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quarta-feira, 17 de março de 2010

Pizzaria incluirá no cardápio pizza sugerida por seus seguidores no Twitter

Promoção realizada durante o mês de março tem o objetivo de aproximar a Pizza Hut de seus clientes.

De 3 a 30 de março, seguidores da conta do Pizza Hut RS no Twitter (twitter@pizzahutpoa), poderão enviar suas sugestões de sabores e ter sua receita incluída no cardápio da empresa com o nome de Pizza Twitter. A promoção tem o objetivo de aproximar a empresa de seus clientes.
As receitas não poderão combinar mais que quatro ingredientes diferentes, além do queijo mussarela.
No fim de março, os chefs de cozinha da Pizza Hut apontarão as cinco melhores receitas, para serem votadas pelo público no site www.pizzahut-poa.com.br. Os critérios para escolha dos profissionais serão combinação e disponibilidade dos ingredientes, sabor e viabilidade financeira para compor a pizza.
A pizza mais votada, eleita por decisão do público, será incluída no cardápio da empresa. O nome do ganhador será divulgado também no site da Pizza Hut, e por e-mail, no dia 10 de abril.
O vencedor ganhará um jantar, com direito a acompanhante. Os outros quatro selecionados receberão uma pizza grande cada, a ser retirada até 30 dias depois do resultado final da promoção.

FONTE: IDG NOW

domingo, 7 de março de 2010

Linguagem de internet e Celular



Reuters
Um estudo realizado no ano passado por um professor universitário na Austrália revelou que os jovens, se têm facilidade para escrever mensagens de maneira abreviada, podem não ter tanta habilidade assim para lê-las. Quase metade dos 55 estudantes envolvidos demorou duas vezes mais para ler do que para escrever mensagens do tipo “Vc q tc?”. Por que então a linguagem simplificada virou praxe entre quem usa a internet e costuma mandar mensagens de texto pelo telefone celular? A professora Maria Teresa de Assunção Freitas, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), sugere algumas possibilidades. Ela é autora do livro Leitura e Escrita de Adolescentes na Internet e na Escola.
1. Por que as pessoas abreviam a linguagem na web?
2. Onde e por quem essa linguagem abreviada é mais usada?
3. Por que essa linguagem tem mais adeptos entre os adolescentes?
4. Isso já acontecia antes em outros meios?
5. A escrita abreviada e simplificada prejudica a compreensão?
6. Há padrões de escrita para internet e celular?
7. Essa escrita vicia?
8. Essa linguagem pode modificar a língua que falamos?
9. A internet faz o adolescente ler menos?
10. Exemplos da linguagem da internet
1. Por que as pessoas abreviam a linguagem na web?
Para a professora Maria Teresa de Assunção Freitas, são dois os principais motivos da abreviação de palavras: o primeiro, a facilidade de se escrever de modo simplificado, e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez, está ligada a outras duas razões: a economia (mandar uma mensagem maior pelo celular pode custar mais) e o desejo de reproduzir virtualmente o ritmo de uma conversa oral. “É para acelerar o bate-papo, que na internet, em chats e programas de mensagem instantânea, acontece em tempo real”, explica a especialista. “No celular, há o agravante do teclado, que é menor, e do preço, que é maior.” Uma terceira causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da comunidade de que quer fazer parte - com o uso dos termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.


2. Onde e por quem essa linguagem abreviada é mais usada?
Os principais autores da escrita simplificada são os jovens e, entre eles, os adolescentes. Eles fazem uso desse tipo de linguagem no celular e na internet, especialmente em canais de relacionamento, como o Orkut e o MSN. “Mas essa linguagem teve início nos chats”, afirma a professora Maria Teresa, que já realizou uma pesquisa na área, também começando pelas salas de bate-papo virtuais. Nos e-mails, segundo ela, a escrita abreviada tem menos lugar porque se trata de um meio de comunicação assíncrono, ou seja, a informação é enviada em intervalos irregulares: uma pessoa envia uma mensagem para outra, mas não sabe quanto terá uma resposta. É um ritmo parecido com o da tradicional troca de cartas. No celular, a linguagem abreviada fica restrita aos torpedos, que são escritos.

