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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Jogo online do mendigo causa polêmica na França

Um jogo gratuito lançado na internet que propõe ao internauta "ser o mendigo mais talentoso de Paris" e se tornar, por meio de furtos e brigas, o proprietário de um castelo "e se instalar no Palácio de Versalhes" vem provocando grande polêmica na França.

BBC Brasil
Polêmico na Espanha e agora na França, game é o mais jogado na Alemanha
Polêmico na Espanha e agora na França,
game é o mais jogado na Alemanha

» ONGs espanholas pedem fim do "mendigogame"
» Jogo online simula pandemia de gripe
» Pirataria na costa da Somália inspira jogo em site
» Estudo aponta que 10 milhões jogam todos os dias na internet

Várias associações francesas que auxiliam os sem-teto criticam a proposta do jogo, chamado Clodogame ("game do mendigo", em tradução livre) e afirmam que ele contribui para reforçar os clichês em relação à imagem dos sem-abrigo.

"É uma vergonha, é degradante, é humilhante fazer dos sem-teto um objeto de escárnio. A imagem que o jogo transmite é exatamente a que nós tentamos combater", afirma Jean-François Riffaud, porta-voz da Cruz Vermelha.

Todos os meios são válidos para o "rei das calçadas" se tornar o dono de um castelo, diz o jogo.

Gangue
Para enriquecer, o personagem deve se tornar um exímio trombadinha, aprender a mendigar "para encher os bolsos", roubar uma máquina de bombons e até furtar moedas dos banheiros públicos de Paris.

Além disso, o internauta, no papel de um falso mendigo, pode se aliar a outros jogadores e criar uma gangue para atacar outros sem-teto "e reinar no bairro, se tornando o mestre das ruas".

O falso mendigo também deve escolher um animal como companhia e controlar o consumo de álcool."Se você beber muito, poderá ir à ruína", diz o site do Clodogame.

"Como é possível fazer um jogo baseado em um grande sofrimento? Não devemos nos divertir com a infelicidade dos outros. O roteiro desse jogo é vulgar, imoral, discriminatório e violento", critica David Berly, diretor da associação Coletivo dos Sem-Teto, responsável por três centros de hospedagem para pessoas sem-abrigo na região de Paris.

"Château Clodo"
Na página de abertura do site, uma fotomontagem mostra mendigos em frente à casa de shows Moulin Rouge, em Paris.

A própria palavra mendigo aparece no site sob forma de gíria (em francês, clodo, em vez de clochard). O jogo propõe ao internauta "criar um mendigo gratuitamente" e "descobrir novos locais para morar".

Por meio dos pontos conquistados, o jogador pode subir nas 22 categorias de moradias disponíveis, sendo a última delas o Palácio de Versalhes.

O pôster do Clodogame mostra um anúncio fictício de uma safra especial do vinho Château Clodo, como se a bebida fosse a patrocinadora do jogo.

Lançado na semana passada na França, o Clodogame, financiado por anúncios no site, já possui cerca de 4,5 mil internautas inscritos no país.

A empresa que desenvolveu o jogo, a alemã Farbflut Entertainment, criada por dois jovens de 20 anos, informa que "Clodogame retoma o estilo dos jogos tradicionais de estratégia, mas se insere em um contexto mais próximo da nossa realidade".

Niels Wildung, criador do jogo, afirma que o objetivo "não é criar um mundo virtual baseado em um cotidiano difícil e solitário". "Nossa adaptação satírica desse mundo permite falar dos sem-teto e de um problema da sociedade", diz ele.

Segundo a empresa, a versão alemã de Clodogame, o Pennergame, reúne dois milhões de jogadores e dois bilhões de páginas vistas por mês.

A Farbflut Entertainment disse também que, na Alemanha, o Pennergame é o jogo líder na internet.

BBC Brasil

fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna


Aos Fãs de Michael Jackson...

Michael Jackson será enterrado maquiado e usando peruca

Michael Jackson será enterrado usando perucas Foto: Reuters

Michael Jackson será enterrado usando perucas
Foto: Reuters


31/09/2009

O enterro do cantor Michael Jackson, marcado para quinta-feira (3) no cemitério Glendale Forest Lawn Memorial Park, em Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos, já está planejado em todos os detalhes. O corpo do astro será enterrado em caixão de ouro, ao som de canção entoada pela amiga Aretha Franklin.

Dentro do caixão serão colocados bilhetes escritos pelos três filhos de Michael, Prince Michael, 12 anos; Paris, 11; e Blanket, 7. Neles, a mesma frase "papai, nós te amamos. Sentimos a tua falta".

Os detalhes do funeral foram confirmados por Marlon Jackson, irmão de Michael, em entrevista publicada pelo jornal inglês The Mirror. Nela, ele adianta detalhes sobre como será a cerimônia de despedida ao irmão. Segundo Marlon, a homenagem será discreta e restrita à família e alguns amigos.

De acordo com Marlon Jackson, não serão permitidas fotos ou filmagens. A cerimônia deverá ter 45 minutos. O corpo de Michael Jackson passará por preparação especial. Além de ser maquiado, o cantor será enterrado com peruca de cabelos longos, até os ombros, para ficar com aspecto mais natural. "Será como se ele estivesse em seu último show", disse Marlon, que pede rigor na apuração das circunstâncias da morte do irmão. "Ele morreu e alguém deve ser responsabilizado", afirmou.


Pai de Michael Jackson diz que quem matou seu filho deve pagar

31/09/2009


Joe Jackson quer justiça Foto: Getty Images

Joe Jackson quer justiça
Foto: Getty Images

Após saber que a morte de Michael Jackson foi homicídio, Joe Jackson, pai do rei do pop, disse que quer justiça, em entrevista ao Today Show, nesta segunda-feira (31)."Quem estiver envolvido na morte do meu filho, terá de pagar", afirmou.

De acordo com a People, o pai de Jackson disse ainda que não sabia o que estava acontecendo com seu filho. "Eu eu não estou zangado, estou louco, porque não sabia que isso ocorria com ele", disse, referindo-se aos medicamentos ministrados em Jackson.

Adeus ao rei do pop
Michael Jackson sofreu uma parada cardíaca no dia 25 de junho. O músico chegou a ser conduzido ao UCLA Medical Center, em Los Angeles, mas foi declarado morto às 14h26 (18h26 em Brasília)

fONTE: NOTÍCIAS TERRA

Michael Jackson será enterrado com cartas dos filhos

01/09/2009

Alguns detalhes da cerimônia de despedida do cantor Michael Jackson, que será realizada na próxima quinta-feira (3), no Cemitério Forest Lawn Memorial Park, de Glendale, a 9km de Hollywood, foram revelados por seu irmão Marlon Jackson ao jornal inglês Daily Mirror.

fONTE: http://diversao.terra.com.br/gente/michaeljackson/noticias/

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Atestado de óbito de Michael Jackson confirma homicídio

02/09/2009

Michael Jackson morreu por overdose de anestésico

As autoridades atualizaram o atestado de óbito do cantor Michael Jackson com as informações da autópsia que indicam a causa da morte como homicídio por overdose de anestésico, informou nessa terça-feira o site americano TMZ.

O documento afirma que o "rei do pop" morreu após uma "injeção intravenosa realizada por outra pessoa" e devido a uma "intoxicação aguda de propofol", um potente anestésico utilizado em hospitais.

O médico pessoal do artista, Conrad Murray, continua sendo o principal alvo das investigações para esclarecer se foi cometido um crime na morte de Jackson.

Murray assegurou em um interrogatório à Polícia que administrou propofol ao cantor horas antes de sua morte e contra de seu critério médico, depois que Jackson suplicasse uma dose deste calmante para pôr fim a sua insônia.

