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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

As novas redes da Amazônia

Com o dedo no teclado e uma conexão (bem) ruim, os blogueiros do Norte são protagonistas da mais nova saga da integração amazônica.

ELIANE BRUM
 Reprodução

Desbravador da blogosfera

Fábio Malini, professor e blogueiro, coordena a pesquisa Cartografia da blogosfera brasileira. Na foto, ele está na sala de aula da Universidade

Eles venceram onde projetos de sucessivos governos fracassaram ao longo da história do Brasil. Sem sair de casa, com um computador e uma conexão de internet tão ruim que é conhecida por “ciponet” ou “interlerda”, homens e mulheres de idades variadas vêm conseguindo integrar a Amazônia às demais regiões do Brasil – e ao mundo. Um número cada vez maior de blogueiros tem usado a rede para contar histórias de uma terra que, pela distância, muitas vezes só virava notícia quando era tarde demais. Denunciam desmatamentos, filosofam sobre o cotidiano, fazem literatura, discutem religião, aproximam geografias. Ao botar uma lupa sobre seu quintal, tornam-se cidadãos do mundo. Sua ação transforma o modo de olhar para a Amazônia – e também a forma como a Amazônia olha para as muitas partes de si mesma.

Numa pesquisa inédita, Cartografia da blogosfera no Brasil, Fábio Malini, professor da Universidade Federal do Espírito Santo, mostra que essa conquista da Amazônia é recente. Sua equipe analisou 300 blogs em quatro capitais: Belém, no Pará, Manaus, no Amazonas, Rio Branco, no Acre, e Macapá, no Amapá. Promoveu ainda encontros em Porto Velho, Rondônia, e Boa Vista, Roraima. Concluiu que quase 90% dos blogueiros da Região Norte fincaram sua bandeira entre 2007 e 2009. Possivelmente devido às dificuldades de acesso: segundo dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, até 2008 apenas 7% da população do Norte tinha acesso à internet em casa, em comparação a 25% no Sudeste.

O blog foi o primeiro gênero de expressão nascido na internet – e não adaptado para ela. Ele tem o espírito libertário da rede, onde qualquer um pode se manifestar. Os blogs ampliaram a diversidade de olhares sobre o mundo e contribuíram para disseminar informações nos regimes mais fechados. Sua força foi provada em países autoritários, como Cuba e Irã, quando blogueiros foram decisivos para furar o bloqueio da comunicação.

É verdade que não dá para confiar em tudo o que os blogs publicam. Há blogueiros que tentam substituir a atividade de jornalistas sem assumir os deveres correspondentes. Tanto no que se refere à apuração e checagem rigorosa das informações, quanto à responsabilidade por publicá-las. Também é fato que a própria rede tem elementos que podem ajudar a resolver esse problema. Construir reputação e credibilidade na blogosfera é uma tarefa árdua. Quando um blog deixa de ser linkado e comentado por não ter compromisso com a verdade, é um tipo de morte. Se esse mecanismo bastará para garantir a ética na internet, é algo ainda incerto. Mas é impossível, hoje, falar em comunicação sem levar em conta os blogueiros – e em nenhum lugar do país isso é tão claro quanto na Amazônia.

Lá, eles assumiram o papel de divulgar informações e pontos de vista que até então não circulavam nem dentro da região, menos ainda fora. Realizaram a façanha de romper a barreira geográfica. Com a consultoria de Malini, ÉPOCA escolheu quatro blogs. Feitos à imagem e semelhança de seus criadores, cada um conta um capítulo da nova saga da integração da Amazônia.



A DEVEDORA DO SARNEY

 Reprodução
Alcinéa Cavalcante
Endereço do blog: www.alcinea.com
A blogueira enfrenta uma das piores conexões do país para levar as notícias do Amapá ao restante do Brasil. Por sua atuação na campanha de 2006, foi processada mais de 20 vezes por José Sarney
















Alcinéa Cavalcante tem um automóvel Ka 2003, um laptop, uma linha telefônica convencional, um celular, algumas dezenas de livros de poesia, roseiras de cores variadas, dois cachorros vira-latas que não param de latir e uma mangueira na casa que herdou, mas ainda não está em seu nome. A cada ano, ela recebe uma notificação da Justiça que deixaria a maioria dos brasileiros com dor de estômago, suor frio, tremedeira. É a dívida de Alcinéa com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB): segundo ela, mais de R$ 2 milhões, com juros e multas. E aumentando.

Explica-se: na eleição de 2006, quando Sarney se reelegeu senador pelo Amapá com menos folga que nas anteriores, ele processou a blogueira mais de 20 vezes. Sarney considerou abusivos posts e comentários de leitores. Num deles, enviado a ÉPOCA pelo advogado de Sarney, um leitor dizia: “Temos de mandar esse xibungo pro Maranhão, somente assim faremos justiça àquela população pilhada há anos por uma família de jagunços que se utilizam dos métodos mais desprezíveis para combater qualquer um que cruze o caminho desses viciados em corrupção”.

Alcinéa conta que ficou bem nervosa nas primeiras notificações. Não tinha advogado nem sabia o que fazer. Nos dias seguintes, passou a receber até três notificações de cada vez, e o oficial de Justiça já tomava cafezinho na casa dela. Alcinéa entregou a Deus. “Se eu devesse R$ 10, 12 mil, não dormiria, porque é um valor que, parcelando, dá para pagar”, diz ela. “Mas mais de R$ 2 milhões?”

Aos 53 anos, ela é a matriarca da blogosfera do Amapá, reverenciada pelos mais jovens nos encontros ao vivo dos “blogueiros do Meio do Mundo”, na cafeteria Tom Marrom. É a dona ainda do “quintal mais bem informado de Macapá”. Pelo seu portão passa uma romaria de gente, da cultura à política. Não é Alcinéa quem vai até suas fontes, mas suas fontes que vão a ela. Debaixo de uma mangueira, ela recebe informações e bloga. Só vai à rua em busca da notícia quando pressente – ou é informada por uma fonte fiel – que a Polícia Federal se prepara para uma operação. Alcinéa passa noites inteiras de campana, para pegar a PF em flagrante. Quando consegue, o blog chega a 3 mil leitores por dia.

Alcinéa só reduz a produção do blog uma vez por ano, no Carnaval – ela adora um ziriguidum, um telecoteco. Filha de um poeta que fez história em Macapá, Alcy Araújo, e de uma professora, Alcinéa escreveu a primeira poesia aos 10 anos. Tornou-se repórter de rádio aos 13. Trabalhou em rádio, TV e jornal por quase toda a vida, mas formou-se mesmo em mecânica. Dividiu as manchetes na imprensa com o ensino sobre motores de avião, carros e navios. É funcionária federal há 31 anos, 15 deles em sala de aula. Afirma não ter partido. “Fui filiada ao PT, depois me desfiliei”, diz. “Às vezes, dou R$ 50 ao PSTU.”

Quando leu um artigo sobre a internet, no início dos anos 90, Alcinéa e o único filho não sossegaram até acessar a rede por um portal de São Paulo. Pagavam interurbano. Iniciou sua aventura no mundo virtual, onde chegou a manter uma agência de notícias. Na eleição de 2004, criou o blog. E começou a mudar a relação de forças no Amapá. “A imprensa daqui depende muito dos recursos públicos, não denuncia nada que contrarie os interesses de quem está no poder”, diz. “Os blogs furam esse bloqueio. E as notícias vão para o mundo.”

O blog de Alcinéa costuma ter brincadeiras interativas com o leitor. Em agosto de 2006, com o título de “O adesivo perfeito”, a proposta era a seguinte: “Mande fazer um adesivo com a seguinte frase: ‘O carro que mais combina comigo é o camburão da polícia’. E bote na picape daquele candidato”. Os leitores responderam com os candidatos mais variados. Um deles manifestou-se dizendo que era “um adesivo perfeito para o Sarney”. No dia seguinte, Sarney entrou com uma ação pedindo indenização e a retirada do blog do ar. Alcinéa não recuou. Postou no blog a foto de um muro da cidade, onde estava pichado “Xô, Sarney!”. Mais uma ação.

Os blogs políticos deverão crescer na Amazônia,
estimulados pelas eleições de 2010

O advogado de Sarney, Fernando Aurélio de Azevedo Aquino, é funcionário do Senado desde 1992 e hoje ocupa um posto de “assistente técnico” no gabinete do senador Gilvam Borges (PMDB), afilhado político de Sarney. Procurado por ÉPOCA, Aquino afirmou que “estava de férias” quando foi advogado da Coligação União pelo Amapá, pela qual concorria Sarney. “Não obstante a senhora Alcinéa busque apresentar-se como vítima, é preciso dizer que não foi”, disse Aquino, por escrito. “Não se tratava de representações contra a divulgação de matéria ou mesmo de opinião, mas contra publicação de agressões gratuitas e até de baixo calão.” Procurado por ÉPOCA, Sarney afirmou, por meio de sua assessoria, que considerava as respostas enviadas por Aquino satisfatórias.

O UOL, que hospedava o blog de Alcinéa, tirou-o do ar. Assim como foi retirado o blog de sua irmã, Alcilene Cavalcante. Alcinéa hospedou-se então no Blogger, a ferramenta de blogs do Google. Ao contrário de sites como o UOL, o Google não se responsabiliza – e não pode ser responsabilizado legalmente – pelo conteúdo dos blogs que abriga.

Alcinéa continuou postando. E Sarney processando. Quando ela colocou no ar a letra da canção de Chico Buarque, “Apesar de você”, Sarney processou. Ela colocou então a música em notas de violão. Depois de ter vencido a eleição, Sarney ainda processou Alcinéa mais uma vez. “Todo mundo sempre disse sim ao Sarney, e de repente alguém disse não. Ele não está acostumado a ser peitado”, diz Alcinéa.

A blogosfera reagiu ao que considerou “censura” e “abuso de poder”. A expressão “xozando”, derivada do Xô, Sarney, tornou-se popular. Mais de 50 mil blogs e sites “xozaram” no Brasil e fora dele. Em sua pesquisa, Malini detectou que o episódio Sarney deixou uma marca na blogosfera do Amapá. “Os blogueiros vivem um processo de autocensura, os posts se tornaram mais velados”, diz. Na França, Alcinéa ganhou o prêmio Repórteres Sem Fronteiras, pelo blog brasileiro que mais defende a liberdade de expressão.