3. Por que essa linguagem tem mais adeptos entre os adolescentes?
Os adolescentes têm grande facilidade de se adaptar aos símbolos de um novo código, pelas características da própria idade. Não é de hoje que colegas de escola trocam bilhetinhos durante a aula. Longe das vistas do professor, trocam papéis amassados ou dobrados - se é que hoje não o fazem por celular ou mesmo pela internet, nos colégios onde o computador é instrumento de ensino. É próprio do adolescente criar código. No celular, porém, a adesão à linguagem simplificada é maior, devido à dificuldade de digitar no pequeno teclado do aparelho telefônico. Jovens adultos e adultos também vêm passando a utilizá-la.

4. Isso já acontecia antes em outros meios?
Sim, mas de modo diferente. O telegrama é um meio de comunicação que faz uso da linguagem abreviada, mas segue um código mais formal, mais atento às regras ortográficas cultas. Não é usual, por exemplo, trocar “assim” por “axim” ou “endosso” por “endoço”. O telégrafo, aliás, chegou a fazer uso do Código Morse, que, com pontos e traços, facilitava a transmissão da mensagem. O texto era transmitido de forma codificada pelo telegrafista, que se colocava como intermediário entre emissor e receptor. Depois, a mensagem era transportada por navio, trem ou avião (mais tarde). Nas conversas pela internet ou pelo celular, essa figura não está presente, o que permite uma maior intimidade entre as partes envolvidas no diálogo. Além disso, a escrita da internet está contaminada pelos ares de sua época: ela é uma forma própria ao suporte em que se deita. “O contexto gera formas novas de utilizar a linguagem”, afirma a professora Maria Teresa.

5. A escrita abreviada e simplificada prejudica a compreensão?
Quando duas pessoas dominam o mesmo código, não costuma haver dificuldade na troca de mensagens. Mas uma pessoa que nunca empregou uma linguagem como a que os adolescentes usam na internet pode achá-la uma loucura à primeira leitura. “Pais e mães podem pensar que é uma escrita errada, quando não é: é uma escrita feita para um suporte próprio, adaptada para uma determinada situação. Não há erro de ortografia, embora essa linguagem desobedeça à regra culta”, defende Maria Teresa. Dentro daquele sistema, explica a professora, a substituição de “ss” por “ç” faz sentido e não representa um erro. É claro também que, como demonstrou a experiência realizada na Austrália, pode haver maior dificuldade em ler a mensagem em voz alta do que escrever de maneira reduzida - especialmente se quem lê em voz alta não domina bem o código que está lendo.

6. Há padrões de escrita para internet e celular?
A linguagem abreviada, especialmente a da web, segue os padrões da oralidade. Ela substitui uma conversa ou um bate-papo. “O interlocutor está presente e em tempo real, apesar da distância”, diz Maria Teresa. “Para andar mais rápido, se escrevem oxítonas com acento agudo sem acento e com ‘h’ no final, como ‘cafeh’, e se firmam acordos tácitos para uso de determinadas palavras, como ‘vc’ em vez de ‘você’ ou ‘tc’ em vez de ‘teclar’.” Outros elementos que fazem parte desse sistema são as representações de emoção, geradas para compensar a ausência física do interlocutor: "risos", "rs", "eheh", ":)", ":(", "[]", etc. Há diversas fontes na internet, como sites específicos e, o próprio MSN, onde usuários dessa linguagem podem copiar símbolos ou emoticons para depois usá-los em suas mensagens.