Esta revisão do certificado de falecimento fez-se pública dois dias antes do enterro de Jackson, previsto para as 23h de Brasília de quinta-feira no cemitério Forest Lawn-Glendale, em Los Angeles.

O cantor será sepultado em uma cerimônia privada à qual assistirão amigos e familiares mais próximos.


MAIS INFORMAÇÕES ACESSE WWW.TERRA.COM.BR - MICHAEL JACKSON

Notebook 'panorâmico' junta duas telas de 15,4 polegadas

Na hora de transportar o portátil, as telas se sobrepõem.
Novidade deve ser lançada nos EUA em dezembro por R$ 5,4 mil.

Do G1, em São Paulo

A promessa da fabricante gScreen é que seu notebook com duas telas de 15,4 polegadas chegue ao mercado norte-americano em dezembro deste ano. Por conta da característica inovadora, no entanto, o produto já vem ganhando atenção dos fãs de tecnologia. O notebook com telas deslizantes (na hora de transportá-lo, uma fica atrás da outra) deve ser lançado no site Amazon.com por cerca de R$ 5,4 mil nos EUA, segundo o “Daily Mail”.

Foto: divulgação

Computador com duas telas LED de 15,4 polegadas terá sistema operacional Windows Vista ou XP PRO, processador Intel Core 2 Duo P8400 de 2,26 GHz, 4 GB de RAM e disco rígido de 320. No site oficial, não há informações sobre peso do notebook. (Foto: divulgação )

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia



Apple prepara evento à imprensa para próxima semana


SAN FRANCISCO, Estados Unidos, 31 de agosto (Reuters) - A Apple informou nesta segunda-feira que vai promover um evento à imprensa na próxima semana, quando observadores da empresa acreditam que será revelada uma linha atualizada de iPods.

Presidente da Apple, Steve Jobs, exibe novo iPod Nano,
em evento 'Let's Rock' da companhia, em 9 de setembro
do ano passado.

O convite não especifica quais tipos de produtos serão apresentados no evento, mas traz um iPod e a citação: "It's only rock and roll, but we like it".

No passado, a companhia usou um evento à imprensa, também em setembro, para lançar modelos novos e atualizados do iPod para o período de férias de fim de ano.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com
Brasil exporta sistema de TV digital

Os esforços do governo brasileiro para promover o sistema brasileiro de TV digital nos países vizinhos começam a dar resultados. Na sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um acordo com a presidente Cristina Kirchner para que a Argentina adote a tecnologia usada aqui. Em abril, o Peru havia escolhido o sistema. Agora, o esforço é para convencer outros países, como o Chile e a Venezuela.

"A Eletros (associação de fabricantes brasileiros de eletrônicos) enviou uma carta ao governo chileno garantindo que a indústria brasileira é capaz de fornecer os televisores para o país", afirmou Frederico Nogueira, presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), que reúne emissoras, fabricantes, pesquisadores e governo. "O Equador está caminhando para uma decisão."

O trabalho do governo brasileiro para a promoção da TV digital nipo-brasileira na região começou antes mesmo do lançamento no País, em 2 de dezembro de 2007. Mas não é um trabalho fácil. Segundo Nogueira, um dos fatores de convencimento tem sido a robustez do sinal, maior no sistema adotado aqui do que nas soluções americana e europeia. "Em países onde não existe muita TV paga, é um argumento importante."

No caso da Argentina, o governo Kirchner viu no padrão nipo-brasileiro uma oportunidade de revitalizar a zona franca da Terra do Fogo. O governo brasileiro está disposto até a financiar fabricantes brasileiras que queiram instalar subsidiárias no país vizinho. Apesar de a indústria brasileira de televisores ser dominada por fabricantes internacionais, existem companhias brasileiras que produzem transmissores de TV digital, principalmente para emissoras de menor porte.

E quais são as vantagens para o Brasil nessa expansão? "Ganharemos escala com mais produtos sendo fabricados, que se utilizam de mesma plataforma, o que resultará em maior velocidade e reduções de preços", afirmou Olimpio Franco, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET). "Também vai possibilitar que fabricantes de equipamentos de transmissão, de recepção e de software possam colocar seus produtos nesses novos mercados."

A Argentina tinha chegado a se decidir pelo padrão americano, ATSC, na década passada, durante o governo Carlos Menem. Entretanto, Néstor Kirchner, marido de Cristina, paralisou o processo quando sucedeu Menem. A padrão americano era o preferido do Clarín, o principal grupo de comunicação da Argentina, que chegou a comprar transmissores na tecnologia americana. Cristina Kirchner está em guerra com o Clarín, tendo até enviado ao Congresso argentino um projeto de lei de radiodifusão para diminuir o poder do conglomerado de comunicação.

No Brasil, esta semana Manaus deve se tornar a 23ª cidade a ter transmissões de TV digital. Desde o lançamento da tecnologia, foram vendidos 1,6 milhão de receptores de televisão digital, que incluem televisores com sintonizadores embutidos ou portáteis, conversores, telefones celulares que recebem o sinal e receptores para PCs.

No evento SET 2009 Broadcast & Cable, que aconteceu semana passada em São Paulo, o grande destaque foi o Ginga, software de interatividade que é a única tecnologia nacional no sistema nipo-brasileiro. A LG demonstrou um televisor com sintonizador digital e com o Ginga instalado, que deve chegar às lojas no próximo mês. Fabricantes de conversores, como a Proview, a Tecsys e a Visiontec, têm modelos com o Ginga.

Algumas aplicações de TV digital, que já estão no ar, se parecem com extras de DVD, com informações adicionais sobre personagens e sobre a trama da novela. Mas as emissoras esperam aumentar o faturamento com a interatividade, com a possibilidade de, por exemplo, vender produtos pela TV. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/31082009/25/tecnologia-brasil-exporta-sistema-tv-digital.html

Como ter boas ideias agora

Em livro, consultor explica seu método de 11 passos para chegar a insights inovadores

Por Época NEGÓCIOS

Gerald Sindell é presidente de uma consultoria em Los Angeles cujo slogan, “How to Think Process” (algo como “o processo de como pensar”), é autoexplicativo. Sindell passou a vida tentando entender como pensamos e ajudando clientes a ter insights. Agora, no livro The Genius Machine (“A máquina do gênio”, inédito no Brasil), ele explica seu sistema de 11 passos para “transformar ideias cruas em brilhantismo”. Sindell, hoje na casa dos 60, começou a carreira escrevendo, dirigindo e produzindo filmes. Em suas próprias palavras, vivia atormentado pelo medo de que, assim que terminasse as filmagens, teria uma ideia brilhante que não poderia mais ser filmada. Esse medo permaneceu com ele. “Temos de ter as ideias mais brilhantes aqui e agora”, afirma.

Segundo ele, nenhum grande insight ou inovação surge sem antes se reconhecer a questão a ser resolvida. A trilha das grandes ideias começa, portanto, pelo próprio problema. Essa é a fase 1. Feito isso, é hora de avaliar as próprias forças. A fase 2 é o que o autor chama de “busca da identidade”. A esta altura, diz ele, as soluções começam a tomar corpo. Mas a musculatura só vem quando elas são testadas. Como? Primeiro, imaginando as suas consequências possíveis – benéficas ou nefastas –, como se elas já existissem no mundo. Essa terceira fase ajuda a aprimorar as ideias.

No quarto passo, coloca-se a ideia pela primeira vez em contato com o mundo exterior. Mas “evite expô-la aos pessimistas e aos advogados do diabo”, alerta Sindell. Deve-se procurar o auxílio de pessoas lúcidas realmente interessadas em ajudar. Elas farão objeções e comentários sinceros que darão nova “sintonia fina” à ideia. Essa voz de fora será muito útil também na fase 5. O quinto passo é identificar como a nova ideia se encaixa no mundo já existente. Que ideias a precederam? No que ela pode colaborar? Muitas ideias morrem aí. Mas o teste fortalece as sobreviventes.