Em menos de dois meses, ela recebeu mais de 20 notificações da Justiça. No Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, Alcinéa perdeu a maioria delas. Depois, diz ela, seu advogado perdeu prazos nos recursos. “Por causa de matérias que fiz como jornalista, um pistoleiro já foi contratado para me matar, já dispararam tiro contra a minha casa. Mas o que o Sarney fez comigo é mais indefensável”, diz Alcinéa. “Muitas portas se fecharam, e meu filho não consegue emprego.” Na época, Alcinéa postou: “Recadinho para os velhos ranzinzas e ditadores: enquanto vocês gastam seus dias procurando motivos para me processar, eu uso meus dias para ser feliz”.

Quando se conhece Alcinéa ao vivo, a afirmação parece bem perto da verdade. Ela tem tantos amigos e o quintal é tão frequentado que dá vontade de raptá-la para a entrevista. Sua tensão só é exibida ao fumar um cigarro atrás do outro. Alcinéa tem jeito manso e se ilumina toda quando sorri. No fundo de seus olhos, porém, mora um brilho de gente boa de briga. “Eu achava que só aqui no Amapá tinham medo do Sarney”, diz. “Descobri nessa crise do Senado que metade do Congresso é patife e a outra metade é frouxa. Um por cento deve dar para respeitar.” Fotografa uma rosa do jardim e oferece aos leitores virtuais. Mais tarde vai ao templo da Igreja Messiânica Mundial do Brasil para rezar: “Peço a Deus que descongele o coração do Sarney”.


O BLOGUEIRO MAIS RÁPIDO DO OESTE

 Reprodução

Altino Machado
Endereço do blog: altino.blogspot.com
A jiboia mora no telhado da casa do blogueiro mais influente do Acre. Ela gosta de engolir sapos – ele não engole nenhum. Altino escreve sobre política, meio ambiente e temas sociais
























Você conhece o Altino Machado? A pergunta provoca um olhar enviesado. “Todo mundo conhece. Com ele não tem meio-termo. Ou o amam, ou o odeiam.” E você, ama ou odeia? “Nem um nem outro.” Fiz essas duas perguntas a dez pessoas, dos centros culturais ao mercado de Rio Branco, antes de entrevistar o blogueiro mais influente do Acre. As respostas se repetiram, com uma ou outra palavra diferente. Do resultado, é possível inferir cinco conclusões: 1) Altino é conhecido por diferentes camadas da população; 2) é polêmico, porque ninguém fica indiferente; 3) é temido, porque quem o odeia prefere não dizer; 4) é solitário, porque quem o ama opta por não se comprometer; 5) é “arrochado”, sinônimo local para corajoso, já que as quatro deduções anteriores tornam a vida, na capital do Estado de Chico Mendes (1944-1988), um ato cotidiano de resistência.

Altino marcou a entrevista para as 6 horas da manhã. Suspirei, mas não discuti. Isso deveria significar alguma coisa. Significava. Ele está empenhado numa guerra contra o novo horário do Acre, instituído por iniciativa do senador Tião Viana (PT). Altino queria que a jornalista não fosse apenas informada, mas vivesse o drama da população ao caminhar numa cidade escura. O Acre costumava ter diferença de duas horas com relação a Brasília. Em junho de 2008, a diferença foi reduzida para uma hora, em tese para o Estado ficar mais perto do Brasil. Desde então, muita gente vai ao trabalho, à escola ou à casa de Altino numa escuridão tão densa que dá para vestir.

“A casa fica em frente à igreja do Daime”, informo ao taxista. Não é uma coincidência. Altino faz parte da comunidade do Centro de Iluminação Cristã Luz Universal – Alto Santo, criada pelo fundador da doutrina, Raimundo Irineu Serra (1892-1971). Foi ele quem batizou como “daime” a ayahuasca, bebida ritual de origem indígena. Altino toma o daime desde os 20 anos. Tem hoje 46.

O motorista roda e roda até algo muito próximo a uma zona rural. Então se perde. Altino surge como um espectro entroncado no meio do breu. Sou conduzida para dentro de uma casa acolhedora, onde finalmente alcanço o real significado de um café da manhã tropical. Mingau de banana, tapioca, castanha in natura, bacuri...

À luz da cozinha ampla, é possível investigar o jornalista que tantos temem no Acre. Traços retos, resultado da mistura de índios, negros, portugueses e espanhóis. Físico forte, cara de mau. Com quem gosta e respeita, tão doce quanto o creme de cupuaçu que vai servir de sobremesa no almoço, depois de um tambaqui recheado e assado na brasa. Quem assistiu à minissérie Amazônia – de Galvez a Chico Mendes (Globo) já o conhece. Ele fez o papel dele mesmo, Altino, contracenando com Lima Duarte. A ponta foi uma homenagem da autora, Glória Perez, por sua atuação na cobertura da luta de Chico Mendes. Dezenove dias antes de ser morto, Chico Mendes denunciava, em matéria assinada por Altino, no jornal O Estado de S. Paulo, que planejavam assassiná-lo. “Só depois que morreu na primeira página do The New York Times é que a imprensa brasileira correu para acompanhar seu enterro em Xapuri”, diz Altino, ácido como um camu-camu.

No passado, sua casa foi alvejada por tiros, e três vezes foi retirado às pressas do Acre. Numa delas, porque denunciou que o então governador, Orleir Cameli, tinha quatro CPFs. Depois de viver em São Paulo, Brasília e Goiânia, em diferentes períodos, voltou ao Acre. Trabalhou para a comunicação do ex-governador Jorge Viana (PT). Não deu certo. Tornou-se blogueiro em 2004. “Fiz o blog para não morrer”, diz. E, só desta vez, o “morrer” é simbólico. “Se não fosse o blog, eu cairia no ostracismo, já que a imprensa daqui é dominada pela politicalha local”, afirma.

Tornou-se um líder da blogosfera amazônica: centenas de blogueiros se inspiram nele e outras centenas sonham em ser linkados em seus posts. Seu blog é um exemplo do gênero que tem crescido muito no Norte desde 2008: o político. O aumento, segundo a Cartografia da blogosfera brasileira, se deveu às eleições municipais. “Os blogs tornaram-se a ferramenta de expressão de uma vontade política adormecida”, diz Malini. Antes da internet, o único meio de comunicação era uma imprensa dependente da publicidade estatal para sobreviver. O crescimento dos blogs políticos é motivado por uma demanda reprimida de expressão.

Segundo Malini, eles deverão crescer e multiplicar-se na eleição de 2010. “No Norte, especialmente se Marina Silva for candidata a presidente”, diz. “Haverá uma ativação da rede social, tanto para afirmá-la como para criticá-la. E o selo de blog amazônico ganhará uma força maior, porque a Amazônia estará na pauta.”

Com média de 1.200 acessos por dia, o blog de Altino alcança Estados do país onde os jornais do Acre pouco repercutem. Seus posts ecoam pela região, pautam a mídia nacional e são linkados pela blogosfera política. Questões que antes ficavam confinadas ao Acre, pelo isolamento geográfico, agora ganham o mundo em tempo real, mudando as relações de força e a dinâmica do acesso à informação. “Antes, o governo fazia o que queria, estávamos longe. A internet rompeu com isso”, diz Altino.

Em 46% dos blogs há conteúdo de diário, em 38% jornalístico,
em 32% literário e em 27% entretenimento

A senadora Marina Silva (PV) acompanha o blog de Altino pelo briefing de sua assessoria. “A Amazônia tem uma necessidade cada vez maior de reflexão independente, e os blogs têm proporcionado um trânsito maior e mais diversificado de informação”, diz Marina. “O Altino é uma fonte cada vez mais relevante dentro e fora da região. Quando eu era ministra do Meio Ambiente, em momentos de tensionamento, como nas usinas do Rio Madeira, existia uma falta de informação muito grande sobre como realmente aconteciam aqueles processos. Ele abordava a questão de uma forma que favorecia a sustentabilidade. Foi bem importante.”

Altino faz parte da geração dos anos 80, que gerou no Acre políticos como Marina, o ex-governador Jorge Viana (PT) e o atual, Binho Marques (PT). “Ele sempre foi fora dos padrões, nunca se enquadrou no formato dos jornais e das estruturas institucionais. O blog se identifica muito com ele, na medida em que não tem patrão”, diz Jorge Viana. “Os blogs mudaram o processo de comunicação, e acredito que vão crescer muito ainda.” Viana reconhece que Altino provoca polarizações de amor e ódio em algumas pessoas. “Mas não sinto nem um nem outro. Tenho com ele uma relação de profundo respeito.”

Embora o Acre não seja mais aquele Estado onde o deputado Hildebrando Pascoal obrigou um jornalista a engolir a página da matéria que escrevera, Altino continua a viver perigosamente. A prova mora 1 metro acima de sua cabeça, no telhado da varanda onde ele bloga. Só é possível ver um pedaço do rabo e a cabeça da jiboia que mora entre duas telhas. A cobra e o jornalista não chegam a ser amigos, mas cultivam uma relação de respeito mútuo. Complementam-se: ela gosta de engolir sapos. E também ratos, insetos e até parentes menos corpulentos. Ele faz o possível para não engolir nada, nem um mísero desaforo. A cobra não é peçonhenta. Altino, se provocado, pode ser muito viperino. Especialmente com políticos corruptos.

A jiboia aponta uma cabeça tímida quando Altino conta sobre um de seus mais recentes desafetos, o ministro Gilmar Mendes. Em março, numa coletiva de imprensa no Acre, o presidente do Supremo Tribunal Federal achou a pergunta do jornalista abusada. Altino perguntou: “Ministro, o senhor tem se manifestado em defesa da propriedade, contra as invasões, mas em nenhum momento se manifestou contra dezenas, centenas de assassinatos de lideranças de trabalhadores rurais. Isso decorre do fato de o senhor ser ministro ou pecuarista?”. Mendes respondeu: “Eu tenho me manifestado contra qualquer violação de direitos. Eu não quero que haja assassinatos, violência. Pode-se protestar, fazer qualquer consideração, mas tem de ser respeitado o direito de outrem. A pergunta é desrespeitosa. O senhor tome cuidado ao fazer esse tipo de pergunta. Eu não sou pecuarista.” O diálogo, reproduzido no blog de Altino, ecoou. A blogosfera política do país referiu-se à resposta do ministro com palavras como “truculência” e “censura”. Procurado por alguns blogueiros famosos, Altino preferiu não levar a briga adiante.

Quando vai para a rua, munido de gravador e câmera, Altino pega um mototáxi. Não tem carro. Segundo ele, nem dinheiro para pagar a Previdência. Em 10 de março de 2007, encontrou a geladeira vazia. Postou no blog um pedido de doações. Em alguns dias, os leitores depositaram perto de R$ 6 mil. E ele pôde continuar postando críticas e denúncias, algumas contra a administração de seu antigo colega de teatro infantil, o governador Binho Marques.