7. Essa escrita vicia?
Muitos adolescentes ouvidos por Maria Teresa, em sua pesquisa, demonstraram saber separar as coisas. “Eles sabem que na escola não podem escrever da mesma forma que na internet”, diz ela. “Essa linguagem é um gênero novo de discurso, e os usuários sabem disso, sabem que é algo diferente do que está no livro ou em outro lugar.” Para a professora, uma prova de que os adolescentes sabem separar as coisas é que, quando o canal de filmes pago Telecine criou a sessão Cyber Vídeo, com legendas que se apropriavam do internetês, houve uma forte reação dos próprios adolescentes contra o método. “Eles diziam que não era linguagem própria para o cinema, que era linguagem de internet.” Dirigida ao público teen, a experiência do Telecine não foi mesmo para frente: estreou em 2005 e já no ano seguinte saiu do ar.

8. Essa linguagem pode modificar a língua que falamos?
É possível que essa linguagem venha, no futuro, a modificar a língua que falamos. Já começamos a incorporar, no português do Brasil, os termos da informática e da internet, como "deletar", "caps lock", "control+c", "control+v", "control+z". Há muita gente rindo em voz alta como na web: “eheheh”. “A língua é uma coisa viva, porque falada. Só a língua morta, como é o caso do latim, permanece estática. Há palavras do português que sumiram, enquanto outras foram incorporadas. A língua é dinâmica, se transforma sempre”, diz Maria Teresa.

9. A internet faz o adolescente ler menos?
Pelo contrário. A pesquisa da professora da UFJF mostra que a internet está levando o adolescente a ler e a escrever mais. O texto escrito foi redescoberto como forma de comunicação, e a leitura ganhou novos formatos. Há uma espécie de letramento digital. “A leitura é hipertextual: baseada no hipertexto, na utilização de links. Cada um faz a sua leitura, não precisa ser linear, enquanto o livro é geralmente linear”, pondera ela. Em resumo, no meio digital o leitor tem mais autoria na leitura - ele faz o seu próprio percurso, a sua seleção. E lê de maneira prazerosa, lúdica. “Isso é capaz de aproximar o adolescente da literatura. Há sites em que eles escrevem poesia, até de modo coletivo, e outros onde podem baixar e-books.”

10. Exemplos da linguagem da internet
A "linguagem" da internet também fornece informações sobre o estado de espírito de quem escreve. Confira algumas amostras.
   

EMOTICONS
Sorriso     :-) (-: :) =) :o)
Muito feliz (ou sorrindo muito)     :-D
Triste ou indiferente     :-( (:-( :-c :-< :-(((( :-t :-/
Sem expressão ou entediado     :-| :-I
Surpreso ou de boca fechada     :-X
Boca fechada (sem dizer uma palavra)     :-v
Pensando ou assimilando     :-I
Gritando     :-O :-@
Chorando     :,-( :'-(
Diabólico ou travesso     ]:-)> ):-)
Piscando o olho     ;-> ;-) ;) '-)
Beijo     :-x :-*
De óculos     8-] 8-) B-)
Mostrando a língua     :-J :-p
Bobo     :-B
Bocejando     |-O
Assoviando     :-"
Abraço     ((( ))) []'s
Rosa     @->-
    

ACRÔNIMOS
Riso     rs (abreviação de 'risos') ou kkkkkk
Gargalhada     lol (iniciais de "laughing out loud", ou "rindo muito", em português)
Pensando ou assimilando     hmmm ou huuum
Logo que der     asap (inciais de "as soon as possible", ou "assim que possível", em português)
Já volto     bbs (inciais de "be back soon", ou "volto logo", em português)

ABREVIAÇÕES
beleza     blz
se     c
que     q
quando     qd ou qdo
também     tb, tbm ou tbém
tudo     td
você     vc


EXEMPLOS DE UMA ORTOGRAFIA PARTICULAR
achar     axar
assim     axim
é     eh
então     entaum
coloquei     koloqei
como     komo
amigo     miguxo
não     naum
nunca     nunk
chegar     xegar
qual     Ql
quis     Qz
você     voxê ou vc
vocês     v'6s ou vcs
só     soh