A fase 6 é focada no público-alvo. Nem sempre é uma tarefa óbvia. “Muitas vezes, o público inicial imaginado por nós não é o maior ou o mais significativo”, observa Sindell. A sétima fase é de amadurecimento e de polimento da ideia: agregar valor a ela, buscar ângulos ainda não pensados. É chamada por ele de fundação: o alicerce da ideia, agora tangível, no mundo real.

A oitava fase é a do retoque final. “Seja na criação de uma granja ou no lançamento de um site na web, é a hora de se certificar de que a ideia/projeto/produto realmente vai cumprir plenamente a sua meta”, diz Sindell. Se tudo parece funcionar até agora, chegou a hora, na fase 9, de comunicá-la para o público. Coloque-se no lugar do cliente nesse momento, diz o consultor: pense no que a ideia é importante para a vida dele.

A décima fase, para Sindell, é a mais importante do processo. É sobre o impacto da ideia. É a décima, mas poderia ser a primeira, e nasce da pergunta: “Daqui a três anos, se a minha inovação for bem-sucedida, no que ela vai ter mudado o mundo?”. O autor a chama de gut feeling (ou “sentimento visceral”). Não existe a grande inovação sem ele. O último passo: seja advogado da sua ideia. Se você delegar essa função para outros, é meio caminho para o fracasso.


Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/

Disney anuncia a compra da Marvel por US$ 4 bilhões

Da France Presse


WASHINGTON, EUA, 31 Ago 2009 (AFP) - A Walt Disney Co. anunciou nesta segunda-feira que fechou um acordo para comprar a Marvel Entertainment Inc. em troca de pagamento em dinheiro e ações no valor de quatro bilhões de dólares.

"Acreditamos que somando a Marvel a um único portfólio de marcas da Disney teremos significativas oportunidades de crescer e criar valor a longo prazo", declarou o presidente e diretor executivo da Disney, Robert Iger.

O diretor executivo da Marvel, Ike Perlmutter, também comemorou a negociação: "A Disney é o lar perfeito para o arquivo de personagens da Marvel, dada sua provada habilidade para ampliar a criação de conteúdos e empreendimentos.

"Esta é uma oportunidade sem precedentes para a Marvel de fortalecer sua vibrante marca, tendo acesso à formidável organização global e infraestructura da Disney em todo o mundo", completou.

Além de "Homem Aranha", "Homem de Ferro" e "X-Men", o elenco de mais de 5.000 personagens da Marvel inclui "Capitão América", "O Quarteto Fantástico", "Thor", entre outros.

Disney e Marvel anunciaram que os acionistas da Marvel receberão 30 dólares por título em dinheiro e aproximadamente 0,745 de ação da Disney por cada ação da Marvel.

Com base na cotação de fechamento da ação da Disney na sexta-feira passada, o valor da negociação é de 50 dólares por cada ação da Marvel ou aproximadamente quatro bilhões de dólares.

Perlmutter continuará supervisionando as propriedades da Marvel, que incluem Marvel Studios, Marvel Animation e Marvel Comics, e "trabalhará diretamente com linhas globais de negócios da Disney para (...) integrar o patrimônio da Marvel", completa o comunicado.

cl/fp

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias

Gizmodo testa celular Motocubo "feito para o Brasil"

Uma câmera de 2MP, sem 3G, sem Wi-Fi, sem GPS ou touchscreen. Esse é o Motocubo, lançado com toda pompa mundialmente pela Motorola hoje, aqui em São Paulo. E é nesse celular bem limitado que a empresa que precisa se reinventar aposta muitas fichas. Vai dar certo? Por R$ 549, desbloqueado, com uma interface incrivelmente amigável para redes sociais, truques para usar o mínimo de banda possível e teclado QWERTY, há uma boa chance de isso ser um sucesso. Porque, amiguinhos, estamos no Brasil. E às vezes faz bem olhar o que o público quer e está consumindo.


» Leia a resenha completa e veja mais fotos no Gizmodo
» Novo celular ecológico, Motocubo dá acesso a redes sociais; veja fotos

A grande sacada do Motocubo (que é outro poliedro, mas não um cubo) é melhorar a interface do usuário. Ele roda no OS proprietário da Motorola e tem botões dedicados ao SMS ou ao browser (o Opera pré-instalado). Aparentemente tudo foi pensado para que a pessoa dê o mínimo de cliques possíveis para conseguir o que quer.

Gizmodo

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Samsung vai abrir loja de aplicativos para celular

A Samsung vai lançar em setembro uma loja de aplicativos para sua linha de smartphones, com jogos, redes sociais, e-books e outros programas para aparelhos como Omnia e I8910 HD.

» Microsoft lança tecnologia para aplicativos em celulares simples
» Palm planeja lançar loja online de aplicativos
» Veja aplicativos considerados "inapropriados" para o iPhone

A loja, chamada Samsung Application Store, entra no ar em 14 de setembro na França, Itália e Reino Unido, com mais "30 países a seguir", de acordo com a companhia. Outros modelos, como o Omnia II e o OmniaLITE, serão compatíveis com a loja em breve.

O pagamento será feito por cartão de crédito ou por cobrança direto na conta telefônica, sempre feito por meio do programa da Samsung Application Store instalado no celular. A fabricante oferecerá aplicativos pagos e gratuitos.

Segundo a fabricante, no início serão oferecidos mais de 300 títulos, que podem chegar a 2 mil até o fim do ano. Em uma segunda fase, a loja terá novos idiomas além do inglês, francês e italiano iniciais, além de recursos adicionais e compatibilidade com mais aparelhos.

A Application Store funcionará em redes de celular e Wi-Fi e poderá ser acessada no endereço www.samsungapps.com. A fabricante coreana vai demonstrar a loja durante a IFA, feira de eletrônicos de consumo que ocorre de 4 a 9 de setembro em Berlim.

Zumo Notícias


Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Aposta de "1 milhão de girafas" vira fenômeno na internet

Uma aposta entre dois amigos noruegueses feita há pouco mais de dois meses se transformou em um fenômeno de internet que já reuniu mais de 165 mil colaborações de pelo menos 174 países.


Site já reuniu mais de 165 mil colaborações de
pelo menos 174 países, inclusive do Brasil

Um web designer da Noruega, Ola Helland, fundou um site (www.onemilliongiraffes.com) no qual pede que as pessoas coloquem suas fotos de girafas. E vale de tudo: desenhos rabiscados, aquarelas elaboradas, esculturas com lego, com pedras, com galhos e até com alimentos.

Helland só não aceita fotos de girafas compradas em lojas ou desenhadas pelo computador, pois, segundo ele, seria "fácil demais".

O site One Million Giraffes começou com uma conversa entre Helland, que trabalha em um jornal de Stavanger, e seu amigo Jorgen, tarde da noite, na qual Helland afirmou que, com a internet "tudo é possível" e que "não há mais limites" e que poderia, facilmente, "conseguir um milhão de qualquer coisa se quisesse".

"Jorgen não concordou comigo e disse que eu não conseguiria um milhão de girafas. Então, fizemos uma aposta", afirmou em entrevista à BBC Brasil.

"Jorgen estabeleceu um prazo até o final do próximo ano e o critério de que as girafas podem ser feitas de qualquer jeito e forma, exceto pelo computador."

Helland conta que, dois dias depois da aposta ele colocou a página no ar "quase como uma piada, só para brincar com a ideia".

"Coloquei o link na minha página no Facebook e no Twitter pensando que iria conseguir entre dez e 15 girafas de meus amigos e então tudo acabaria. Saí para o almoço e, quando voltei, já tinha 60 girafas. No fim do dia já tinha 134."

"Comecei a perceber que tinha começado algo que, imediatamente, perdi o controle", acrescentou.