Aos 6 anos, Altino costumava esconder o rádio debaixo do colchão de capim para sintonizar a BBC de Londres ou uma emissora de Cuba. Naqueles dias, queria ser engenheiro eletrônico para descobrir de onde vinham as notícias. Só bem mais tarde percebeu que apenas como repórter poderia tocar naquela mágica. O blog o trouxe de volta ao rádio, ao ser picado pelo mosquito da instantaneidade. “Não consigo mais deixar a notícia para amanhã. Tenho de dar já”, diz. “Agora sou mundial.”

Ouve-se o canto do uirapuru. É o celular de Altino tocando. Não para mais. É gente querendo colocar um post sobre um evento. Ele desconversa. Um político às voltas com uma denúncia queixa-se da armação de colegas do governo. Ele ouve. Para leitor que reclama, ele mostra sua face mais encantadora. “Não gostou, procura outro. O blog é meu, faço o que eu quero”, diz. E depois, num raro sorriso: “Ah, isso não tem preço”.


QUATRO LISOS X O VILÃO DA FALTA DE GRANA

 Reprodução
Diego, Vinicius, Danilo e Sérgio
Endereço do blog: 100grana.wordpress.com
Os quatro criaram um blog que se tornou referência no mundo da cultura pop. Escrevem sobre cinema, quadrinhos e televisão para quem gosta, mas nem sempre tem dinheiro para consumir




























Era um momento glorioso na vida dos quatro lisos. Depois de muito suor, muito peito, muito xaveco, muita falta de grana, eles conseguiram. Havia um representante deles lá, infiltrado entre os grandes da imprensa. Na “sala de justiça”, de fato um anexo da casa da mãe de dois de nossos super-heróis, os quatro lisos choravam, ainda que jurem: “Só por dentro”. Toda uma vida, e eles chegaram a metros dos bíceps e tríceps e quadríceps de seu grande ídolo. Sim, ele, Rambo, Rocky, Sylvester Stallone. Enquanto o enviado especial dos lisos fazia perguntas a Sly, os quatro – Vinicius, Danilo, Sérgio e Diego – gritavam: “Égua!”.

“Égua” é uma expressão curinga no Pará. Quando muito feliz, égua. Muito infeliz, égua também. Muito qualquer coisa, égua. Só “égua” podia expressar o êxtase de participar da coletiva de imprensa do novo filme de Stallone, Os mercenários, e anunciar: “Eu sou do 100grana, um blog de Belém do Pará”. “Para nós, é tão emocionante como se o homem tivesse chegado à Lua”, diz Diego Andrade, de 26 anos, jornalista.

Explica-se. Diego não acredita que o homem tenha chegado à Lua. Não ainda. Além de cultura pop, ele e os outros três lisos investigam teorias conspiratórias. No “100grana investiga”, já houve grandes momentos, do tipo: “Por que todos os personagens de Disney usam luvas brancas?”.

“Lisos” é outra expressão popular em Belém. “Liso não é o pobre, miserável. É uma pessoa como nós, que teve acesso à leitura, a filmes, se criou numa boa Sessão da tarde”, diz Diego. “Tem essa sede por consumir cultura pop, mas nem sempre tem acesso financeiro.” Ou, como resume Vinicius Passos, de 27 anos, idealizador do blog: “Liso pode ser o cara tipo eu, que tem dois filhos, investe o salário da agência de publicidade na casa e na família e, só se sobrar, pode investir em cultura pop”.

Tudo explicado, aconteceu assim: eles eram três lisos que amavam Superman, Chaves e Gato Félix, quando, em novembro de 2006, botaram no ar o 100grana.wordpress.com – cultura pop para lisos. Depois chegou o quarto, Diego, com quem Sérgio havia esbarrado na Caverna, a loja de quadrinhos mais famosa de Belém. Os quatro – com ajuda de colaboradores intrépidos – tornaram o 100grana uma referência na blogosfera pop: 10 mil acessos por dia, acima de 300 mil por mês, 5,5 milhões até hoje. E o número não para de crescer. Diego saca o celular e mostra a mensagem gravada para a posteridade às 16h05 de 31/5/2007: “Senhores, dentro de alguns minutos chegaremos a 30 mil”. Quando chegou a mil em um dia, Danilo Passos jurou correr pelado pelas ruas de Belém. Não cumpriu. Aos 24 anos, formado em multimídia, Danilo é um detetive digital. Acha qualquer coisa na internet.

A maioria dos leitores – ou melhor, lisos – é do Sudeste. Mas no mapa do blog há nerds por todo o planeta. Alguns se surpreendem: “Vocês são de Belém mesmo?”. São. Os rapazes do 100grana revelam outra dimensão da vida numa capital amazônica. Seu cotidiano não tem tribos indígenas, grilagem de terra e sucuris. São garotos de classe média, urbanos, vivendo num mundo pop, ligados mais ao que acontece nos estúdios de Hollywood que nos grotões do Pará. “Nosso público espera uma opinião, não um repasse”, diz Diego. “Trabalhamos com fontes que atuam diretamente no que acontece nos Estados Unidos. Algumas vezes damos notícias em primeira mão.”

Os quatro comem waffle servido pela mãe de Vinicius e Danilo. Às vezes se entusiasmam e falam todos ao mesmo tempo. Sérgio Fiore ouve tudo, mas parece perdido em alguma dimensão interna. Ele sente-se um pouco Peter Parker, o fotógrafo comum e sempre 100grana que pode virar o Homem-Aranha a qualquer ameaça. “No universo paralelo, eu faço grandes coisas”, diz. “Mas, para as pessoas que não conhecem o site, sou aquele cara sem emprego.”

Aos 26 anos, Sérgio é formado em artes visuais. Vive de trabalhos freelances. No universo paralelo da internet, é autor da mais criativa seção do blog, a Bonecópolis. Nela, cria tirinhas de histórias de super-heróis s customizados. Sem dinheiro para aumentar sua coleção, descobriu que poderia melhorar muito os brinquedos baratos que comprava nos camelôs. “Por que vou gastar dinheiro num boneco do Star Wars que custa quase R$ 50? Compro uma cartela com quatro a R$ 20 e faço algo muito melhor”, diz. Esse é o espírito do 100grana.

Pesquisa revela que 46% dos blogs amazônicos
produzem notícias próprias

O trunfo do blog é a personalidade dos quatro. Eles são bem-humorados, mas sérios. Não há traços de cinismo. Essa é a marca de sua atuação na internet. E do evento anual que organizam em Belém, o TrashBack. “A gente não tem medo de falar mal de nada, até de coisas que a gente idolatra”, diz Diego. “Mas temos respeito, porque são coisas que estão na história de todo mundo.”

As sessões do TrashBack, exibidas num cinema de verdade, para que o revival seja completo, têm essa mistura de nostalgia com humor. Para quem não tem intimidade com o culto ao trash, é mais ou menos o seguinte: aqueles programas, séries, filmes que são tão ruins, mas tão ruins, que chegam a ser bons. Tipo: o Espectreman está lutando e aparece um zíper em suas costas. Nas duas primeiras edições, o quarteto fantástico do 100grana exibiu preciosidades, como o episódio do seriado Elo perdido (1974) em que a família conhece o Cha-ka. Para quem teve o desgosto de perder essa série na infância, trata-se de uma família que atravessou um portal do tempo e desembarcou num universo povoado por dinossauros. Cha-ka, um mix de gente e macaco, ajuda os recém-chegados a entender o novo mundo.

Outro ponto alto foi um filme sobre O quarteto fantástico, produzido em 1994. Tão ruim que não chegou aos cinemas. Nele, o Homem-Elástico dá um adeuzinho e lança um braço de pano. Sem contar a versão turca do Guerra nas estrelas. Para o próximo TrashBack, ainda sem data marcada, eles só revelam uma atração: vão apresentar um episódio do McGyver (1985).

Em grandes eventos do mundo pop, como Rambo IV e Batman – O cavaleiro das trevas, ambos de 2008, consomem madrugadas e sanduíches para preparar especiais para o blog. “Sempre colocamos os filmes em seus contextos sociopolíticos, para mostrar que eles não são apenas um roteiro cheio de tiros”, diz Diego. O material de Rambo e de Batman é primoroso, como é possível conferir no blog. “Como competir com os sites que têm acesso aos sets?”, diz Diego. “Com conteúdo.”

Antes dos grandes lançamentos, os quatro lisos montam trailers comentados para colocar na rede. Neles, explicam cada referência. Nas estreias, ocupam os cinemas de câmera na mão para registrar a expectativa do público ainda na fila – e depois, na saída. “A gente não gosta de futebol”, diz Vinicius. “Então, para nós, um lançamento desses é como uma Copa do Mundo. Mas ficamos atentos. Se a gente não tiver um olho muito crítico, vira apenas um replicador.”

Os quatro lisos encontraram sua identidade secreta numa cidade bem longe dos grandes centros de produção da cultura pop. Ainda sofrem quando tiram a roupa de super-herói num mundo em que os cidadãos comuns nem sempre compreendem que blogar é trabalho duro. O preconceito é sua criptonita. Mas sempre há um universo paralelo para voltar. Nele, salvam diariamente o mundo dos popmaníacos – até mesmo no Japão.


O ESTRANGEIRO

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Teo Victor
Endereço do blog: bichoderondonia.com
Ele é um dos blogueiros mais originais da Amazônia. Escreve longos ensaios religiosos e textos de ficção. Em capítulos, sem fotos. Não se preocupa com números, só com credibilidade




























Teo Victor delineou a geografia fluida de seu corpo na internet. Desde o primeiro dia na escola, quando chegou atrasado e 20 colegas cravaram os olhos nele e começaram a cochichar, ele conta não ter se reconciliado mais com seu corpo. Filho de migrantes mineiros que atenderam ao chamado do governo militar para ocupar a Amazônia, nos anos 70, seu cenário era uma cidade nova nos confins de uma floresta que deixou de ser, povoada por outros migrantes que arrancaram as árvores nativas para semear as de sua terra natal ao redor de casas com cheiro de madeira recém- -tombada. Teo era frágil num mundo que cobrava a superação de limites físicos para sobreviver. Sentia-se estranho a ambas as geografias – a da terra e a da carne. Era um desterrado nascido no desterro. Só alguém que sentia a dor do mundo em um corpo sem fronteiras demarcadas poderia ter uma consciência tão lúcida de sua condição. Teo levou sua falta de pertencimento a limites radicais. Tornou-se um típico homem amazônico deste século ao conter em si todos os seus não territórios.