Fonte: Microsoft (fabricante do MSN Messenger) e Maria Teresa de Assunção Freitas, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e autora do livro Leitura e Escrita de Adolescentes na Internet e na Escola

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mídias sociais nos jogos de inverno 2010

A XXI olimpíada de inverno pode ser chamada também de “jogos sociais”, isso devido ao fato de que mais consumidores terão seus olhos grudados na tela do smartphone do que na TV. Alcançando os consumidores através das mídias sociais, essa olimpíada pode rivalizar com a da china em termos de atenção da audiência.


Patrocinadores

Coca-Cola – a empresa criou uma guerra virtual de bola de neve para os consumidores compartilharem nas mídias sociais. Ela também tem um iPhone app com a NBC, que toca sons de torcida, buzinas de ar e uma Coca-Cola que está sendo derramada. Além disso, a Coca-Cola patrocinou atletas que vão compartilhar via Twitter suas experiências.

Visa – “cerca de 40% dos seus fundos de marketing nas olimpíadas vão para o digital”, é o que diz Antonio Lucio, chefe de marketing. Foi criado um canal no Youtube onde é possível ver seis pontos olímpicos antes de irem ao ar, na TV.

McDonald’s – a rede de fast food  criou um game chamado “How Do You McNugget?” O primeiro a descobrir como atletas olímpicos comem McNugget pode ganhar uma viagem para dois para ver os jogos de 2012 em Londres.

GE – a empresa está usando as olimpíadas como uma “plataforma de lançamento” para seu maior esforço em mídia social – “um programa para uma melhor saúde”, diz Linda Boff, diretora global de marketing. Sob a Twitter tag “gohealthy”, a GE terá 25 experts twitando sobre como as pessoas podem ser mais saudáveis.


APPs
Se você é um dos  novos compradores do iPad da Apple, confira um aplicativo gratuito que muita gente está baixando, o NBC Olympics Gest. O app permite acompanhar a contagem de medalhas e atualizações sobre toda a ação de Vancouver e permitirá que os telespectadores acessem destaques em vídeo da maioria dos eventos. Além disso, você pode acompanhar o seu país favorito, esportes e atletas no Facebook e Twitter. Este aplicativo também pode ser baixado para o seu iPhone ou iPod Touch.



Bell, maior empresa de telecomunicações do Canadá e patrocinadora oficial dos jogos também lançou seu próprio aplicativo, que é direcionado aos participantes do evento. Usuários do Iphone podem adicionar o “game gadgets” na página do IGoogle, que também dispõe de medalhas, as programações da TV e notícias sobre jogos olímpicos.




Redes Sociais

Em conjunto com os jogos olímpicos de inverno, o The New York Times estará oferecendo recomendações para usuários do Foursquare sobre restaurantes, atrações, compras e vida noturna em Vancouver, Whistler e na cidade vizinha de Squamish. As dicas serão retiradas do Times’s travel e da cobertura de entretenimento.




TWITTER & FACEBOOK
Ambas as redes sociais estarão cobrindo os acontecimentos em Vancouver de perto e podem vir a ser uma fonte mais informativa até mesmo que a TV.
Com o Twitter atingindo mais de 23 milhões de hits e 1.2 bilhões de tweets por mês, sem dúvida terá um profundo impacto na audiência das olimpíadas de 2010.
Com esse intuito, o microblog lançou a “Verified Tweeting Olympians “, onde você pode pegar referências dos atletas que estão twitando em tempo real.



No Facebook, o Comitê Olímpico Internacional (COI) criou uma página para os jogos olímpicos, que já tem mais de 1,4 milhões de seguidores. A página possui recursos de atualizações, fotos e vídeos apresentados pelos atletas.



O Comitê Olímpico Internacional também está usando o Facebook para realizar um concurso de fotos entre os fãs, que premia com ingressos grátis para eventos,  e criou um Mini-Jogos Olímpicos em sua rede social.



