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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Do ICQ vieste, ao ICQ retornarás





*Alerta: texto com trechos autobiográficos; a parte nerd está logo após a 2ª figura*

Olá, PessoALL, tudo bem?

Há poucos dias pensei no ICQ. Sou um tantinho Old School para algumas coisas e bateu uma nostalgia legal. Confesso que fiquei surpresa com o retorno do ICQ (e com a coincidência de ter pensado nele poucos dias atrás) e se li alguma notícia sobre a sua volta, passou batido.

O ICQ surgiu em 1996. Eu, com meus 12 anos na época, achava aquilo ultra mega hiper master blaster fantástico. Como a conexão era discada, era um parto ficar online. Ou acessava meu zipmail ou entrava no ICQ, não tinha tempo suficiente para os dois. Eu olhava para aquela "florzinha girando" (na verdade era, como ainda é hoje, uma pétala girando) como um cachorro encara o galeto na padaria. Eu lembro que rezava para conectar, fazia até carinho no monitor, falando baixinho: "vai, conecta, por favoooor". Quando a buzina soava, era só alegria. Momento epifânico. Sou um ser online pensante!

Eis que alguém mandava uma mensagem: "Oh-Ow"! Era incrível demais imaginar que a outra pessoa estava em sua casa, da mesma forma que eu, vidrada na telinha do monitor, e o melhor: querendo falar CO-MI-GO! Eu sentia que era a pessoa mais importante do mundo. Era uma realidade muito diferente, tanto para a época quanto para uma menina de 12 anos, que até então tinha como única diversão andar de patins no play, esfolando o joelho dia sim, dia também.

E quando alguém enviava algum arquivo pelo ICQ? Geralmente fotos... Eram fotos escaneadas, que vinham no cantinho de uma folha A4 (meus amigos não tinham noção do recurso crop) e os arquivos eram IMENSOS.

Na maioria das vezes, a conexão caía no meio do papo. Era meu pai ou minha mãe tentando usar o telefone (motivo de brigas acaloradas em casa).

Não consigo lembrar ao certo do momento em que abandonei o ICQ. Nem para onde fui depois dele. Só sei que o abandonei.




Eis que, num mundo dominado pelas redes sociais, ele ressurge das cinzas.
O novo ICQ, hoje propriedade da AOL, tem como mote a INTERATIVIDADE.

O ICQ 7.0 reúne todas as interações sociais da web. Estamos falando de twitter, facebook, youtube, flickr, digg, delicious, etc. Isso quer dizer que você não precisa mais abrir várias abas em seu navegador. Basta instalar o ICQ 7.0, configurar as integrações é TCHAAAAN, tá tudo lá.

Além disso, uma vez que você atualiza seu status no ICQ, todas as suas redes sociais são atualizadas e fazem a mesma publicação.
Para garantir que você não perde nada, o novo ICQ também possui uma aba de atualizações e feeds de amigos em tempo real.

Quer saber, bullet time. Vou listar os novos atributos de uma vez:
  • Feeds de Amigos: Visualize as atualizações dos seus amigos de forma real-time em uma das abas do ICQ;
  • Caixa de Status: Ao atualizar sua caixa de status, seu twitter e facebook também são atualizados;
  • Minhas Notificações: Aqui você visualiza todos os comentários e respostas das suas atualizações;
  • Compartilhamento de imagens: abaixo


  • Perfil: Mais abrangente, acolhe seus dados pessoais, fotos, e permite a configuração das suas atualizações;
  • Importação dos contatos: A partir de outros serviços como redes sociais, emails e comunicadores instantâneos, é possível ampliar sua lista de contatos do ICQ.
  • Lista de Contatos: A cada update de seus amigos, um ícone da rede social atualizada aparecerá ao lado do nome e imagem de exibição
  • Guia SMS: Ainda um pouco limitado, o recurso promete a comunicação entre celular e ICQ.
Achei muito interessante a sacada do novo ICQ: é uma reunião dos principais conceitos da social web em uma única plataforma.

Gostaram?

Obs.1: Como uma boa cyber fifi, ouvi dizer por aí que a AOL talvez queira vender o ICQ. Possíveis interessados: Google e Skype.

Obs.2: Alguma pergunta? Use o campo de comentários abaixo ou pergunte aqui.

That's all, Folks!

Fonte: Imasters

Autor:
Marcela Daniotti é graduada em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Cásper Líbero e especializada em Gestão de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Hoje atua na CLM Software como analista de marketing.

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