“Sempre me senti estrangeiro. Não sei o que é sentir diferente disso”, diz ele. “A internet é o mais próximo de uma casa que cheguei. E, por muito tempo, ela foi mais real para mim que o mundo de fora.” Sem suportar o que chama de lentidão da escola, solitário em todos os recreios, Teo só sabia que existia quando escrevia. Tratado como estranho àquele mundo, leu Dostoiévski, Victor Hugo, Tolkien, Chesterton, C.S. Lewis e Kierkegaard. Em 1999, botou um pé anônimo na rede e entabulou suas primeiras conversas em chats. “Você é mesmo de Rondônia? Aí tem internet?”, perguntavam amigos virtuais para os quais Rondônia era mais distante que Nova York. “Tem até energia elétrica”, respondia ele.

Aos 19 anos, em 2006, ele criou seu blog, Um bicho de Rondônia. Nele, não há fotos suas. O retrato desta reportagem é o primeiro rosto que Teo expõe publicamente. “Também não gosto de espelhos”, diz. “Sempre que passo por um, tenho um sobressalto.” Teo, que tem dificuldade em reconhecer seu corpo, conhece bem a matéria de que são feitas as palavras. “Eu adoro linguagens”, diz. Conta que aprendeu sozinho a ler inglês, grego clássico, hebraico e japonês. Estudar é o que faz pelas madrugadas de insônia, depois de passar o dia trabalhando na informática do serviço público. Vive agora em Porto Velho, num apartamento de escassos móveis e luz.

Assim se apresenta no blog: “Teo Victor, rondoniense por nascimento, domicílio e falta de opção, trabalha profissionalmente com informática, por falta de opção, desde 2003, embora ache que isso não é digno de nota. (...) Após uma luta contra sua timidez literária, inaugurou o blog Bicho de Rondônia em 2006. Desde então, passou a escrever sistematicamente, não apenas em respostas a postagens de fóruns. Cheio de si e de espinhas, foi encontrado por Cristo alguns meses após o mundo não ter acabado em janeiro de 2000, o que permite que veja um sentido definido nas coisas”.

Ao ter sido “encontrado” por Cristo, Teo encontrou outro jeito de estar no mundo, especialmente o virtual. Ele é um dos artífices de uma comunidade intrigante, a Blogosfera Cristã. O espaço agrega 500 blogs. Nele, blogueiros do Brasil e de outros países debatem questões que nem sempre encontram abrigo nas denominações religiosas. Muitos não têm Igreja, como Teo. São cristãos sem território religioso delimitado, gente que não se reconhece no mundo fechado das instituições. Outros são ligados a denominações e frequentam missas e cultos, mas comungam de muitas críticas. A própria rede se constitui num templo ecumênico que os une num debate religioso corajoso e de bom nível.

A última blogagem coletiva da Blogosfera Cristã é prova disso: “Uma só carne, múltiplas opiniões/sexualidade e igreja”. Nela, questões como masturbação e virgindade foram discutidas com franqueza. “Os católicos têm críticas à moral rígida de sua igreja, em temas como sexo antes do casamento e o uso de preservativos”, diz Teo. “Já os evangélicos têm problemas com a mediocridade artística. A música é ruim, os livros são ruins, sem contar o mercantilismo da fé.”

Em seu blog, Teo alterna literatura com ensaios religiosos. São textos longos, sem fotos nem ilustrações, que se estendem por capítulos. Numa análise sobre Satanás, demostra a escassa aparição de Belzebu na Bíblia e desfaz folclores. Para abordar os temas religiosos, Teo soma uma leitura inteligente da Bíblia a um conhecimento que se estende da filosofia ao universo pop. É isso que o torna tão interessante. Um trecho: “Apontar Satanás como o lado mau da humanidade não se alinha ao que é mostrado em Jó, já que teríamos de admitir que o lado mau de Jó compareceu diante de Deus, prestou testemunho contra si próprio, pediu autorização para acabar com a própria vida, matou seus filhos, servos e animais, destruiu sua propriedade, contaminou seu corpo com uma doença e se feriu propositalmente. Teríamos de entender Jó como uma pessoa esquizofrênica, com arroubos de Darth Vader, psicopata e masoquista”.

O ensaio sobre o capeta dividiu os dias e a atenção dos leitores com um romance de suspense, com inspiração autobiográfica. Um trecho do primeiro capítulo: “Para mim, era apenas uma manhã ordinária após uma noite de sonhos comuns que já tinha esquecido. (...) Tudo era exatamente como é hoje. As mesmas coisas ainda estão aqui, e quase todas as manhãs se parecem com aquela. Talvez seja isso que me leve a esperar constantemente dias com o mesmo desenrolar daquele”.

Teo tem 23 anos. Em 2006, conheceu Dâmaris pela internet. Cristã como ele, também avessa a fotografias. Depois de sete meses, ela o convenceu de que havia algo que se perdia entre eles ao não se conhecerem na realidade dos corpos. Teo viajou para Fortaleza para encontrá-la. Foi assim que ele começou a olhar para este mundo com menos estranhamento. E, agora, gosta ao menos de seu cabelo, cada vez mais longo. Nas alianças mandou gravar em hebraico as palavras “para sempre seu”. Casaram-se em janeiro. Hoje, ela divide com ele o pequeno apartamento e o computador.

Teo não conhece nenhum blogueiro de Rondônia. No mundo virtual, segue sem fronteiras. Teo Victor, esse garoto estranho de sensibilidade extrema, é um cidadão do mundo. E faz pensar. O que seria dele, nos confins de Rondônia, sem a internet? E o que o mundo perderia sem que Teo e os tantos como ele não tivessem nem como nem onde se expressar? Gente como o bicho de Rondônia faz a biodiversidade da Amazônia ficar mais rica.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com

Casal de negros tem três filhos albinos

Rosemere Fernandes de Andrade, moradora de uma favela em Olinda (PE), é mãe de cinco filhos e tem dificuldades para cuidar de três deles, que são albinos.

REDAÇÃO ÉPOCA
Alexandre Severo/JC Imagem
CASO RARO
Rosemere e os cinco filhos: dois são negros e três, albinos

O drama de um casal brasileiro negro que tem três filhos albinos está chamando a atenção da imprensa britânica. Nesta semana, vários jornais publicaram reportagens sobre a história de Rosemere Fernandes de Andrade e do marido, identificado apenas como João, que têm dificuldades para criar os filhos pois eles precisam de cuidados especiais. O Jornal do Commercio tratou do assunto na edição de 29 de agosto.

De acordo com o Telegraph, Rosemere mora em uma favela de Olinda, em Pernambuco. Ela tem cinco filhos, sendo que três deles – Ruth Caroline, de dez anos, Esthefany Caroline, de oito, e Kauan, de cinco – são albinos. A mãe contou que o casal não tem conseguido comprar as roupas necessárias para os três filhos e nem o protetor solar que utilizam, pois são muito caros. “Tenho medo que eles tenham câncer de pele, porque não consigo comprar a proteção que eles precisam”.

Além disso, conta Rosemere, seus três filhos albinos sofrem com preconceito na escola e constrangimentos, pois é comum as pessoas não acreditarem que ela é mãe das crianças. Valdir Balbino, professor de genética da Universidade Federal de Pernambuco, disse que o caso é extremamente raro, especialmente porque os pais e duas outras crianças são negros. Segundo Balbino, o pai e a mãe precisam ter o gene do albinismo. Se isso ocorrer, a chance de o filho ser albino é de apenas 25%. Com Rosemere e João, isso ocorreu três vezes.

fonte: http://revistaepoca.globo.com

É seguro guardar tudo online?

Serviços on-line como YouTube, Flickr e Facebook vendem o sonho de que podemos guardar tudo na internet. Até os dados começarem a sumir...

ALEXANDRE MANSUR
Vitor Schwaner

APAGOU

Érica Salazar, apresentadora da TV Panorama. Ela partilhava fotos de maquiagem no Flickr. No ano passado, perdeu tudo

Um dia, acreditei no sonho de que poderia me desapegar dos arquivos materiais e levar uma vida mais leve, com aparelhos portáteis e todos os meus arquivos guardados em sites na internet. Eu poderia ignorar o disco rígido do meu computador, aposentar o HD externo e me libertar da obsessão de queimar back-ups em DVDs. Guardaria minhas fotos no Flickr, vídeos no YouTube, contatos dos amigos no Facebook, documentos e planilhas no GoogleDocs e agenda no calendário do Google. Essas empresas se oferecem para armazenar nossos preciosos dados. Eles são divididos em fragmentos de informação e pulverizados entre milhares de servidores próprios e alugados, espalhados por vários continentes, conectados por redes de comunicação rápida. Tudo isso forma um complexo sistema que os engenheiros batizaram de nuvem de computação.

Nesse sistema de nuvens, assim espalhados e replicados, meus arquivos estariam seguros. Com um login e uma senha, eu acessaria mensagens, contatos e memórias de qualquer netbook, celular ou tablet com uma conexão de internet. Viajaria por aí como um verdadeiro nômade digital. Perfeito, não? Só existe um probleminha: a internet pode sair do ar. Ou – pior ainda – uma dessas seções da nuvem de computação pode sofrer um problema técnico insolúvel e transformar meus dados em fumaça. Para sempre.

Na semana passada, os 146 milhões de usuários mundiais do Gmail, o e-mail grátis do Google, tiveram uma amostra dessa insegurança. O serviço ficou fora do ar por quase duas horas na terça-feira, dia 1º de setembro. Para quem confiava no webmail como a água da torneira ou a eletricidade na tomada, foi um transtorno. O advogado Antonio Carlos Silva, de Boa Esperança, em Minas Gerais, não conseguiu cumprir alguns prazos na remessa de cópias de processos e guias de recolhimento de taxas. “A maior parte deles com prazos curtos e peremptórios”, disse. Para atender alguns dos clientes, Silva teve de recorrer ao fax. “Não tive prejuízo financeiro. Mas perdi tempo.” O Google foi a público prestar contas. “Gostaria de pedir desculpas a todos vocês”, afirmou Bem Treynor, vice-presidente de engenharia da empresa. Segundo o Google, o problema ocorreu durante uma operação de manutenção dos servidores. Será que estamos depositando confiança demais nas nuvens?

