Os cofres futebolísticos estão gordos. A seleção brasileira de futebol já tem três vezes mais patrocinadores do que na última Copa do Mundo. São dez contratos fechados e um em negociação. O mercado do marketing esportivo estima que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) arrecadou mais de US$ 200 milhões em contratos de patrocínio, só este ano.
O interesse é justificável. Em 2006, por exemplo, cerca de 2,8 bilhões de pessoas acompanharam ao menos um jogo da Copa. Nesse caso do patrocínio, o único ponto negativo para as empresas fica por conta da não realização de treinamentos ou amistosos no Brasil antes da Copa. Isso implica em um menor tempo de exposição das marcas e na impossibilidade para a realização de ações de relacionamentos.
Os desconfortos causados por essa restrição são minimizados pelo vice-presidente de marketing e inovação da Vivo, Hugo Janeba, "È uma restrição chata, mas temos 32 outros itens para explorar a nossa associação com o time mais admirado do planeta" e completa: "Temos, por exemplo, dois lugares no avião que transportará a Seleção, assim como 400 ingressos para os jogos da CBF. E isso não tem preço".
O sócio e presidente da agência de publicidade Propeg, Fernando Barros, chegou a avaliar uma proposta de compra de cota para a transmissão dos jogos pela Rede Globo, mas achou os preços exorbitantes. "Com R$ 40 milhões, valor que me foi apresentado, faço ações de marketing para o meu cliente o ano todo", disse.
Além da Vivo, estão na mesma categoria de patrocínio master as empresas Nike, Itaú, AmBev e o frigorífico Marfrig – que comprou a marca Seara. O anúncio oficial do acerto com a CBF será feito hoje, no Rio. A Marfrig também assinará outro contrato, desta vez com a FIFA, na Suíça, para ser uma das cotistas não só da Copa de 2010, como também da de 2014, no Brasil.
Segundo participantes das negociações, o frigorífico vai desembolsar algo em torno de R$ 140 milhões por ano. Com exceção da Nike, cuja verba de patrocínio é bem superior à média, os patrocinadores master pagaram cerca de 15 milhões por contratos anuais. Existem cotas menores que dispõem de outros tipos de restrições para o uso da marca da seleção. Essas cotas giram em torno de US$ 6 milhões e foram assinados com Volkswagen, TAM, Gillette, Pão de Açúcar e Nestlé.
"Temos um produto que tem total sinergia com o clima de Copa, que é o Gol", diz o gerente de marketing da Volkswagen, Herlander Zola. A montadora lançará, até o final do mês, o “Gol Seleção” – que terá o escudo da CBF imprenso no estofamento. Na TV, a empresa já veicula a campanha com a assinatura "É Gol do Brasil".
As empresas alegam diversos motivos para aliar suas marcas à seleção brasileira. A AmBev, por exemplo, considera que durante os jogos, o consumo de cerveja aumenta. Por esse motivo, bloqueou a presença da concorrência nos três níveis possíveis de exposição de marca.
A companhia também tem um contrato com a FIFA para expor a marca Brahma e comprou uma cota de transmissão dos jogos na Globo. "Lutamos muito para conseguir fazer uma marca brasileira aparecer nesse evento global", festeja Marcel Marcondes, gerente de marketing da Brahma.
As informações são de Marili Ribeiro, do jornal O Estado de S.Paulo
Fonte: Redação Adnews
O interesse é justificável. Em 2006, por exemplo, cerca de 2,8 bilhões de pessoas acompanharam ao menos um jogo da Copa. Nesse caso do patrocínio, o único ponto negativo para as empresas fica por conta da não realização de treinamentos ou amistosos no Brasil antes da Copa. Isso implica em um menor tempo de exposição das marcas e na impossibilidade para a realização de ações de relacionamentos.
Os desconfortos causados por essa restrição são minimizados pelo vice-presidente de marketing e inovação da Vivo, Hugo Janeba, "È uma restrição chata, mas temos 32 outros itens para explorar a nossa associação com o time mais admirado do planeta" e completa: "Temos, por exemplo, dois lugares no avião que transportará a Seleção, assim como 400 ingressos para os jogos da CBF. E isso não tem preço".
O sócio e presidente da agência de publicidade Propeg, Fernando Barros, chegou a avaliar uma proposta de compra de cota para a transmissão dos jogos pela Rede Globo, mas achou os preços exorbitantes. "Com R$ 40 milhões, valor que me foi apresentado, faço ações de marketing para o meu cliente o ano todo", disse.
Além da Vivo, estão na mesma categoria de patrocínio master as empresas Nike, Itaú, AmBev e o frigorífico Marfrig – que comprou a marca Seara. O anúncio oficial do acerto com a CBF será feito hoje, no Rio. A Marfrig também assinará outro contrato, desta vez com a FIFA, na Suíça, para ser uma das cotistas não só da Copa de 2010, como também da de 2014, no Brasil.
Segundo participantes das negociações, o frigorífico vai desembolsar algo em torno de R$ 140 milhões por ano. Com exceção da Nike, cuja verba de patrocínio é bem superior à média, os patrocinadores master pagaram cerca de 15 milhões por contratos anuais. Existem cotas menores que dispõem de outros tipos de restrições para o uso da marca da seleção. Essas cotas giram em torno de US$ 6 milhões e foram assinados com Volkswagen, TAM, Gillette, Pão de Açúcar e Nestlé.
"Temos um produto que tem total sinergia com o clima de Copa, que é o Gol", diz o gerente de marketing da Volkswagen, Herlander Zola. A montadora lançará, até o final do mês, o “Gol Seleção” – que terá o escudo da CBF imprenso no estofamento. Na TV, a empresa já veicula a campanha com a assinatura "É Gol do Brasil".
As empresas alegam diversos motivos para aliar suas marcas à seleção brasileira. A AmBev, por exemplo, considera que durante os jogos, o consumo de cerveja aumenta. Por esse motivo, bloqueou a presença da concorrência nos três níveis possíveis de exposição de marca.
A companhia também tem um contrato com a FIFA para expor a marca Brahma e comprou uma cota de transmissão dos jogos na Globo. "Lutamos muito para conseguir fazer uma marca brasileira aparecer nesse evento global", festeja Marcel Marcondes, gerente de marketing da Brahma.
As informações são de Marili Ribeiro, do jornal O Estado de S.Paulo
Fonte: Redação Adnews
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