O web designer afirma que a página se transformou em algo muito maior do que apenas uma aposta com o amigo.

"Se transformou em uma forma de espalhar alegria e fazer com que as pessoas desliguem a televisão e criem algo real. Algo que elas podem tocar e sentir", disse.

"É surpreendente que pessoas literalmente do mundo todo estão sendo criativas e fazendo girafas só por minha causa."

Helland afirma que, em menos de 70 dias pessoas de 174 países visitaram o site e a página já ultrapassou 1,5 milhões de visitas.

Além disso, o web designer também afirma que está recebendo muitos emails de pais e avós que contam como eles se reuniram com filhos e netos e brincaram com lápis e outros materiais durante horas para fazer as girafas.

BBC Brasil

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br
Fundador do Twitter vem ao Brasil em outubro

Biz Stone, co-fundador do serviço de microblogs Twitter, vem ao Brasil para realizar uma palestra em São Paulo no dia 21 de outubro. Stone vai falar para os participantes do II Encontro Agenda do Futuro, realizado pelo grupo TV1.


Biz Stone fará palestra em São Paulo em outubro

A palestra será restrita aos clientes e convidados da TV1. Entretanto, será possível acompanhar o evento pela internet, em um site a ser divulgado, e pelo próprio Twitter.

O Twitter, que permite publicar textos de até 140 caracteres, já tem mais de 44 milhões de usuários cadastrados. O serviço prepara para breve mudanças em seu sistema para que cada mensagem enviada pelo microblog tenha a localização da latitude e longitude do usuário da rede.

FONTE: http://tecnologia.terra.com.br
Microsoft avança na batalha publicitária contra a Apple
Devin Leonard

Sean Siler nunca seria confundido com uma estrela de cinema. Ex-oficial da Marinha que usa óculos e está um pouquinho acima do peso, Siler trabalha na Microsoft, onde supervisiona na divisão Windows a implementação de um programa de conexão à internet chamado IPv6.

Lauren aparece em um dos comerciais
eufórica após comprar um HP de 17 polegadas


Mas no último verão americano, Siler, 39 anos, provocou falta de fôlego quando fez um teste para a nova campanha publicitária do Windows, criada pela Crispin Porter & Bogusky, uma agência de Miami conhecida por trabalhos audaciosos para o Mini Cooper e Burger King.

"Pensei, só pode ser brincadeira¿, lembra Rob Reilly, um dos diretores criativos da agência. "Não podia ser mais perfeito."

Todos concordaram que Siler se parecia exatamente com PC, o personagem interpretado pelo comediante John Hodgman nos populares anúncios "Get a Mac" da Apple, em que computadores com Windows e seus adoradores são satirizados. Duas semanas depois, Siler estava em um estúdio de televisão nas proximidades. A agência o vestiu na roupa estúpida do PC - camisa branca, calças largas, casaco esporte marrom e uma gravata combinando - e lhe passou um roteiro com as falas: "Eu sou um PC. Fui transformado em um estereótipo".

Siler se juntou a uma parada de ambientalistas, compradores econômicos de laptop, lutadores de artes marciais, DJs de mashups e alunos do jardim de infância extremamente tecnológicos que apareceram na nova campanha da Microsoft para mostrar que usuários reais do Windows não são robôs ignorantes.

Para Siler, a experiência foi semelhante a quase se tornar a encarnação geek de Brad Pitt. Seu e-mail apareceu na campanha e acabou recebendo 4 mil mensagens de telespectadores - alguns de pais agradecidos, cujos filhos queriam os caros Macs e agora estavam considerando os PCs.

Crispin colocou um vídeo no YouTube em que Siler discute seu papel na campanha; ele foi visto mais de 702 mil vezes. No trabalho, ele passou a ser interrompido constantemente por seus colegas da Microsoft. "Por algumas semanas", lembra Siler, "ia gente ao meu escritório para dizer: 'ei, você é o cara do PC, não é? Aquilo foi tão legal!'". Sua mãe não ficou tão certa disso. "Você parece horrível", ela lhe disse. "Você não tem nada a ver com aquele homem. Por que fizeram você parecer tão mal?".

É melhor alguém explicar à mãe de Siler que isso não é um concurso de beleza; é uma guerra publicitária, destinada a ficar na história ao lado da guerra dos refrigerantes de cola nas décadas de 1980 e 90 e da rixa Hertz-Avis nos anos 1960. De acordo com a TNS Media Intelligence, a Apple gastou US$ 264 milhões em anúncios televisivos no ano passado, 71% a mais do que a Microsoft. Nos primeiros seis meses de 2009, porém, a Microsoft respondeu com comerciais de US$ 163 milhões, o dobro do gasto pela Apple.

De forma surpreendente, a Microsoft, que nunca foi conhecida por anúncios divertidos, aprendeu alguns truques. Logo após o início da campanha da Microsoft, a Apple soltou comerciais que zombavam de seu competidor por gastar dinheiro em propaganda, quando deveria estar consertando o Vista, seu sistema operacional. "Chamou a atenção da Apple, não é?", diz Robert X. Cringely, apresentador do NerdTV, da PBS.

Por anos, a Microsoft foi a tediosa líder de mercado. Ela vendia 90% dos sistemas operacionais usados no mundo e geralmente deixava que a propaganda ficasse a cargo da Dell, HP e outras fabricantes de hardware com licença do Windows. A única vez em que apregoou na televisão seu produto mais conhecido foi quando a última versão do software chegou às prateleiras. Na época, a companhia colocou no ar comerciais cheios de música alta e imagens vertiginosas, dizendo que a nova versão do Windows havia saído - e era incrível.

A Apple se encaixa no clássico pequeno insurgente. Sua parcela do mercado americano de desktops e laptops é de apenas 8%. Toda vez que a Apple conquista outro ponto de participação de mercado dos parceiros da Microsoft, suas ações disparam. E uma forma pela qual a Apple tem tentado ganhar mercado é passando anúncios inteligentes que ridicularizam tudo que a Microsoft representa.

Não há melhor exemplo que "Get a Mac", lançado três anos atrás pela agência publicitária de longa data da Apple, a TBWA/Chiat/Day. Nenhuma empresa de tecnologia escolheria o personagem de Hodgman, o PC, para personificar sua marca. Ele exala passado. Ele se vangloria por usar seu computador para fazer planilhas e ridiculariza seu amigo mais jovial, o Mac, interpretado pelo ator Justin Long, por usar seu desktop para atividades "juvenis" como blogar e produzir filmes - apesar de ficar claro que o PC gostaria de estar por dentro da diversão. Ele só não consegue usar sua máquina com Windows para tal.

Como um personagem clássico de comédia - pense em Ralph Kramden, de "The Honeymooners" -, o PC está sempre idealizando planos furados para mostrar sua superioridade. Ele é prejudicado por vírus, falhas de sistema e outros problemas mais associados a computadores com Windows do que com produtos da Apple - e, recentemente, ele se tornou um miserável defensor do Vista. O personagem de Long assiste presunçosamente aos fracassos do amigo, se voltando para o público com sobrancelhas levantadas como se dissesse: "se esse pobre sujeito comprasse um Mac...".

O PC nunca vai aprender. Não enquanto ele continuar alimentando as vendas da Apple. Desde 2006, o ano em que apareceu pela primeira vez com toda sua glória passadista, a participação da Apple no mercado de desktops dos Estados Unidos mais que dobrou, de acordo com a IDC, empresa que acompanha o setor tecnológico. O preço de suas ações, enquanto isso, subiu 142% desde maio de 2006, enquanto a Microsoft ficou praticamente estável. Sim, o sucesso esmagador de produtos mais novos da Apple, como iPod e iPhone, ajudou. Mas o personagem PC também tem seu mérito. (Representantes da Apple e da TBWA/Chiat/Day se negaram a dar entrevista para este artigo.)