Não é a primeira fez que algo assim acontece. No mês passado, o serviço de mensagens curtas Twitter, um dos meios de comunicação emergentes no mundo, ficou um dia praticamente fora do ar por causa do ataque de hackers. A empresa não divulga o número de usuários, mas acredita-se que a pane tenha afetado milhões de pessoas. Mais sérios são os crescentes casos de gente que perdeu definitivamente seus dados. Em novembro de 2008, uma falha da rede social Facebook apagou dados pessoais de 19 milhões de usuários. A empresa não tinha cópia de segurança. Um dos prejudicados, o consultor tecnológico americano David Peterson, estava revoltado. “Discos queimam o tempo todo. E hackers podem tirar seu serviço do ar. Mas como uma empresa perde dados em uma era em que sistemas redundantes são algo tão básico?” Em março, o Facebook voltou a ter problemas. Os discos que armazenavam de 10% a 15% das fotos dos usuários foram corrompidos. A empresa disse ter recuperado todas as imagens em poucos dias. Mas em julho ainda havia gente reclamando de foto sumida.

Existe uma tendência de serviços e aparelhos que transferem parte ou toda a responsabilidade de guardar os dados para terceiros. Ela começou em 1996, quando os americanos Sabeer Bhatia e Jack Smith lançaram o Hotmail, um dos primeiros provedores de e-mail virtual. Com a evolução das opções de serviços e programas do tipo, o Google anunciou em julho deste ano que seu navegador Chrome vai virar um sistema operacional completo, onde tudo vai rodar na internet. O sucesso dos netbooks se ampara na confiança na nuvem computacional. Eles não têm DVD nem muita memória. A ideia é que uma boa conexão complemente o que os netbooks não oferecem dentro da carcaça de plástico.

"Não existe sistema no mundo à prova de falhas. Isso é inerente à tecnologia"
FELIX XIMENES, diretor de comunicação do Google

Mas os problemas começaram a aparecer. Há dois anos, Érica Salazar, apresentadora da TV Panorama, em Juiz de Fora, Minas Gerais, perdeu tudo o que tinha no Flickr, o maior e mais tradicional álbum de fotos on-line. Era uma conta em que ela trocava informações e partilhava imagens sobre maquiagem. “Um dia fui entrar e minhas fotos, contatos e comentários tinham desaparecido”, afirma. Érica reclamou. Segundo ela, o Flickr respondeu que estavam mudando o sistema e que a conta voltaria ao normal. “Não foi o que aconteceu”, diz Érica. Ela chegou a criar outra conta no Flickr. “Mas me senti insegura e nunca mais usei para colocar fotos.”

Pior é quando a pessoa paga o serviço on-line, como aconteceu com o americano Steve Portigal, dono de uma consultoria de marketing em Pacifica, nos arredores de São Francisco. Ele tinha uma conta Pro (que custa R$ 45,90 por ano) no Flickr, com cerca de 5 mil fotos. No início de 2008, clicou desavisadamente em um link de um comentário postado no Flickr. O link era uma armadilha. Ele instalava um programa que rouba senhas de usuários. A pessoa por trás do programa maligno apagou a conta de Portigal. “Segundo discussões no fórum do Flickr, a empresa sabia desse problema havia mais de um ano e não tomara medidas para proteger os usuários”, diz Portigal. “Como o Yahoo (dono do Flickr) deixou alguém postar um link tão perigoso?”

Além das próprias imagens (que ele tem copiadas em casa), o que mais Portigal lamenta é ter perdido a rede de relacionamento que construiu em torno delas. “Perdi minha audiência, as fotos marcadas por outros, os grupos dos quais eu participava, os comentários. Isso era minha história, minha parte naquela comunidade.” Dessa rede de relacionamento, que é a experiência mais rica de quem coloca e partilha documentos on-line, ninguém pode fazer cópia de segurança. Portigal vê isso com amarga ironia. “O movimento de mídias sociais e sites colaborativos nos convida a contribuir com o conteúdo. Nós é que criamos o valor para elas. O YouTube não seria vendido por US$ 1,65 bilhão (ao Google) sem nossos vídeos”, afirma. “Por que não posso conservar uma cópia da rede de relacionamento que criei?” Depois de ter se queixado ao Flickr, Portigal recebeu uma mensagem com pedido de desculpas. A empresa devolveu-lhe a conta Pro, mas não recuperou as fotos nem as informações agregadas. “Quando a conta é apagada por alguém que teve acesso ao login e à senha, presumimos que é o desejo do usuário e todos os dados são excluídos”, escreveu-lhe um funcionário do Flickr.

As empresas dizem que tomam todo cuidado possível. “Temos centrais de dados espalhadas por vários continentes, com cópias dos arquivos dos usuários”, disse Fabio Bolsinhas, diretor de produtos do Yahoo no Brasil, responsável pelo Flickr. “Não conheço nenhum caso de dados perdidos.” O diretor de comunicação do Google Brasil, Felix Ximenes, foi menos taxativo. “Fazemos um grande investimento em segurança. Mas não existe sistema no mundo à prova de falhas. Isso é inerente à tecnologia”, disse. “Em milhões de usuários, sempre vai ter um caso que não recupera os dados.”

Uma queixa frequente dos usuários é a precariedade no atendimento. Se você está acostumado a ligar para um serviço de atendimento ao cliente e acha ruim as centrais telefônicas, com fila de espera e atendentes impessoais, experimente o sistema de queixas dos sites. Na maioria dos serviços, como o Facebook, depois de vasculhar cada canto do site, você consegue chegar a um formulário on- -line para enviar sua queixa. O Flickr diz que responde em uma semana. Outros podem demorar mais. Muitas dessas informações não estão em português, mesmo quando o resto do site já tem versão brasileira. Em muitos casos, o suporte é feito por meio de um fórum de discussão. Essa é a estratégia do Google. “Não dá para ter um 0800 num produto grátis”, diz Ximenes. “Pela escala de usuários, seria preciso contratar um exército de pessoas para atender. Não faz sentido para nosso modelo de negócios.”

Segundo ele, quem usa os serviços gratuitos da internet deve se acostumar a uma nova relação entre empresa e consumidor. No fórum, as pessoas se ajudam, tentando oferecer soluções para as outras, a partir das próprias experiências e frustrações. De vez em quando, alguém que se identifica como funcionário do Google intervém, pedindo detalhes. “As pessoas aprendem coletivamente. É uma nova filosofia de consumo”, diz Ximenes. Um lado positivo disso é a transparência: qualquer um sabe, acessando o fórum, os defeitos do produto e a qualidade do atendimento.

Esses defeitos não vão acabar com as nuvens. Mesmo com as falhas técnicas, os arquivos guardados on-line geralmente estão mais seguros que os que ficam em nosso computador pessoal. Segundo o FBI, a polícia federal americana, um em cada dez notebooks é roubado no primeiro ano. Um disco rígido comum (externo ou de computador) pifa em três ou cinco anos de uso. Em parte por isso, cerca de 15% dos notebooks estragam durante um ano, diz o instituto de pesquisa IDC. A solução, ao menos por enquanto, talvez seja confiar na nuvem. Mas confiar desconfiando – e fazer a tradicional cópia de segurança em um disco rígido próprio. Ou, melhor ainda, em DVDs guardados no fundo do armário.

 Reprodução
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Fonte: http://revistaepoca.globo.com

Idéias simples com grande efeito

DHL - Turning Page

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Essa é aquela ideia que de tão simples dá raiva. A Xangai J & J Advertising Co. criou esse conceito para divulgar os serviços da DHL (líder mundial nos serviços de logística e frete expresso) , onde usaram a mídia revista de uma forma interativa e criativa.

Eles colocaram uma folha de PVC transparente com um entregador da DHL impresso nos dois lados, entre o anúncio criado, onde ao se folhear demonstrava o serviço de entrega rápida da empresa.

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Fonte: http://comunicadores.info/

Salão de Beleza - Johnny Andrean | Ponytail Train Handle



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A franquia de salões de beleza Johnny Andrean lançou recentemente um produto específico para o fortalecimento dos cabelos. Eles queriam comunicar a novidade com um baixo orçamento, mas com um resultado que gerasse atenção.

Com isso a agência Fortune, da Indonésia, criou uma ação simples nos trens de Jacarta onde colocaram vários rabos-de-cavalo para que as pessoas se segurassem durante a viagem.

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Demostrando assim o quão forte seu cabelo poderá ficar ao usar o produto. Uma estratégia eficaz e que impacta. Hoje tudo vira mídia, basta olhar de um ângulo diferente


Fonte: http://comunicadores.info/

Coca-Cola | “Cielo” (Céu)

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Belíssimomo o novo comercial da Coca-Cola intitulado “Cielo” (céu), criado pela Y&R Argentina. A ideia do filme é mostrar como alguns jovens estão dispostos a mudar seu ambiente monótono e sem vida, em algo mais alegre. Vale a pena assistir:





Fonte: Comunicadores.info e Miniblog

Entendendo o Diretor de Criação

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Essa ilustração ironiza as famosas histórias de Diretores de Criação que recebem as diversas ideias de sua equipe, analisa conforme seu filtro cultural, adiciona a sua idéia (que geralmente é a “melhor”), assina a campanha e leva o prêmio pra casa.

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Fonte: Comunicadores.info e Miniblog

Os 10 níveis de intimidade da comunicação hoje

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Essa ilustração feita por Ji Lee, mostra de forma objetiva como o poder de se comunicar mudou. O interessante é que ele coloca o Twitter como última posição.

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Concordam?

Fonte: http://comunicadores.info

Vídeo-anúncios em revistas impressas: a publicidade expande seus horizontes

Por Allan Valin Ribeiro da Fonseca

Veja como se deu a evolução da publicidade e como ela culminou nos vídeo-anúncios.

No dia 18 de setembro de 2009, a revista Entertainment Weekly inserirá em 18 dos seus 1,8 milhão de exemplares semanais, uma página especial contendo uma tela de LCD, na qual serão exibidas propagandas da emissora de televisão norte-americana CBS e da fabricante de refrigerantes Pepsi.

Tal empreitada pode ser considerada como revolucionária, uma verdadeira evolução da publicidade em relação aos meios de divulgação de produtos e serviços. Mas como você deve saber, não se alcança tamanho avanço, antes somente imaginável em obras de ficção como Harry Potter (lembra-se do “Daily Prophet”?), da noite para o dia.

Um pouco de história

A publicidade é algo inerente à atividade comercial, porém somente deixou de ser exclusivamente oral com o início da Idade Moderna, quando um cartaz foi impresso para anunciar uma manifestação religiosa em Raims, Paris, no ano de 1482.

No século XVII, o primeiro anúncio publicitário apareceu em um livro (“Mercurius Britannicus” de Richard Brathwait) e, então, no século XVIII, a publicidade começou a se voltar para o ponto de vista do consumidor. Este último graças a Benjamin Franklin, considerado o “pai da publicidade”.

Não se deixe enganar pela tela pequena!

