o USB-IF negou e até mesmo contra-atacou o pedido da empresa de forçar a Apple a liberar a sincronização do seu smartphone com o iTunes. E o CEO da Sprint colocou o iPhone como “o Michael Jordan dos smartphones”. É, que coisa…
Fonte: UOL
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