Os anúncios da Apple colocam a Microsoft em aperto. Uma das regras da Madison Avenue (local histórico do setor publicitário) é que um líder de mercado nunca deve reconhecer um competidor menor em sua publicidade. Além disso, se a Microsoft respondesse com anúncios de contra-ataque, ela pareceria exatamente o personagem de Hodgman. Talvez fosse melhor forçar o riso e aguentar.

Então, no ano passado, a Microsoft contratou Crispin Porter e contra-atacou com vivacidade pouco característica. Aí aconteceu a ascensão da estrela Siler. A agência também deu um punhado de dinheiro para consumidores e lhes pediu para escolher entre um PC e um Mac. Lauren, com 20 e poucos anos, está em um dos comerciais "Laptop Hunter", em que aparece eufórica com o dinheiro que recebeu e escolhe um HP de 17 polegadas por US$ 699, ao invés de um Mac de 13 polegadas de US$ 1 mil. "Acho que não sou tão descolada para ser alguém com um Mac", suspira. Desta vez, a piada era com a Apple. Em uma recessão, fica muito bem economizar US$ 300.

O esforço da Microsoft para incitar o orgulho PC parece funcionar desde seu início em setembro. De acordo com a IDC, com o aprofundamento da crise, as vendas de Mac nos Estados Unidos despencaram 20% no quarto trimestre de 2008 em relação ao trimestre anterior, enquanto os PCs fabricados pela Dell e HP caíram apenas13% e 3%, respectivamente. A Microsoft declarou vitória rápido ¿ talvez rápido demais. No segundo trimestre deste ano, as vendas de Mac nos Estados Unidos se recuperaram 24%, segundo a IDC, enquanto Dell e HP apresentaram ganhos mais modestos. Ainda mais humilhante foi o anúncio no final de julho em que a Microsoft relata queda de 29% em seu resultado operacional do trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Como resultado, alguns analistas sustentam que a campanha da Microsoft fracassou. Mas eles também podem estar apressados demais. Faltam poucas semanas para o lançamento do Windows 7, em 22 de outubro, que pode reparar muitos dos danos autoinfligidos pela companhia com o Vista.

Usuários de PC, vários dos quais preferiram não comprar máquinas com Vista, podem estar aguardando até lá para fazer suas compras. E a introdução do Windows 7 será acompanhada por outra campanha publicitária de Crispin Porter.

"Ninguém fica mais tão envergonhado por tirar o PC da mala no avião", disse Reilly na agência. "Chega a ser legal fazer isso. Sei que está funcionando".

Toda quarta-feira, Lee Clow, diretor criativo da TBWA/Chiat/Day viaja de Los Angeles a Cupertino, Califórnia, para seu encontro semanal com Steven P. Jobs, chefe-executivo da Apple. Eles fazem isso há anos e criaram comerciais estilosos e modernos dignos da telinha. Normalmente, o subtexto desses anúncios é que a Microsoft é o Império do Mal.

Jobs começou seu trabalho com Clow, um ex-surfista descontraído, no início da década de 1980, quando Clow ajudou na criação do inovador comercial de televisão "1984", que introduziu o Macintosh. A mensagem nada sutil do anúncio era de que compradores da nova máquina estariam infligindo um golpe à I.B.M., retratada como o antagonista orwelliano da Apple.

Jobs lutou para convencer o conselho diretor da Apple a passar o comercial, dirigido por Ridley Scott. Clow manteve-se similarmente inflexível quando seu chefe, o finado Jay Chiat, tentou engavetá-lo. O anúncio foi ao ar apenas uma vez, durante o Super Bowl de 1984, mas nunca foi esquecido.

A Apple afastou Jobs no ano seguinte e contratou uma nova agência de publicidade, a BBDO. Mas quando Jobs retornou triunfantemente à companhia em 1997, ele refez os laços com a TBWA/Chiat/Day. Clow lhe trouxe a ideia do "Think Different", uma campanha que identificou a Apple com figuras como Bob Dylan, Albert Einstein e Martin Luther King Jr. Job a usou para lançar o iMac e restabelecer a empresa como uma iconoclasta.

A TBWA/Chiat/Day prosseguiu para criar a campanha "Switchers", de 2002, em que o diretor Errol Morris filmou usuários reais descrevendo por que trocaram seus PCs por um Mac. Quem pode esquecer Ellen Feiss, a adolescente de fala mansa que fez tremer o coração de jovens geeks quando explicou como seu PC comeu seu dever de casa? "Foi assim, bip, bip, bip, bip, bip, bip, bip", diz Feiss. "Aí, metade do meu trabalho já era".

Depois vieram anúncios da TWBA/Chiat/Day para o iPod, que não apenas ajudaram a venda do produto revolucionário da Apple, como também tornou estrelas artistas independentes pouco conhecidos como Feist. Tal é o poder da bruxaria do marketing da Apple.

Muitos novos consumidores da Apple conectavam seus iPods em PCs. Clow propôs a campanha "Get a Mac" para fazê-los considerar um salto para uma máquina Apple. Jobs ficou fascinado, mas queria que os anúncios fossem perfeitos.

"A discussão dentro da Apple era: 'Esse é o tom certo? Quão jovem deve ser um Mac? Quão tolo fazemos o PC parecer?'", lembra-se Ken Segall, ex-diretor criativo da TBWA/Chiat/Day, que trabalhou como consultor da Apple para a campanha. "Tivemos várias conversas até Steve ficar confortável com a ideia. Depois, ele amou".

Na primavera de 2007, um ano após a Apple lançar os comerciais "Get a Mac", Steve Ballmer, CEO da Microsoft, se apressou até o escritório de Mich Mathews, a chefe do grupo de marketing central da empresa. Os dois conversaram sobre uma campanha que reparasse o dano causado pelos anúncios da Apple. Mathews se lembra de Ballmer lhe perguntando com entusiasmo: "Quando começamos?".

Publicidade nunca pareceu estar no DNA da Microsoft. O presidente do conselho, Bill Gates, "nunca realmente pareceu entender o marketing", afirma Rob Enderle, experiente analista do setor de tecnologia. E, por muitos anos, segundo Enderle, Ballmer "simplesmente não achou que valia a pena gastar dinheiro nisso".

As campanhas do Windows pareciam refletir a falta de interesse dos executivos da empresa. Talvez o melhor exemplo tenha sido o impulso para a promoção do Microsoft Vista em 2007, criada pela McCann Erickson com o slogan "The Wow Starts Now". Ela mostrava pessoas boquiabertas em admiração juvenil à mais nova versão do Windows. Mas o Vista, para colocar de forma suave, não estava à altura dos anúncios.

"O sistema operacional era visualmente lindo", disse Jeff Musse, ex-diretor criativo da McCann Erickson que trabalhou na campanha. "Mas era um produto ruim. Não ouvi ninguém falando mesmo 'wow'".

Também existiam questões culturais na Microsoft quando se tratava de publicidade. Na Madison Avenue, dizem que quanto mais mãos tocam uma propaganda, pior ela se torna. A Microsoft agia de forma diferente. "Eles pensavam que, quanto mais pessoas vissem e opinassem, melhor ele sairia", disse Musser. "É assim que funciona para desenvolver um software. Não é assim que funciona para desenvolver grandes criações".

Então, Mathews tentou mudar as coisas. Ela criou uma força-tarefa de nove pessoas para criar uma estratégia de marketing e afastar intrometidos. Em fevereiro de 2008, a Microsoft escolheu Crispin Porter. Na agência, Reilly ficou inicialmente apreensivo. Ele nem mesmo tinha um PC, mas um ultrafino MacBook Air. (Desde então, ele comprou dois PCs - um Sony Vaio e um Lenovo ThinkPad.)