Ainda no século XVIII, surgiu o primeiro jornal dedicado unicamente à publicação de anúncios e, cem anos depois, a primeira agência publicitária, criada por Volney Palmer, a qual cobrava 25% do custo dos anúncios. Após isso, não foi necessário muito para que outras agências publicitárias fossem criadas e para fazer a concorrência entre elas tornar-se feroz.

Como visto, o surgimento de novas tecnologias abre novos horizontes aos publicitários, dando a eles novas armas na guerra em busca de consumidores em potencial. Nesse sentido, os exemplos mais significativos na história da publicidade são a “prensa de Gutenberg” (jornal), o rádio, a televisão e ela, a nossa querida Internet!

Com comerciais veiculados através de programas de rádio, o consumidor substituiu a visão pela audição, ele não mais exclusivamente olhava para o anúncio. Por sua vez, com os comerciais de televisão a revolução foi muito maior, pois agora além de imagens e falas, tornava-se possível ver movimento nos anúncios.

Já a Internet, foi capaz de adicionar o item “interação” aos anteriores, fato que além de tornar possível a criação de novos tipos de propagandas, fez os custos baixarem significativamente se comparados aos anteriores. Apesar disso, jornais e revistas continuam a ter o seu espaço no mundo da publicidade, sendo inclusive, os meios mais baratos de divulgação dentre os já citados.

“Como”, hão de ter pensado os publicitários da CBS e da Pepsi, “poderemos atingir as pessoas que mais leem revistas do que assistem à televisão ou acessam a internet? Ora, podemos descobrir uma empresa que desenvolva uma tecnologia capaz de exibir nossas propagandas em páginas de revistas!”.

Características técnicas

Desenvolvida pela empresa Americhip, a tecnologia que enfeitará uma das páginas da revista Entertainment Weekly é composta por uma finíssima tela de LCD de 2,7 milímetros de espessura que conta com uma resolução de 320x240. Seu chip de memória é capaz de suportar até 40 minutos de vídeos e sua bateria pode durar entre 60 e 75 minutos, podendo ser recarregada através de um minicabo USB, o qual além de encher a bateria, é capaz de transferir arquivos para o chip. Ou seja, no futuro você adquirirá uma “revista-player”, ao invés de uma revista comum!



Mas como vai funcionar?

Vai ser assim: 18 assinantes sortudos da Entertainment Weekly receberão em suas casas os exemplares especiais da edição de 18 de setembro de 2009. O conteúdo da revista será o mesmo da versão comum, porém, ao virar a página anterior à do vídeo-anúncio (“video-in-print” no original), propagandas de seriados como How I Met Your Mother, The Big Bang Theory, Two and a Half Men e CSI Miami serão exibidas, assim como um comercial da Pepsi divulgando o lançamento de uma versão “dietética para homens”.

Como você poderá notar assistindo aos vídeos estrategicamente posicionados neste artigo, abaixo do vídeo-anúncio existem botões que possibilitam selecionar qual comercial será exibido. Além disso, note que se demora algum tempo para o vídeo ser carregado, e que se faz necessária a interação do usuário para iniciar a exibição dos comerciais. Em outras palavras, ninguém precisará se preocupar em ter de fechar a revista apressadamente após tê-la aberto enquanto na sala de espera do seu dentista.

A duração dos anúncios não foi divulgada, todavia é possível imaginar que comerciais de produtos normais, como os da Pepsi, manterão o padrão da televisão e terão em torno de 30 a 60 segundos. Já propagandas da CBS, provavelmente, tenderão a durar mais tempo, pois a ideia da emissora ao investir nessa tecnologia foi a de dar uma “amostra-grátis” de seus seriados, de maneira parecida com a qual indústrias de perfumaria dão amostras “cheiráveis” de seus produtos em revistas.

Rapaz do céu...

Uma coisa é certa: a publicidade ganhou muito com essa nova aplicação prática do conhecimento tecnológico adquirido nos últimos anos. Contudo, por mais revolucionária que possa ser, há a possibilidade da “video-in-print” não cair nas graças dos empresários. Isso porque, mesmo ainda não tendo o seu preço real divulgado, as chances dessa tecnologia ser bastante cara são altas.


Segundo especulações, o gasto com uma tiragem de cem mil exemplares de uma revista com a “video-in-print” embutida, alcançaria um valor acima de um milhão de dólares! O que poderia tornar inviável a sua utilização por marcas não-famosas, as quais possuiriam uma perspectiva de lucro muito baixa para que usar a “video-in-print” valesse a pena. Para piorar, o preço de uma propaganda que ocupa uma página inteira de uma revista é de nove centavos de dólar, ou seja, em uma tiragem de cem mil exemplares o preço final é inferior a dez mil dólares.

Apesar das dificuldades acima, a intenção da Entertainment Weekly realmente parece ser a de investir nessa ideia, porém ela não dependerá (totalmente) de empresários para isso, muito pelo contrário: a revista pretende deixar seus leitores escolherem entre uma assinatura convencional e outra “Premium”, a qual cobraria uma taxa extra para que as revistas entregues contivessem vídeo-anúncios.

Bom, então só nos resta esperar para ver como os vídeo-anúncios serão aceitos. Mas e você usuário, torcerá para essa tecnologia não demorar a chegar às revistas brasileiras? Acha que tais propagandas serão inconvenientes?

Fonte: Site Baixaki.cm.br

O humor (in)voluntário da publicidade


Manja todas aquelas etapas pelas quais passam os anúncios antes de chegarem ao consumidor? Reuniões de ideias, criação, concepção, aprovação em diversas instâncias até chegar ao cliente. Na reunião final, depois de infinitas modificações, o anúncio é aprovado. Está lá, pronto para ser veiculado em jornais, revistas e outdoors.

Com todo este processo, fica a pergunta: será que ninguém percebeu o sentido “curioso” que a troca da letra “i” por um mulher falando ao celular daria ao anúncio? Três hipóteses: ou é uma campanha de incentivo a criatividade sexual, ou foi muita malícia, ou foi muita inocência.

Pode ser que seja uma divertida montagem ou criação que o publicitário gaúcho Edilson Cardoso colocou no Twitter dele. Mas os usuários gostaram e a gafe publicitária bombou na web.

Bruno Ferrari

ps. crédito da foto: Twitpic do Edilson Cardoso. Para evitar qualquer constragimento, omitimos o nome do cliente.

Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

Museu exibe Mona Lisa que interage com o público





http://www.youtube.com/watch?v=OwYFWtPdL3Y

Um museu de Pequim, na China, montou uma exposição chamada Galeria viva. A atração mistura obras clássicas com tecnologias de interatividade, como 3D, holografia e identificação de sons.

O destaque da exposição é a Mona Lisa Interativa. A pintura de 1503, de Leonardo da Vinci, deixa seu ar sereno e desconfiado, para sorrir, acenar e até conversar com os visitantes do museu chinês. É possível ver também como seria a conversa de Jesus Cristo e seus apóstolos na obra A Última Ceia (1498), também de Da Vinci.

(Dica da Viviane Maia, companheira da Época Negócios. Via DesignBoom)
Bruno Ferrari

Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

Google, Facebook, Twitter… Como eram os sites famosos quando bebês?



O jornal inglês Telegraph publicou em seu site uma coletânea de imagens para deixar saudosista até o internauta mais frio. Você se lembra como eram as primeiras páginas dos sites mais famosos da web? Abaixo, parte dessa viagem do tempo, com a versão atual logo abaixo da antiga:
Google – Muita gente me diz que, assim como acontece com os atentados de 11 de setembro de 2001, todo mundo se lembra onde estava quando entrou no Google pela primeira vez. Você se lembra? Se foi logo no ano de seu lançamento, em 1996, ele era assim:



Facebook – Hoje a rede social mais famosa do mundo, o Facebook foi, digamos, um bebê bem feio. Olha só a home, em 2004. Não é de se espantar que tenha demorado quase cinco anos para desbancar nos Estados Unidos o MySpace, nascido apenas um ano antes.






MySpace – Tá… O MySpace não era a “coisa mais linda da mamãe” em 2003, mas era bem mais bonitinho.





Twitter – Esse é mais recente – de 2006 – mas melhorou demais com a fama. Dizem que todo muito fica mais bonito quando vira famoso, né? Com exceção do Michael Jackson, claro.






Para ver mais exemplos, é só visitar a página do Telegraph.
Dica da super Martha Mendonça.
Por: Rafael Pereira
Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

“maior tobogã do mundo”

Um alemão chamado Bruno Kammerl deixou os internautas intrigados ao saltar de uma distância de dezenas de metros em direção a uma minúscula piscina de plástico. No vídeo batizado Megawoosh, ele apresenta o que diz ser o “maior tobogã do mundo”. Apesar de realista, muita gente garante que tudo não passa de uma montagem bem feita. O vídeo teve mais de 3 milhões de acessos.



Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

O diretor Chris Caims deu um banho de tecnologia na filmagem Laboratório NeuroSonic Audiomedical

O diretor Chris Caims deu um banho de tecnologia na filmagem Laboratório NeuroSonic Audiomedical, que mistura a batida do hip-hop com efeitos especiais impressionantes. A dupla de DJs Scratch Perverts comanda a festa. Mas, no lugar dos discos rodando em cima dos pickups, quem solta o som são as cabeças de sumidades do hip-hop, como o beatboxer (artista que faz percussão com a voz) Shlomo e os integrantes do grupo Foreign Beggars.



Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

Bizarrice no America’s got talent

No programa America’s got talent, um show de calouros de grande audiência nos Estados Unidos, surgem talentos ocultos em diversas formas de arte – mas também candidatos que se destacam pela bizarrice. Um deles foi a stripper Busty Heart. Sua habilidade é quebrar objetos usando seu colo farto. A cena assustou os jurados, que a eliminaram da competição.



Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

Em Homenagem ao 7 de semtembro - Cantora Vanusa

A cantora Vanusa voltou a experimentar a fama que teve na década de 70 – mas por um motivo pouco lisonjeiro. Sua interpretação peculiar da letra e da melodia do Hino Nacional Brasileiro, no Encontro Estadual de Agentes Públicos, em São Paulo, atraiu 800 mil visitas no YouTube e inspirou a criação do Vanusator: o internauta sugere a letra de uma música e a ferramenta embaralha os versos, lembrando a gafe cometida pela cantora. Em entrevista a canais de TV, Vanusa contou que estava grogue por causa do efeito colateral de remédios para labirintite.




Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

Os Post-its do Rock



A banda americana Choo Choo la Rouge encontrou uma forma muito original de utilizar Post-its. No clipe da música Here Come The Guns, do álbum Black Clouds, toda a animação é feito no bloquinho de lembretes amarelo.