Video
A rede canadense CTV estará fluindo cada momento dos jogos ao vivo em CTVolympics.ca. Telespectadores nos Estados Unidos pode sintonizar a NBCOlympics.com ou MSN.com, em ambos serão hospedadas mais de 400 horas de cobertura de eventos ao vivo, e 1.000 horas de on-demand e streaming  HD.

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terça-feira, 2 de março de 2010

Gerenciando projetos de modo ágil

Um dos grandes problemas enfrentados nas agências WEB de qualquer porte é com certeza o gerenciamento de projetos. Existem inúmeras formas de gerenciar, inclusive criadas internamente baseadas em seus próprios projetos e clientes.

A verdade é que não existem softwares 'simples de usar' que possam tornar o gerenciamento de um projeto ágil e fácil. O softwares muitas vezes são tão complicados quanto o método em que se é baseado.

Diversidade existe, o que falta é simplicidade. O gerenciamento de projetos, principalmente projetos simples, tornam as tarefas árduas e demoradas. Muitas vezes mais do que o necessário para um projeto de pouco prazo. De fato, o sistema empregado particularmente nas empresas atendem as diretrizes da empresa ou do projeto.

Não há como especificar uma metodologia de gerenciamento para uma empresa, mas sim para cada projeto. A metodologia deve ser empregada de acordo com o projeto em desenvolvimento, baseando-se em diversos fatores como: prazo determinado, número de integrantes na equipe responsável e complexidade do projeto.

Confira algumas metologias para gerência de projetos:
Fonte: Blog Internet em Debate

F5 MARÇO - A Comunicação Digital no Ponto de Venda


A ABRADi-RS abre seu calendário de eventos de 2010 abordando um tema que interessa a todo o mercado varejista: o uso de meios de comunicação digital nos pontos de venda. 

Também chamadas de "out of home", essas novas mídias já são realidade em muitos países - e seu uso cresce a passos largos no Brasil. Tudo em nome de um novo consumidor, muito mais exigente, que busca experiências diferenciadas, informações relevantes e interatividade também no momento da compra.

Venha debater as oportunidades, tendências e tecnologias deste novo mercado e conhecer práticas bem-sucedidas de empresas líderes em seus segmentos. Participe!

Convidados


telefonica_logoErico Bueno                                                 Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e com cursos na Universidade do Texas. Erico Bueno tem mais de dez anos de experiência em tecnologia e inovação. Em sua vida profissional já passou por Microsoft, Banco Santander e diversas empresas da área de telecom. Na Telefônica, é responsável pela gestão da tecnologia voltada à comunicação nos pontos de venda da empresa.



lojavivo
Case                                                                   Loja Conceito da VIVO no Morumbi Shopping - São Paulo/SP




Data e Local



Dia 09 de março, às 20h | Espaço de Eventos da FNAC - BarraShoppingSul(Entrada G - Avenida Diário de Notícias, 300, Cristal)




Inscrições


Evento gratuito. Inscrições limitadas através do email abradirs@abradirs.com.br



ABRADi-RS | Rua Felipe Neri, 447 | sala 401 | CEP 90440-150 | Porto Alegre | RS | Tel: 51 3061.8774 | www.abradi-rs.com.br

Novas Tecnologias para a Comunicação

A presença de telefonia celular embutida em quase todos os novos aparelhos como net e notebooks, e-readers e MIDs foi uma das tendências apontadas na Consumer Eletronics Show (CES-2010), realizada em janeiro nos Estados Unidos.

Aos recentes avanços da TV digital e dos monitores iluminados por LCD (liquid crystal display) se somou a TV-3D, apresentada na feira. Outra novidade do mega evento foram os tablets com seus excelentes recursos de navegabilidade. Essas “tábuas” de inovação juntam as funções dos computadores e dos smartphones em uma amigável plataforma.