O publicitário também imaginou se a Microsoft estava preparada para uma campanha de Crispin. Reilly supervisiona pessoalmente o trabalho irreverente da agência para o Burger King, orientado a jovens famintos por itens do cardápio, como o Triple Whopper.

Ele queria criar algo que redefinisse o Windows e desaconselhou ataques à Apple. Depois, mudou de tom. No último verão, o personagem PC de Hodgman se personificou na própria Microsoft nos anúncios da Apple. O PC estava sendo assombrado por problemas com o Vista. Ele entrou na ioga para se acalmar, apenas para descobri que sua professora estava à beira de um ataque dos nervos porque o Vista espalhou o caos em seu sistema de cobrança. O PC tentou então encontrar a paz criando uma linha de chás de ervas com nomes como "camomila para momentos de pane" e "reinício de framboesa".

"Quando o tom da campanha deles se tornou cada vez mais negativo, passamos a pensar que deveríamos fazer alguma coisa", disse Reilly. "Foi quando surgiu toda a noção de 'I'm a PC' e de botar um rosto em nossos usuários. Temos bilhões de usuários. Esse é nosso elenco, enquanto a Apple traz apenas personagens fictícios".

Crispin recrutou fãs influentes do Windows, como a estrela de Desperate Housewives Eva Longoria. "Sinto-me mal sobre o pequeno cara do PC", disse ela este mês. "Sempre apanhando". A campanha também trouxe pessoas que atraem nichos de audiência, como o DJ de Pittsburgh Gregg Gillis, melhor conhecido como Girl Talk.

Quando Ballmer finalmente viu os comerciais em setembro, parabenizou Mathews. Então, afirma ela, Ballmer começou a gritar: "Sou um PC!". A nova campanha do Windows começou desfavorável. Anúncios confusos de Gates brincando com o comediante Jerry Seinfeld deixaram muita gente coçando a cabeça. Esses anúncios rapidamente desapareceram.

Quando os anúncios "I'm a PC" com Siler os substituíram duas semanas depois, as chamadas "Get a Mac" da Apple desapareceram. A Microsoft não acredita que seja uma coincidência. Quando PC e Mac reapareceram, foi para criticar os gastos com propaganda da Microsoft, ao invés de com o Vista.

A Microsoft avaliou que tinha marcado um ponto. "Você olha para aquilo e diz: vocês não estão anunciando para os consumidores, vocês estão anunciando para o departamento de marketing da Microsoft", afirma Mathews. "Devo admitir que aquilo realmente pôs um sorriso em meu rosto".

Encorajada, a Microsoft continuou com seu fogo de artilharia. Em fevereiro, lançou os anúncios "Rookies", dizendo que os PCs são tão fáceis de usar que até Kylie, uma adorável menina de quatro anos e meio, consegue carregar uma foto de seu peixe dourado, Dorothy, em seu PC e enviá-la por e-mail a seus parentes. Você quer zombar de Kylie, Apple? A Microsoft e Crispin desafiam-na a tentar.

No mês seguinte, a Microsoft mobilizou seus anúncios "Laptop Hunters". Eles claramente melhoraram as coisas para a Microsoft. Ted Marzilli, diretor de gestão da BrandIndex, empresa que monitora a percepção do consumidor, disse que, no início do ano, adultos agregavam mais valor à Apple do que à Microsoft. Em maio, porém, a Microsoft acabou com a diferença das pesquisas de opinião da empresa. "A Apple recebeu uma pancada", disse Marzilli. "Desde então, tem sido um páreo duro".

Em junho, a Microsoft sentiu que tinha mais razões para o triunfo. O chefe-financeiro B. Kevin Turner afirma que recebeu uma ligação de um advogado da Apple lhe pedindo para mudar os anúncios, porque a Apple estava baixando seus preços em US$ 100. "Fiz estrelas pelo saguão", disse Turner mais tarde em palestra numa conferência em Nova Orleans.

Então, a Apple anunciou sua recuperação no segundo trimestre. E, para alguns analistas, pareceu o fim do jogo. "A realidade é que o negócio da Apple foi afetado pela economia como um todo, não pela campanha da Microsoft", disse Gene Munster, experiente analista de pesquisas da Piper Jaffray. "Aqueles comerciais de 'o que posso fazer com mil dólares?' Aquilo foi inteligente. Mas nunca emplacou. Se você comparar com 'Get a Mac', sequer contam".

Mas, mesmo assim, a Apple continua respondendo. Na sexta-feira, antecipou em um mês o lançamento de seu sistema operacional Snow Leopard, acompanhando uma nova rodada de comerciais "Get a Mac". Um inclui uma mulher ruiva que claramente remete à Lauren da Microsoft. PC apresenta a mulher a seu gentil amigo, um modelo top de linha interpretado por Patrick Warburton, que era David Puddy em "Seinfeld¿. Ela se nega a comprar uma máquina com Windows quando eles não podem prometer que ela não terá problemas com vírus.

A Microsoft, entretanto, tem gostado do tumulto televisivo com a Apple. Em julho, Ballmer disse a analistas que o trabalho de Crispin foi "bem efetivo". Ele prometeu que a Microsoft continuaria a investir pesado no marketing do Windows. "Não fizemos isso há três, quatro, cinco, seis anos", acrescentou.

Para Siler, essa é uma mudança bem-vinda. "Nunca vi tanto orgulho na Microsoft", diz. "Você caminha pelo campus e vê gente com laptops com adesivos 'I'm a PC'. Caminho pela loja da empresa e existem cartazes imensos com 'I'm a PC', além de camisas, gravatas e canecas. Acho que fiz diferença. Meu Deus, isso é tão legal!"

Tradução: Amy Traduções

fonte: http://tecnologia.terra.com.br

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

São os profisssionais que não estão preparados para as empresas, ou são as empresas que não estão preparadas para os profissionais?

Com o aumento de oferta e o crescimento das faculdades, o mercado vem recebendo a cada dia profissionais cada vez mais instruídos, porém cada vez mais desanimados, pois a maior parte do que é apresentado, estudado e aplicado em salas de aula nem sempre é como as empresas costumam seguir.
A mistura de profissionais defasados em altos cargos, por apadrinhamento ou simplesmente por já fazerem parte do patrimônio da empresa, muitas vezes impossibilitam o crescimento ou a modernização das metodologias da empresa. O mercado está infestado de profissionais "velhos de pensamento" tornando as empresas que trabalham cada vez mais engessadas, sem espaço para um crescimento diferenciado e sem incentivo moral para o crescimento intelectual de seus colaboradores.
Outro fator muito importante é a má administração por parte de gestores, que não possuem grau de organização, muitas vezes desconhecendo alguns procedimentos e acontecimentos. A Organização dentro das empresas é fundamental para que todos os processos corram da melhor forma possível, diminuindo com isso os índices de erros e perdas, dando aos colaboradores um ambiente muito mais propício a fechamento de negócios.
Trabalhar em um ambiente saudável, com profissionais com mente aberta e investidores, que invista nos funcionários, que posua metodologia fundamentada e organizada com certeza são fatores indispensáveis para o sucesso de toda uma equipe e consequentemente da empresa como um todo.

Os dois textos abaixo ilustram melhor sobre o assunto abordado:


O Comprometimento nas Organizações

O comprometimento apresenta-se, hoje, como uma vantagem competitiva, visto que na busca por qualidade e eficiência as organizações necessitam a cada dia empenho das pessoas no trabalho.

Comprometimento organizacional refere-se ao vínculo organizacional do indivíduo com uma instituição.
É caracterizado por uma forte identificação da pessoa com a missão e com os valores da organização. Representa mais que envolvimento. Demonstra o grau ao qual uma pessoa se identifica psicologicamente com o seu trabalho. Trata-se da competência mais procurada pelas empresas.

Atualmente, não há mais lugar nas organizações para a figura limitada e simplória do funcionário convencional, que não tem nenhum compromisso a não ser passar o cartão no relógio de ponto e cumprir rotinas.