O mais legal é ver a simplicidade dos recursos utilizados: um fundo azul bem simples, as mãos e diversos bloquinhos de Post-its amarelos. E, claro. A música, um rock bem suave, também ajuda a tornar o vídeo mais imperdível. No site do Choo Choo la Rouge há mais informações sobre o álbum.

Por: Bruno Ferrari
Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/09/

Mae no Twitter - 'Se vc encostar a mao nele, eu te mato'

Atualmente empresas e marcas temem a velocidade e liberdade de expressao do twitter, afinal a ferramenta vai contra qualquer precauçao de 'alinhamento de discursos' ou 'censura de fatos'. Nao dá tempo de combinar nada, quando vê alguém já falou, postou e retuitou.

Tem gente que tira partido da situaçao, como esta divertida e corujissima mae veja video abaixo - que descobriu no Twitter e no Facebook formas de trackear o filho. Sobre o twitter, ela diz, entrevistada - "É como um sonho, consigo saber cada pensamento do meu filho" :- ). E vai além. Deu o seguinte reply para uma garota que estava convidando o filho para sair - "Estou falando sério. Se vc encostar nele eu te mato". Aí sim eu vejo bons motivos para temer o twitter! ;- ).

Veja o Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=yu4zMvE6FH4


Mas, afinal, por que é que as pessoas têm tanto medo do Twitter?

A NFL (National Football League) americana proibiu os jogadores de twittarem a menos de 90 minutos do início do jogo. Os organizadores do U.S. Open alertaram os participantes sobre o uso do serviço do microblogging e o perigo de vazamento de informaçoes dessa forma. A Alemanha ficou apavorada com a hipótese de resultados parciais das eleiçoes vazarem no Twitter. Mas, afinal, por que tanto medo? A possibilidade de vazamento de informaçoes já existia antes do microblogging ser inventado, certo? Bem, nao com essa velocidade. A rapidez do Twitter mudou tudo e aí talvez esteja o ponto principal da revoluçao que ele criou - e isso entendido, fica mais fácil compreender o fenômeno como um todo.

O Twitter serviu como uma auto-estrada de informaçoes onde antes havia apenas estradinhas de terra. Mais - agora, qualquer um tem um veículo para transitar essas informaçoes na velocidade possível, e nao dependemos mais dos veículos até agora tradicionais. A informaçao nao é mais controlada, isso acabou. Os organizadores dos jogos têm medo de uma onda de apostas surgir a partir de informaçoes colocadas no Twitter. As autoridades na Alemanha tinham medo dos resultados parciais influenciarem na decisao de voto das pessoas. Mas é o mesmo medo que devem ter tido quando a transmissao ao vivo apareceu - e aprendemos a lidar com isso. A porteira da informaçao foi aberta e, ao invés de lutar contra, precisamos mesmo é de reaprender e lidar com essa nova velocidade. E usufruir de seus muitos benefícios!


Por
Thais Rensi
Fonte: Blue Bus


Globo, humor, Brasil e TV sao as palavras mais usadas nos virais brs

Globo, humor, Brasil e TV sao as palavras mais usadas como tag dos videos virais brasileiros no YouTube, segundo a pesquisa feita pela Pix para o evento, 'Como fazer sucesso na web'. Antes de chamar os convidados para o debate, Bia Granja, editora da Pix, apresentou um resumo da pesquisa produçao informal da propria equipe da revista. Dos 200 videos analisados, 45,8% estavam relacionados à TV (situaçoes engraçadas ou inesperadas acontecendo diante das câmeras e que foram parar no YouTube). Ainda outros dados da pesquisa - 76,6% dos virais nacionais eram protagonizados por 'gente feia', 61% eram clipes de humor e a maioria dos videos era estrelada por adultos. O debate foi, na verdade, mais uma conversa - uma plateia repleta de twiteiros e blogueiros estava mais interessada em opinar e comentar do que em perguntar. Marcelo Tas e Gustavo Fortes, da Espalhe, lembraram o impacto dos virais no negocio da comunicaçao - o anunciante pode investir mais na produçao do vídeo e menos, ou até nada, na distribuiçao (nao precisa comprar mídia para veicular). "Estamos vivendo um momento novo", disse Tas, referindo o fim da publicidade "como ela era", da TV "como ela era". Elisa Araujo



Fonte: Blue Bus

Mas vai faltar gente com habilidade em midia social | diz recrutadora

O aumento dos investimentos em marketing online será prejudicado pela falta de profissionais com habilidade nas mídias sociais, segundo a empresa inglesa de recrutamento Major Players. Detalha que nos ultimos 2 anos houve crescimento de 390% no numero de candidatos com experiência em mídia social, mas diz que o numero desses profissionais ainda é muito pequeno. Representa apenas 2% do total de talentos disponíveis para contrataçao.

A Major Players aconselha as empresas a investir em treinamento na area de mídia social para seu pessoal - e devem fazer isso no curto prazo - para evitar a escassez de profissionais capacitados. Noticia da Brand Republic.

DM9+WWF | One Show cria puniçoes para fantasmas e seus autores

Em resposta ao escândalo das peças 'Tsunami' criadas pela DM9 para o WWF, a organizaçao do One Show aprovou regras duras sobre anuncios fantasmas, que prevêem puniçoes para os criativos envolvidos. A partir de 2010, uma agência que inscrever uma peça feita para um cliente inexistente ou que tenha sido produzida e veiculada sem aprovaçao do cliente será proibida de participar da premiaçao por 5 anos. Toda a equipe que estiver na ficha técnica da peça fake ficará fora do evento pelo mesmo período. Uma agência que inscrever uma peça que tenha sido veiculada uma vez, durante a madrugada na TV ou porque a agência pagou ela mesma a veiculaçao, será impedida de participar do One Show por 3 anos, segundo descreve noticia do Ad Age.

As medidas sao duras e tratam com franqueza de uma questao que os festivais de propaganda nao abordavam com clareza - a fabricaçao deliberada pelas agências de peças para participaçao em premiaçoes. O problema, diz o Ad Age, é endêmico nas agências.

A organizaçao do One Show, que já retirou o prêmio que tinha sido conquistado pela DM9 com o anuncio 'Tsunami', afirmou que vai procurar os responsáveis por outros festivais internacionais para pedir a eles que adotem as mesmas medidas punitivas. A lista inclui Cannes, o D&AD e outros. O One Show, no entanto, é uma organizaçao sem fins lucrativos, enquanto que outros festivais, como Cannes, lucram com as inscriçoes feitas pelas agências.

Ainda de acordo com o Ad Age, os organizadores do One Show discutiram a aplicaçao retroativa das medidas que adotaram, de maneira a punir a DM9 e a equipe que assinou o anuncio 'Tsunami', mas concluiram que provavelmente estariam juridicamente impedidos de fazer isso.

Mais Links:
A carta do Sergio Valente pedindo desculpas pessoa aqui
DM9 inscreveu filme do WWF em Cannes | veja no sit aqui
Apareceu na web video do anuncio do WWF, a DM9 neg aqui
DM9 distribui comunicado sobre anuncio repudiado aqui
WWF repudia anuncio que refere o 11/9 e teria sido aqui

Fonte: Blue Bus

E 1 australiano desafiou o Facebook vendendo pacotes de amigos

Leon Hill, empresario australiano de 24 anos que fundou a uSocial.net, rebateu as ameaças do Facebook e disse hoje que será "muito dificil" impedir seu trabalho. A empresa de Hill oferece a usuarios da rede social a possibilidade de comprar 1,000 amigos por USD 177 ou 5,000 amigos por USD 654 ou 10,000 amigos por USD 1,167. O Facebook tinha avisado ontem que poderia expulsar do site usuarios que comprassem serviços da uSocial.net. Segundo Hill, a rede social está "no seu direito", mas desafiou dizendo que "seria quase impossivel rastrear o que estamos fazendo". Noticia da France Presse.

Fonte: Blue Bus

sábado, 5 de setembro de 2009

E agora uma bike elétrica dobrável que vc pendura no ombro veja

O preço é um pouco salgado - a YikeBike foi lançada na feira Eurobike deste ano e custa mais de USD 4 mil, mas oferece uma revoluçao urbana - elétrica, acaba com o problema de chegar suado no trabalho, e dobrável, resolve a questao do estacionamento veja foto abaixo. A dica é do LikeCool.



Fonte: Blue Bus.

E o Huffington Post criou um fundo para jornalismo investigativo

Com sede em Washington, reune reporteres e colaboradores com o objetivo de "unir a funçao de vigilância da imprensa com as melhores ferramentas das novas mídias". Declara que o fundo é uma iniciativa independente, nao partidária e financiada por filantropia. Todo o conteudo que for produzido pela redaçao estará disponível para ser republicado por qualquer um. Segundo os editores executivos Nick Penniman e Lawrence Roberts, as pressoes financeiras acabaram com o jornalismo investigativo nos jornais, revistas e TV - e a intençao é construir novas estruturas e maneiras de fazer este tipo de trabalho.

Fonte: Bluebus

A Globo dá USD 40 milhoes em publicidade ao Comitê Olimpico

Uma espécie de BV - "Além de uma grande bolada pelos direitos de transmissao, a Olimpíada de 2016 custará à Globo muito espaço em seus intervalos" - diz hoje Keila Jimenez na sua coluna no Estadao - "Como parte do acordo pela preferência na compra do evento, a rede teria assegurado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) cerca de USD 40 milhoes em publicidade em sua grade. Seria o equivalente a uma cota fechada da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, na emissora (R$ 81,6 milhoes cada), o que dá ao COI direito a um número infindável de inserçoes nos breaks da Globo".

Fonte: Bluebus

História da Comunicação

1901
O sistema de radiocomunicação foi patenteado por Marconi. Mas as primeiras transmissões diárias de rádio foram iniciadas em 1910 por Charles Herrold, da Radio Broadcasting de San Jose, na Califórnia (EUA).

1926
Os americanos dos Laboratórios Bell desenvolveram o protótipo de um fax. O aparelho se baseado na idéia do escocês Alexander Bain de transmissão e reprodução de material gráfico à distância, e no aparelho telefônico de Graham Bell. O primeiro aparelho foi fabricado em 1947 pela empresa inglesa Muirhead, cuja principal atividade era a telegrafia sem fio.

1958
O exército norte-americano colocou em órbita o primeiro satélite de comunicação (SCORE). Quatro anos depois, a Bell Laboratories desenvolveu para a AT&T o Telstar 1, primeiro satélite comercial capaz de transmitir sinais de televisão e chamadas telefônicas ao vivo.