Bem mais do que moda tecnológica os dispositivos móveis vem ao encontro do volumoso aumento do tráfego de dados e da necessidade de informar e compartilhar conhecimento. Estudo recente, do Morgan Stanley, mostra que o tráfego de dados nas redes móveis, deve crescer mais de 50 vezes até 2013. E esses novos aparelhos podem facilitar a vida de quem quer aprimorar a comunicação.

Poucos dias depois da CES a Apple anunciou a chegada ao mercado do iPad, seu primeiro computador em formato de prancheta digital. O produto une computador, videogame, tocador de música e vídeo e, ainda, leitor de livro digital (a mesma função do exitoso Kindle, da Amazon)

Com o jeitão do iPhone - que se torna modelo padrão no mercado global - os novos gadgets em suas telas móveis, possibilidade de ler livros, ouvir música, jogar games, navegar na Web, assistir vídeos, “blogar” ou “twittar”, fornecem interatividade jamais vista. E tudo isso com mobilidade, sem cordão umbilical, apenas com conexões Bluetooth. Os tablets, de maneira geral, acenam para uma bem sucedida transposição do impresso para o eletrônico ao prover interação. Com dedo na tela pode-se “folhear” e mover páginas com certa sensação tátil e visual. Mas, as vantagens também estão na velocidade de acesso, personalização e interação permitidas.

Junto a essas novidades tecnológicas aumenta a percepção de que é preciso agregar novas abordagens e meios interativos nas ações da comunicação organizacional. Ao menos para os trabalhadores que têm acesso a essas tecnologias (já são 178 milhões de aparelhos celulares no país e quase 68 milhões os internautas brasileiros) os novos aparelhos e formas de acesso geram outros padrões de navegabilidade e interatividade. Esses fatores, se bem utilizados, podem ser trunfos na melhoria da audiência interna e da comunicação organizacional.

Hoje quase todo produto cultural ou de entretenimento tem intenso trânsito multimídia, com seus conteúdos migrando entre vários suportes. O livro vira cinema, DVDs, BluRays, jogos, CDs áudio, HQs, nova versão de livros etc. Quem gosta de um produto quer desfrutar de seu convívio nos diferentes suportes mediáticos para reiterar a experiência de seu convívio nas diferentes mídias. O jornalista David Denby, da The New Yorker, cunhou o termo agnóstico da plataforma, para a geração que não vê diferença em assistir a um vídeo / filme no cinema, na TV, tela do computador ou no celular.

Claro que nas demandas hi-tech não basta apenas tecnologia. A profusão de telas espalhadas pelas empresas não significa modernidade nem melhoria da comunicação. A ela tem que se somar facilidade de acesso aos conteúdos e a criação da tal mão dupla. Só assim haverá interação, participação e audiência.

Como um significativo número de empresas brasileiras não está satisfeita com a sua comunicação e algumas caminham para abolir parte das publicações internas - seja em função de cortes de custos ou da diminuição de descartes e / ou da política de sustentabilidade - é certo que é preciso viabilizar outros meios e formas de se comunicar.

Cada vez mais as empresas terão funcionários blogers, com grande adesão às redes sociais, abertos às novas idéias e adeptos da interação. Para se comunicar com eles é preciso conhecer as novas plataformas e o que vem por ai. E, sobretudo, estar preparado para inovar nos meios e nos conteúdos da comunicação.

Autor:
Marcos Ernesto Rogatto
marcos@vistamultimidia.com.br


Marcos Ernesto Rogatto é jornalista e trabalhou na Revista Veja e TV Globo São Paulo. Atualmente é diretor da produtora Vista Multimídia. É formado pela PUC Campinas, cursou Ciências Sociais na Unicamp e fez Mestrado em Multimeios também na Unicamp. Foi colaborador do jornal Gazeta Mercantil e mantém o Blog Vista Multimídia sobre Comunicação e Marketing


Fonte: Aberje

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