Funcionários comprometidos são recursos indispensáveis para se alcançar os objetivos empresariais, pois o comprometimento é visto na disposição para agir, nas atitudes e comportamentos. É dedicação, perseverença e paixão. Disposição para realizar o “algo mais”. Esforço para apresentar diferentes soluções, mostrar empenho, iniciativa e criatividade.
Somando-se a isso, o profissional comprometido atua como um empreendedor, ou seja, trabalha como se a empresa fosse sua. É pró-ativo, em busca da melhoria contínua, contribuindo para o crescimento da empresa.

Inversamente, para a pessoa pouco identificada com o seu trabalho, a vida se passa fora dele. Ele não constitui o interesse principal, os interesses estão lá fora.

Ainda existem empresários que acreditam que basta assinar uma carteira de trabalho e pagar os salários em dia, para que os funcionários comprometam-se com a empresa, façam seu trabalho corretamente e se interessem por melhorias contínuas. Não esqueça de que os objetivos empresariais só serão alcançados com o trabalho de pessoas motivadas e satisfeitas.

Todo indivíduo se compromete, ou pode se comprometer com a organização, se lhe são dados os meios para isso. Comprometimento é função de tarefas desafiantes, de autonomia e participação.

Considero que o comprometimento ocorre quando o profissional compreende plenamente o seu papel. Ninguém se compromete com o desconhecido. É necessário que a gerência comunique com clareza os objetivos organizacionais.

É de suma importância que a empresa propicie um ambiente estimulador.

É preciso ter em mente que o comprometimento se consegue quando existe satisfação e paixão no exercício da função. É nessa condição que se verifica a doação e a entrega.

O modo como os gerentes tratam seus subordinados também pode influenciar o comprometimento deles. A empresa que deseja obter o comprometimento da equipe, trata seus colaboradores como gente, oferece boas condições de trabalho e justas recompensas.

Também as relações interpessoais podem contribuir favoravelmente nesse processo. Quanto mais favoráveis forem as relações sociais no ambiente de trabalho, mais as pessoas se comprometem.

Faça o teste abaixo para avaliar se a sua equipe é comprometida:

- Demonstra vontade de aprender? É curiosa e pergunta o que não sabe?
- Cuida dos detalhes?
- Não deixa nada pela metade? Sempre termina o que começa?
- Preocupa-se mais com as soluções do que em achar culpados?
- É empática? Coloca-se no lugar das outras pessoas?
- Assume seus erros? Não culpa os outros?
- Não reclama da vida e não fala mal das outras pessoas? Age para mudar a realidade?
- Persiste até alcançãr os objetivos?
- Cumpre prazos e horários?
- É participativa, dá idéias, colabora com os outros?

Agora que você avaliou os seus funcionários, chegou a sua vez de se auto-avaliar. Reflita sobre as seguintes perguntas e você saberá se há motivos ou não para que os funcionários da sua empresa comprometam-se com o negócio:

- Você realmente conhece seus colaboradores?
- Como estão sendo liderados?
- Demonstra afetividade nas relações interpessoais?
- Há clareza nas comunicações?
- Qual a imagem que os funcionários têm da sua empresa?
- Possibilita que os funcionários desenvolvam as competências necessárias para terem bom desempenho?
- Dá e recebe feedback?
- Valoriza os colaboradores pelos resultados alcançados?
- Incentiva a criatividade?
- Todos sentem que estão no mesmo barco?
- Conhecem o “norte” da organização?

Soeli de Oliveira é Consultora e Palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios, nas áreas de Varejo,Vendas, Motivação e Atendimento - E-mail: soeli@sinos.net - Novo Hamburgo - RS.

http://pdvnews.blogspot.com/2009/07/o-comprometimento-nas-organizacoes.html




Do que são feitas as Equipes?
Escrito por Gustavo Vannucchi


Do que são feitas as Equipes?

Nada melhor que matemática para ajudar a encontrar a resposta:

Primeiro de tudo, os componentes: você tem várias pessoas trabalhando em conjunto para alcançar uma metas de uma empresa.

Pessoas = indivíduos singulares, com diferentes histórias, sentimentos, motivos. Empresa = onde profissionais trabalham

Agora, as palavras que entram na equação são mundo e profissional:

Profissional = o que você espera de pessoas no trabalho. Mundo = onde as pessoas vivem

Matematicamente eu diria:

Pessoas = Profissional
--------- --------------
Mundo = Empresa

(Pessoas estão para o Mundo assim como Profissionais para Empresas)

Onde:

"Pessoas" é a que contém os profissionais "Mundo" é o grupo que contém a Empresa

O resultado parcial:

Matemática não nos define. Mas certamente nos faz ver que a dinâmica de uma equipe é baseada em pessoas atuando profissionalmente com o objetivo de satisfazer os interesses da empresa.

Lidar com personalidades as vezes é frustrante, mas a maior parte do tempo excitante. Tudo depende da interação. Não existe tal coisa como uma pessoa que "se encaixa" com todo mundo. Tem sempre alguém que simplesmente não tem uma relação fluente com você. Por esse motivo, líder é uma pessoa capaz de desenvolver interação com todos de forma neutra, equilibrada e positiva. Parece fácil, mas pode ser difícil. O que está a seu favor, se você for o líder, é sua personalidade, ou seja, sua aptidão natural para desenvolver tal nível de interação. Não fosse isso você não seria o líder. Todos os tipos de personalidades vão cruzar seu caminho. Aqueles que não querem participar de nada, aqueles que sempre concordam com todos, aqueles realmente estão dispostos a ajudar. O importante é saber quando e como agir. Muitos entendem que a palavra “líder” significa “quem está à frente”. Em parte é verdade. A verdade é que um verdadeiro líder está à frente dos problemas, mas age em todos os níveis, seja por trás das cortinas ou à frente do grupo. Mas sempre dando apoio aos membros da equipe.

A conclusão:

Equipes são feitas de Personalidades – palavra que melhor define a parte humana do profissional - E um Líder - que é escolhido pela equipe como aquele com poder de lidar com personalidades e orientá-los através das suas necessidades e expectativas profissionais.

http://executivosbrasil.blogspot.com/



A história: A Corrida de Canoas

corrida_canoa_01Duas empresas (de acordo com a história, uma brasileira e outra japonesa) criaram um desafio que consistia numa corrida anual de canoas, onde, em cada canoa iriam até 8 homens de cada empresa.

Então as equipes treinaram arduamente e estavam em sua melhor forma no dia da corrida. No entanto, os japoneses venceram com mais de 1km de vantagem.

Após a grande derrota a equipe brasileira ficou muito desanimada e chegou a pensar em desistir, mas o diretor geral da empresa brasileira decidiu que venceriam no próximo ano e, para tal, criou um grupo de trabalho para examinar o que houve de errado na corrida.

Depois de muito tempo de estudos, análises e relatórios, o grupo que examinava os fatos da corrida concluiu que a equipe japonesa possuía em seu barco um capitão e sete remadores enquanto a equipe brasileira possuía sete capitães e um único remador. O diretor geral tomou uma decisão e contratou uma terceira empresa para analisar a estrutura de sua equipe.

corrida_canoa_02Depois de longos meses de trabalho os especialistas contratados concluíram que a equipe possuía capitães de mais e remadores de menos, e informou isso ao diretor geral. Este, por sua vez, decidiu então que a estrutura da equipe deveria ser alterada imediatamente.

A estrutura da equipe foi então reformulada e ao invés de sete capitães, teria agora apenas 4 capitães, dois supervisores de capitães, um chefe de supervisores e um remador. Mas agora o remador teria atenção especial, toda a equipe funcionaria a seu favor, o remador deveria ser melhor qualificado, ter mais treinamento, ser constantemente motivado e principalmente ser conscientizado de sua inviável responsabilidade.