1969
O presidente Getúlio Vargas instituiu o Departamento de Correios e Telégrafos (DCT), que originaria a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

1970
A fibra ótica passou a ser usada, revolucionando a telecomunicação. Em 1988, foi instalado o primeiro cabo transatlântico de fibra ótica.

1971
O engenheiro Ray Tomlinson idealizou um novo meio de comunicação via computadores: o electronic mail, conhecido popularmente como e-mail. A primeira mensagem foi enviada de Ray para ele mesmo, em computadores diferentes.

1972
Foi instalado no Brasil o primeiro orelhão.

1976
Chegou ao mercado o primeiro pager, o Eurosignal, da empresa alemã Bosch. A onda dos comunicadores de texto desembarcou no Brasil em 1981, com o Ericall, fabricado na Suécia pela Ericsson.

1979
A empresa sueca Ericsson lançou o primeiro modelo de telefone celular.

1991
Um grupo de acadêmicos do laboratório de computação da Universidade de Cambridge (Inglaterra) teve a idéia de acoplar um captador de imagens a um computador, criando assim a webcam.

1997
A Mirabilis lançou o ICQ, sistema pioneiro de comunicação instantânea pela Internet. Seu nome é um trocadilho com a expressão em inglês I Seek You (Eu te procuro).

2003
O sueco Niklas Zennström inventou o Skype. O programa permite fazer ligações telefônicas entre computadores e chamads do micro para um telefone fixo ou celular.

Fonte: http://publicidadenoato.blogspot.com

Jingles famosos que marcaram época!!!

Através de uma pesquisa pude encontrar alguns jingles que marcaram época que até hoje são lembrados. Vale a pena conferir essa coleção de relíquias:


Café Seleto
Depois de um sono bom,
A gente levanta
Toma aquele banho
E escova o dentinho.
Na hora de tomar café
É o Café Seleto
Que a mamãe prepara
Com todo carinho.
Café Seleto tem
Sabor delicioso
Cafezinho gostoso
É o Café Seleto...
Café Seleto...


Brahma (Final de ano)
Mais um ano vai, outro ano vem
Rolou tanta coisa e tudo bem
Se você pensou mas não realizou
Tudo se resolve no ano que vem
Pra comemorar, pra recomeçar
Paz, muita saúde e amor também
E muita grana, trabalho e fama
É o que a Brahma vem desejar
Feliz natal e um lindo ano bom, ano bom, ano bom
Feliz natal e um lindo ano bom
São os votos da Brahma Chop
A nº 1


C&A
Começou... aproveita pra comprar
Abuse use tem ofertas na C&A
Abuse dos preços
Faça valer o seu dinheiro
E use a moda C&A o ano inteiro.
Abuse e use C&A (repete)
Ou senão vai acabar (repete)
Use abuse use abuse use C&A (repete)
Abuse use: quem canta seu males espanta
Abuse use C&A: tudo plus pro seu dinheiro
Prazer em conhecer C&A


Caixa Econômica Federal
Primeiro olhar, primeiro amor, primeira vez
Quem sabe o céu, do amanhã, quem saberá?
Acreditar no coração
E simplesmente conquistar pra sempre o que se quis
E nunca mais deixar de ser feliz...


Cobertores Parahíba
Já é hora de dormir
Não esperte a mamãe mandar
Um bom sono pra você
E um alegre despertar


Coca-Cola
É a primeira vez, vai nascendo o desejo
Sinto o corpo vibrar como o primeiro beijo
Como um raio de sol, você veio e sorriu
Como a coca-cola que a gente dividiu
Coca-cola é tão bom quando é só nós dois
Nada igual ao sabor da emoção
Coca-cola é isso aí


Cremogema
(O lobo canta): Eu sou o lobo-mau, lobo-mau-lobo
Eu pego as criancinhas pra fazer mingau
(Criança fala): Ah, seu lobo, faz com cremogema
(Lobo fala): Cremogema?
Cre, cremo, cremo, Cremogema é a coisa mais gostosa desse mundo
Falado: Tem vitaminas, tem proteínas, sais minerais
A mamãe quer sempre o melhor pra gente
Cremo, cremo, Cremogema
Lobo fala: Bom demais!!!


Duchas Corona
Apanho o sabonete
Pego uma canção e vou cantando sorridente
Duchas Corona, um banho de alegria
Num mundo de água quente.
Apanho o sabonete
Abro a torneira, de repente a gente sente
Duchas Corona, um banho de alegria
Num mundo de água quente.
Apanho o sabonete
É Duchas Corona dando banho
Em tanta gente
Duchas Corona, um banho de alegria
Num mundo de água quente.


Groselha Milani
Groselha vitaminada Milani
é uma delícia no leite
No refresco e no lanche
Pra tomar a toda hora
Na sua casa, na festinha, na escola
Tudo fica uma delícia
Anote o nome, não se engane
Groselha vitaminada Milani
Também nos sabores morango e framboesa


Guaraná Antártica
Pipoca na panela
Começa a arrebentar
Pipoca com sal
Que sede que dá
Pipoca e guaraná, que programa legal
Só eu e você
E sempre no ar, que tal?
Eu quero ver pipoca pular
Pipoca com guaraná
Eu quero ver pipoca pular
Pipoca com guaraná
Eu quero ver pipoca pular, pular
Sou louca por pipoca e guaraná
Guaraná


Tintas Coral
Pintor
Me diga por favor
Que segredo você tem, você pinta bem!
O segredo está na tinta de quem pinta
O sucesso de quem pinta é a tinta
Tinta... tinta... é Coral
Tinta é... Coral!


Varig
Estrela brasileira no céu azul
Iluminando de norte a sul
Mensagem de amor e paz
Nasceu Jesus, chegou o natal
Papai Noel voando a jato pelo céu
Trazendo um natal de felicidade
E um ano novo cheio de prosperidade
Varig, Varig, Varig



Fonte: http://publicidadenoato.blogspot.com/2007/06/jingles-famosos-que-marcaram-poca.html

Washington Olivetto

Para Washington Olivetto, Xangai mistura o mais antigo com o mais moderno dos mundos

Arquivo Pessoal

Washington Olivetto em Xangai

Washington Olivetto em Xangai

Washington Olivetto costuma dizer que nunca está só trabalhando ou só se divertindo, mas sim fazendo as duas coisas simultaneamente. Quando o assunto é viagem --e ele viaja muito-- a máxima fica ainda mais séria: "Faço questão de colocar trabalho nas viagens a passeio e passeio nas viagens a trabalho", diz.

Foi durante uma de suas viagens a trabalho que Olivetto conheceu seu destino mais marcante no mundo, Xangai. Quando esteve lá, em 2001, Olivetto tornou-se o primeiro publicitário ocidental a fazer uma palestra na China. "A plateia tinha mais de 5 mil pessoas, o que, se levarmos em conta o tamanho da população chinesa, era uma plateia de piano-bar", brinca. Para completar a relação de feitos de honra no gigante oriental, o publicitário (que tem três filhos e já escreveu alguns livros) também se orgulha de ter sido convidado a plantar uma árvore no zoológico local, em frente aos dois lobos-guarás que moram lá. "Por causa dos pandas, os zoológicos são lugares de imenso prestígio na China, e plantar uma árvore num zoológico é uma grande honraria", explica.

Para Olivetto, a metrópole mais populosa do país que abriga a maior população do mundo representa uma fantástica síntese do mais antigo com o que existe de mais moderno. "É fascinante ver a multidão pelas ruas, os museus, a manutenção dos hábitos antigos, a invasão de outras culturas e de hábitos contemporâneos, os restaurantes, tudo. A vista do Cloud 9, bar do Hotel Hyatt, que fica no 87º andar, é algo impressionante e resume essas impressões", descreve.

Em suas viagens, a maioria em companhia da esposa e dos filhos gêmeos pequenos, Olivetto não abre mão de boas experiências envolvendo a cultura local, em todas as áreas. "O contato com as peculiaridades culturais de cada lugar --gastronomia, artes plásticas, música-- são as coisas que mais me fascinam e não podem faltar em nenhuma viagem."

M on the Bund, com vista para o rio Huangpu, o T8, moderno e transado, no bairro de Xin Tian Di (espécie de "Soho" de Xangai, segundo o publicitário), e o Le Garçon Chinois, Hengshan Road, são alguns dos restaurantes imperdíveis na seleção de Olivetto. "Quanto aos bares, definitivamente minha dica é o Cloud 9. No último andar do hotel Grand Hyatt, no edifício Jin Mao Tower, o bar está também na lista dos melhores pontos de encontro do mundo, da revista americana "Newsweek". "A vista é absolutamente impressionante, e a arquitetura da Jin Mao Tower é belíssima", diz.

Entre os museus, Olivetto recomenda o Shanghai Museum, na Peoples Great Road, o ShanghART Gallery, que expõe os mais badalados artistas contemporâneos na opinião do publicitário, e o Yu Yuan Garden, "um belo jardim para visitar, com templos lindos", conta.

Washington Olivetto é publicitário e sócio da W/Brasil, uma das maiores agências do país e uma das mais premiadas do mundo. É autor de "O Primeiro a Gente Nunca Esquece", "Os Piores Textos de Washington Olivetto" e co-autor de "Corinthians - É Preto no Branco", ao lado de Nirlando Beirão. Também é o principal personagem do livro-reportagem de Fernando Moraes "Na toca dos Leões", que narra a história da W/Brasil e seus fundadores, incluindo o episódio do sequestro de que o publicitário foi vítima em 2001.

fonte: http://viagem.uol.com.br/famosos/destinos/2009/04/10/ult3942u56.jhtm

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

COCA-COLA FACIAL PROFILER
http://www.cocacolazero.com/index.jsp#/facialprofiler/

o que você faria se encontrasse alguém muito parecido com você?


Acesse o aplicativo Facial Profiler e descubra se existe alguém no Facebook parecido com você.

O Facial Profiler utiliza uma moderna tecnologia de reconhecimento facial e, com isso, rastreia por toda a rede social se há algum outro membro com um rosto semelhante ao seu.



Em meio a um ambiente lotado de aplicativos das mais diversas funcionalidades, ganha relevância aqueles que inovam e conseguem envolver os usuários a ponto de fazer com que eles repassem ao máximo de gente possível, aumentando e muito a expectativa de interações com aquele aplicativo. É o caso do premiado Whooper Sacrifice e até mesmo este da Coca-Cola Zero, ambos criados pela CP+B.

fontes:

http://adivertido.com/coca-cola-zero-facial-profiler/

http://www.cocacolazero.com/index.jsp#/facialprofiler/

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Quentinhas

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