Chegou o próximo ano e ao final da corrida a equipe japonesa venceu mais uma vez, porém com mais de 2km de vantagem, o dobro da vantagem do primeiro ano de corrida.

corrida_canoa_031O diretor geral em conjunto com toda a diretoria da empresa brasileira decidiu que o remador deveria ser demitido pelo seu péssimo desempenho na corrida. E decidiram também, que para não desmotivar o resto da equipe todos seriam recompensados com um prêmio por sua enorme dedicação e motivação que tentaram, sem sucesso, incutir na equipe.

O diretor geral preparou um relatório da situação, no qual ficou demonstrado que: A melhor tática havia sido escolhida, a equipe estava bem organizada e que havia motivação suficiente mas que o material utilizado ainda deveria ser melhorado e, por último, que um remador mais qualificado e empenhado deveria ser contratado.

Hoje a empresa está cogitando a idéia de trocar ou construir uma nova e mais moderna canoa.

Muitas boas conclusões podem ser tiradas dessa história: os muitos caciques para os poucos índios, inabilidade para detectar a causa raiz de um problema, agir onde não está a causa problema, superestimar os problemas (vide o grupo para analisar a corrida e em seguida os consultores especialistas) e principalmente, foco no processo e não nas pessoas.


http://www.jeveaux.com/blog/tag/lideranca/

terça-feira, 18 de agosto de 2009

REPUTAÇÃO DIGITAL: A VIRTUALIZAÇÃO DO REAL OU IRREAL.

Por: Michele Botan Garcia.

Reputação Digital é a reputação atribuída à persona virtual. A representação do indivíduo na web – que pode ser por meio de conteúdos publicados, avatares, serviços e produtos oferecidos pelos internautas – posiciona o indivíduo e avalia suas ações dentro do ciberespaço.
A Reputação Digital é constituída sempre pelo “outro”. Por exemplo: quando se coloca uma avaliação para um vendedor no mercado livre, está-se ajudando a construir sua reputação digital (que pode ser positiva ou negativa). O mesmo acontece quando se dá estrelas para um determinado vídeo no youtube ou se recebe algum comentário de alguma pessoa em blog.
A Reputação Digital serve para gerar valor e feed back para as ações na web. É por meio da Reputação Digital que se criam referenciais e segurança quando se precisa delas dentro do caos de informação ou de ambientes que demandam relações baseadas na confiança – como os de comércio digital. Analisar essas questões cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade pós-moderna justificam esta pesquisa.
Reputação Digital é aquilo que podemos ser ou não como pessoa dentro do ambiente da internet.
Reputação Digital é uma forma peculiar de marketing pessoal.
Pode-se criar uma reputação Digital através do próprio nickname do e-mail, do MSN, no Orkut... é uma identificação virtual daquilo que o indivíduo é realmente ou quer ser para as outras pessoas.
A reputação digital pode ser tratada, como um dos canais do mundo "virtual", onde o real e o irreal participam o tempo todo um se valendo do outro. Nem tudo que se vê ou lê é real. O mundo do virtual pode ser o mundo da imaginação de alguém, pode ser algo que nunca existiu, ou algo que existe e é verdadeiro. Querer ser ou ter fora do real só é possível através da virtualização do real, criando ilusões dentro do espaço intangível, como o da internet. No virtual tudo pode, tudo poderá ser, quem sabe, tornar-se realmente "real" ou realmente apenas "virtual", um sonho, uma ilusão.

“... a palavra virtual é empregada com freqüência para significar a pura e simples ausência de existência, a “realidade" supondo uma efetuação material, uma presença tangível. O real seria da ordem do "tenho", enquanto o virtual seria da ordem do "terás", ou da ilusão, o que permite geralmente o uso de uma ironia fácil para evocar as diversas formas de virtualização.
O possível é exatamente como o real: só lhe falta a existência."
Já o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual.” (LEVY, 1997, pg 15)

Outra questão é o medo da não aceitação do indivíduo na sociedade, como um dos principais motivos que o levam a esconder-se de si mesmo e dos outros, criando personagens através de estereótipos indicados pela mídia ou por determinado grupo ao qual quer ser inserido. O uso de sites de relacionamentos (orkut) e chats (msn, terra chats) são "mundos" perfeitos para a criação de uma "Reputação Digital" Real ou irreal. Podemos ser tudo o que queremos ser atras de uma máscara chamada "computador" ou "tela". Podemos fazer e falar coisas que talvez ao vivo, ou mostrando a cara não faríamos nem falaríamos.
Segundo Chagas, ao viver intensamente essa situação, a pessoa passa a evitar esse contato e isola-se. Nesse processo, escolhe, com frequência, comunicar-se por meio dos chats, até mesmo sexualmente.
Lévy amplia o tema ao referir que, a projeção da imagem do corpo é geralmente associada à noção da telepresença. Mas a telepresença é sempre mais que a simples projeção da imagem.
As pessoas sempre querem ser mais do que podem ser, afinal, como enuncia o dito popular, a grama do vizinho é sempre mais verde, logo queremos que a nossa sempre seja a melhor, ou pelo menos queremos fazer parte desse pódium dos que achamos que são os melhores. Conforme afirma Bauman, essa liberdade que encontramos, esse equilíbrio é justamente a quebra dos paradigmas do que realmente somos para o que realmente queremos ser, livres de limitações:

"Como observou Arthur Schopenhauer, a "realidade" é criada pelo ato de querer; é a teimosa indiferença do mundo em relação à minha intenção, a relutância do mundo em se submeter à minha vontade, que resulta na percepção do mundo como "real", constrangedor, limitante e desobediente. Sentir-se livre das limitações, livre para agir conforme os desejos, significa atingir o equilíbrio entre os desejos, a imaginação e a capacidade de agir: sentimo-nos livres na medida em que a imaginação não vai mais longe que nossos desejos e que nem uma nem os outros ultrapassam nossa capacidade de agir."
(BAUMAN, ano, p.24)

O querer ser e o poder realmente ser, está de acordo com as questões culturais dos grupos sociais em que cada indivíduo está enquadrado ou deseja se enquadrar. O querer ser aceito em determinados "mundos" (trabalho, festas, família, etc...) depende de variações de estilos que muitas vezes não temos, e nem querendo seremos de tal forma, pois cada um tem um jeito, estilo próprio. No trabalho somos de um jeito, temos que ter determinados tipos de comportamento, mesmo que eles não sejam o que convencionalmente gostaríamos de fazer. Vivemos conforme o cantar das situações que vivemos, temos que nos adequar as "temporalidades" através das "noções" e dos limites do real e irreal. Viver a realidade dentro da realidade e a irrealidade no espaço virtual. De acordo com Levy, " cada forma de vida inventa seu mundo e, com esse mundo, um espaço e um tempo específico. O universo cultural, próprio aos humanos, estende mais ainda essa variabilidade dos espaços e das temporalidades." (LEVY, ano, pg )
Ocorre uma mescla em diversos sentidos e espaços, tempos e lugares deixam de ser referenciais fixas e estanques:

O teletrabalhador transforma seu espaço privado de seu domicílio ao espaço público do lugar de trabalho e vice-versa. Eventualmente através de critérios puramente pessoais ele consegue gerir uma temporalidade pública. Os limites não são mais dados. Os lugares e tempos se misturam. São as próprias noções de privado e público. (LEVY, ano, pg )

O bem virtual coloca um problema, abre um campo de interpretação, de resolução ou de atualização, enquanto um envoltório de possibilidades presta-se apenas a uma realização exclusiva. Potencial de realidade, o bem destrutível e privativo não pode estar ao mesmo tempo aqui e lá, desprendido do aqui e agora.

Texto de Michele Botan Garcia - Publicitária - michelebgarcia@gmail.com

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